De acordo com o Monitor de Tendências de Investimento da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês), o Investimento Estrangeiro Direto (IED) teve forte recuperação em 2021. A alta de 77%, para cerca de US$ 1,65 trilhão (R$ 9,07 trilhões), superou o nível pré-pandemia. No Brasil, o IED mais que dobrou no ano passado, chegando a US$ 58 bilhões (R$ 318,8 bilhões).

Apesar do avanço, o IED no Brasil não voltou ao patamar pré-covid 19, em razão do patamar baixo em 2020. Nas economias desenvolvidas, o IED atingiu cerca de US$ 777 bilhões (R$ 4,27 trilhões) – três vezes o nível de 2020. Os financiamentos internacionais de projetos aumentaram 53% em número e 91% em valor, com grandes altas na maior parte dos países ricos, na Ásia e na América Latina e Caribe.

“A recuperação dos fluxos de investimento para os países em desenvolvimento é encorajadora, mas a estagnação de novos investimentos nos países menos desenvolvidos em indústrias importantes e setores-chave, como eletricidade, alimentos ou saúde, é motivo de preocupação”, disse a secretária-geral da Unctad, Rebeca Grynspan.

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