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Toda vez que se fala em produtos, cosméticos ou cabelos étnicos pensa-se quase que imediatamente em uma parcela da população afro-descendente, da raça negra. É bom lembrar que, até mesmo na raça negra há diferenças étnicas: os negros da costa oeste da África, trazidos ao Brasil quando da escravidão têm diferenças marcantes comparados aos da costa leste africana e os da Oceania (aborígenes da Austrália).
Mas, quando se fala em étnico dever-se-ia pensar em grupamentos raciais diversos, especialmente quando se trata de cabelos, e mais, quando se fala de cabelos e de Brasil ao mesmo tempo.
Devemos lembrar sempre que o Brasil é o país onde existe uma miscigenação muito grande e, a título de exemplo, é onde se encontra a maior comunidade de japoneses fora do Japão.
Aqui temos todas as raças e nacionalidades do mundo reunidas no mesmo solo, o que dá ao nosso país uma característica praticamente única. É um verdadeiro caldeirão de misturas raciais, chegandose até ao exagero de se dizer que deveria haver uma “raça brasileira”!
Portanto, ao estudar cientificamente ou de maneira mercadológica o assunto cabelos, temos de levar em consideração essas particularidades.
Para começar sabemos, após os estudos do genoma humano, que são oito pares de genes que manejam os cabelos. Imagine a variedade de combinações que poderemos ter quando temos ascendentes tão diversificados.
A forma – anatomia – e as qualidades – fisiologia – dos cabelos dos brasileiros está estritamente ligada a estes genes e, assim, poderemos ter uma gama enorme de formas e tipos de cabelos.
Mas o que diferencia, basicamente, os três grandes grupos raciais: os brancos, com cabelos denominados caucasóides, os amarelos com cabelos mongolóides e os negros com cabelos negróides?
Visualmente, a forma dos cabelos mongolóides nos dá o primeiro indício: a sua haste é lisa e “escorrida”, revelando que deve haver alguma estrutura interna a determinar essa característica. E realmente há. Na região do córtex do cabelo temos a distribuição da queratina e de suas porções orto e paracorticais distribuídas de forma que bem homogêneas, não havendo supremacia de nenhuma delas, o que faz com que um corte transversal na haste de um cabelo asiático resulte numa circunferência.
Nos cabelos dos caucasianos esta distribuição está presente de forma irregular, perdendo a fase paracortical - o poder de dureza, que faz os cabelos lisos ao ceder espaço para a fase orto se tornarem encaracolados.
Nos negros este processo é totalmente irregular, pendendo para a fase orto o que torna o corte transversal totalmente elíptico, dando a característica clássica dos cabelos negróides.
Com relação à fisiologia, a produção de lipídeos que estão apostos aos cabelos também sofre estas diferenças étnicas. Sabe-se hoje que existe produção de lipídeos na própria haste dos cabelos e não apenas na glândula sebácea, o que faz grande diferença na hora de se pensar em produtos para cada grupamento étnico, especialmente no Brasil.
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