Direito do Consumidor

Saber usar para nunca faltar!

Janeiro/Fevereiro 2008

Cristiane M Santos

colunistas@tecnopress-editora.com.br

Cristiane M Santos

Talvez uma das maiores preocupações que o ano de 2007 nos deixou foi o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) – órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) – que revelou a grande preocupação que devemos ter com o aquecimento global do Planeta.

De acordo com esse relatório, o aumento da temperatura trará conseqüências desastrosas para o ecossistema, como aumento dos níveis de oceanos, inundações, ciclones mais violentos, ondas de calor mais freqüentes, entre outras.

Além da preocupação com as possíveis conseqüências ambientais, esse fato também interfere no modelo de desenvolvimento econômico adotado por muitos países – principalmente no desenvolvimento de países emergentes - e no padrão de consumo, exigindo postura mais consciente e responsável por parte dos consumidores.

Segundo o relatório, o Brasil é o quarto maior emissor de gases provocadores do efeito estufa, mais de 62% da taxa de gases emitidos é proveniente do desmatamento das florestas tropicais, principalmente a Amazônia.

Este cenário catastrófico revelou ao mundo que é imprescindível mudar nossas ações e modelos adotados para preservar o Planeta para as gerações futuras.

Assim, se deve adotar políticas para conciliar o crescimento econômico com a manutenção do equilíbrio com o meio ambiente.

Também é hora de resgatar, destacar e pôr em prática o conceito de consumo sustentável – proveniente do termo “desenvolvimento sustentável”.

O “consumo sustentável” poderia ser definido como uma forma de atender às necessidades de consumo de produtos e serviços da geração atual, sem prejudicar às futuras nem ao meio ambiente.

Através de ações simples, cada indivíduo pode contribuir com a preservação dos bens mais ricos que dispomos e amenizar as conseqüências que põem em risco a manutenção da vida em nosso Planeta.

O Ministério do Meio Ambiente em parceria com o IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor) elaborou um “guia de boas práticas para o consumo sustentável” no qual algumas dicas são destacadas a seguir:

- Evitar banhos em horário de “pico” (18:00-20:30 h) e muito demorados

- Não deixar a torneira aberta quando escovar os dentes ou fazer a barba

- Instalar torneiras com aerador (dá a sensação de maior vazão de água, mas faz exatamente o contrário)

- Só utilizar máquina de lavar louça quando esta estiver com a capacidade total preenchida

- Usar a máquina de lavar roupa com a carga máxima e evitar excesso de sabão para não precisar de mais enxágüe

- Dar preferência a lâmpadas fluorescentes, compactas ou circulares e evitar acender lâmpadas durante o dia, aproveitando melhor a luz do sol

- Ar condicionado: na hora da compra, escolher um modelo adequado ao tamanho do ambiente em que será utilizado e dar preferência a aparelhos com controle automático de temperatura e às marcas de maior eficiência, segundo o selo Procel

- Dar preferência a produtos livres de agrotóxicos

- Evitar desperdício de alimentos. Para isso comprar e cozinhar apenas o necessário

- Não jogar lixo nenhum na rua

- Levar sacola própria para fazer suas compras, evitando pegar as sacolas plásticas fornecidas em supermercados

- Escolher produtos que utilizem pouca embalagem ou que tenham embalagens reutilizáveis ou recicláveis

- Separar o lixo e encaminhar os produtos para reciclagem - Utilizar os dois lados da folha de papel para escrever, rascunhar ou imprimir

Se adotarmos essas medidas podemos colaborar com o meio ambiente. Vamos fazer a nossa parte!



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