colunistas@tecnopress-editora.com.br
A pele é o único órgão do corpo humano que sofre dois tipos de envelhecimento: o cronológico intrínseco e o fotoenvelhecimento ou extrínseco.
O primeiro é regido pelo relógio biológico, havendo mudanças genéticas, químicas e hormonais. O segundo é causado pela exposição cumulativa à radiação solar. Há diferenças marcantes entre o envelhecimento intrínseco e o fotoenvelhecimento, que são coerentes com as alterações bioquímicas e moleculares.
No envelhecimento ocasionado pela idade, a textura da pele é lisa, homogênea e suave, com atrofia da epiderme e da derme, menor número de manchas e discreta formação de rugas. No fotoenvelhecimento, a superfície da cútis é áspera, nodular, espessada e com inúmeras manchas e rugas profundas bem demarcadas.
A luz solar, por meio dos comprimentos de onda UVA e UVB, causa danos progressivos às várias estruturas da pele, como: DNA, queratinócitos, melanócitos, vasos, fibras, glândulas, entre outras. A agressão crônica e progressiva vai acumulando-se até se tornar perceptível em forma de manchas, rugas, flacidez e câncer de pele.
A proteção solar é essencial para preservar a pele e prevenir o envelhecimento, já que a radiação ultravioleta é responsável por cerca de 80 a 90% do envelhecimento observado na pele.
A fotoproteção solar constitui importante medida para prevenir e tratar o envelhecimento cutâneo. Ela deve ser iniciada na infância, sendo necessário realizar a educação da criança, em relação aos horários indicados de exposição, que desde essa fase da vida deve evitar o Sol entre as 10 e as 15 horas, nas situações de exposição intensa.
O fotoprotetor deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada 2 horas. Além disso, roupas e chapéus também devem fazer parte da proteção. O filtro solar deve ser passado em toda a superfície cutânea, numa quantidade equivalente a 2 mg/cm2.
Existem dois tipos de filtros solares: o filtro químico e o filtro físico. O primeiro interage quimicamente com a radiação ultravioleta e a transforma em calor. O segundo protege por meio de uma barreira que promove a reflexão dos raios ultravioleta.
Os produtos cosméticos com filtro também podem ter outros princípios ativos, como hidratantes, vitaminas, antioxidantes e clareadores. Hoje, também vale salientar o papel dos reparadores celulares, pois também desempenham papel importante na fotoproteção, corrigindo alterações do DNA.
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo de todas as células dos organismos vivos, cuja principal função é armazenar a informação necessária para a síntese de moléculas celulares. O DNA abriga todas as informações do código genético.
A radiação UV pode também danificar o DNA por causa de sua interação direta com os ácidos nucleicos, ou indiretamente por meio de espécies reativas do oxigênio (ROS), as quais foram previamente afetadas pela radiação. Essas mesmas espécies podem ser geradas de forma extrínseca, por meio da absorção da radiação UV na pele. A geração de ROS também ocorre durante o metabolismo celular oxidante, que leva à oxidação de bases nitrogenadas, normalmente guaninas, podendo resultar em mutações. Sendo assim, essas mutações podem ocorrer independentemente da exposição solar. Além da oxidação da guanina, mais frequentemente ocorre a formação de dímeros de ciclobutano pirimidina (CPO), formados pela absorção direta de fótons de UV sem intermediário de ROS. A formação desses dímeros por meio de uma reação fotoquímica ocorre em frações de segundo e não pode ser interrompida por antioxidantes, pois não gera radicais livres.
Os danos ao DNA causados pela radiação UV levam à ativação de novos genes e à liberação de sinais de estresse, incluindo a interleucina (IL-1), o fator de necrose tumoral alfa (TNF) e o IL-10, que também ativam novos genes. Essas citocinas liberadas agem na própria célula e em células distantes. Entre os genes que são ativados há aqueles para as metaloproteases-1 (MMP-1) que degradam o colágeno. O efeito é a degradação do colágeno, uma das marcas da pele fotoenvelhecida. Os filtros solares podem prevenir parte do dano ao DNA, mas não podem evitá-lo completamente.
As endonucleases são enzimas que atuam reconhecendo sequências de pares de bases específicas em moléculas de DNA com mutações, clivando-as nesses pontos. São altamente específicas: cada tipo de enzima reconhece e corta apenas determinada sequência de nucleotídeo.
Um mecanismo importante de defesa é denominado “reparo por excisão de nucleotídeos” ou NER (em inglês, nucleotide excision repair). Esse mecanismo fisiológico permite a remoção de mutações ocorridas no DNA, que são causadas pela exposição à radiação UV relacionadas à criação de dímeros de timina.
Dessa forma, produtos com enzimas, como as endonucleases, corrigem danos celulares causados pelo Sol (RUV) que não tenham sido evitados com o uso do filtro solar.
Essas formulações completam a capacidade de o produto proteger a pele, evitam o fotoenvelhecimento e o câncer de pele.
A Sport Eyelash Máscara, lançamento da Pink Cheeks, proporciona um...
A marca Francis, da Flora, apresenta uma linha de desodorantes antitranspirantes...
A Natura anunciou recentemente o lançamento do primeiro concentrado para ...
A Gaab Wellness, marca de beleza e bem-estar fundada pela empresá...
Pensada especialmente para o cuidado dos cabelos lisos infantis, a linha Novex L...
A família de produtos Match, do Boticário, lança a linha Ma...
A Nars Cosmetics apresenta o Powermatte High-Intensity Lip Pencil, um batom em f...
A linha Natura Luna amplia o portfólio com a chegada de Luna Ousadia, f...
A Ricca apresenta sua primeira linha de cremes hidratantes para as mãos...
A Giovanna Baby apresenta a sua nova linha de esmaltes. Composta por 18 ...
Com três temporada lançadas na Netflix, a série Emily in Par...