colunistas@tecnopress-editora.com.br
Essa é uma palavra estranha! Realmente ela nem existe nos nossos dicionários, pois foi criada a partir de outras duas: genética e tricologia. Esta última todos conhecemos, é o estudo dos pelos e cabelos. E genética, segundo os estudiosos, é a área da biologia que estuda a hereditariedade, ou seja, como as caracterÃsticas de um organismo são transmitidas para seus descendentes. Além disso, ela também analisa os genes, que são partes do DNA, e as funções que eles desempenham.
A genética ajuda a mapear as doenças e seu tratamento. Alguns de seus conceitos básicos são:
- DNA: molécula de ácido desoxirribonucleico que carrega toda a informação genética de um organismo.
- Cromossomo: uma molécula de DNA condensada, enrolada em proteÃnas.
- Gene: segmento de DNA localizado em locais especÃficos dos cromossomos, responsável pela determinação da sÃntese proteica.
- Lócus: é a posição que o gene ocupa no cromossomo.
- Alelos: são genes que ocupam o mesmo lócus no par de cromossomos homólogos.
- CaracterÃstica dominante: é a caracterÃstica que necessita de apenas um gene para se manifestar. Nesse caso, se manifestará mesmo que o gene seja heterozigoto.
- CaracterÃstica recessiva: é a caracterÃstica que necessita de dois genes para se manifestar. Nesse caso, se manifestará somente na homozigose.
- Cromossomos sexuais: cromossomos X (feminino) e Y (masculino) em humanos, que estão relacionados à determinação do sexo.
- Cromossomos homólogos: os cromossomos contêm o mesmo conjunto de lócus, porém não são cópias um do outro.
- Diploide: é o número de cromossomos encontrados nas células somáticas.
- Haploide: número de cromossomos presentes em um gameta, com apenas um membro de cada par cromossômico.
- Genoma: sequência completa do DNA contendo todas as informações genéticas de um indivÃduo.
- Genótipo: é a composição genética de um organismo.
- Fenótipo: é a manifestação externa do genótipo, porém pode ser influenciada pelo ambiente.
- Heterozigoto: o indivÃduo que possui alelos diferentes em um mesmo lócus.
- Homozigoto: o indivÃduo que possui alelos iguais em um mesmo lócus
CaracterÃsticas como cor, espessura, forma, flexibilidade do fio e quantidade de queratina no cabelo variam entre as diferentes pessoas, e essas caracterÃsticas são influenciadas por inúmeras variações genéticas presentes no DNA.
A cor do cabelo é dada pela melanina depositada no fio, um pigmento natural produzido por células especÃficas chamadas melanócitos. Existem dois tipos de melanina: a eumelanina (cor preta-marrom) e a feomelanina (cor amarela-vermelha). A concentração e a proporção das diferentes moléculas de melanina ao longo do fio são responsáveis por grande parte da variação na cor de cabelo, indo dos fios pretos/castanhos aos loiros/vermelhos. Cabelos pretos e castanhos têm grande e moderada quantidade de eumelanina, respectivamente, enquanto cabelos loiros têm pouca quantidade desse pigmento.
Já nos cabelos ruivos predomina a feomelanina, com pequenas quantidades de eumelanina.
Um dos genes mais estudados que influencia na cor de cabelo é o MCR1. Esse gene controla o tipo de melanina que será produzida pelo melanócito. Quando esse gene está ativo, a produção de eumelanina pelo melanócito é maior; já quando ele está inativo, a produção de feomelanina é maior.
Além disso, esse é apenas um dos genes que determinam a cor de cabelo. Existem outros que interferem justamente na ação que a proteÃna produzida pelo gene MCR1 faz. Assim, a cor do cabelo é resultado também da interação de vários genes.
É natural que, conforme envelhecemos, os melanócitos diminuam a produção de melanina, o que faz com que o fio se torne branco ou acinzentado, podendo ser assim em todo o seu comprimento ou apenas em uma parte.
Quanto aos genes relacionados ao embranquecimento dos fios, cientistas têm pistas e genes candidatos, como aqueles que promovem o embranquecimento precoce e genes que desencadeiam a diminuição da pigmentação do fio.
E a calvÃcie é genética? Sim, fatores genéticos são uma das causas da calvÃcie, além do uso de medicamentos, anomalias na estrutura que forma o cabelo, estresse e outros fatores. O que sabemos hoje é que a calvÃcie tem um tipo de relação genética chamado de herança poligênica, em que estão envolvidos vários genes no processo. Assim, não podemos dizer que o culpado pela calvÃcie seja apenas o pai ou a mãe.
A sÃndrome do cabelo impenteável é mais do que apenas um cabelo difÃcil. Como o próprio nome sugere, é o cabelo que se destaca em todos os ângulos, tornando quase impossÃvel domar e muito menos pentear. Geralmente, começa em crianças entre as idades de 3 meses e 12 anos e é caracterizada por cabelos crespos loiro palha ou loiro prateado.
A variação humana na aparência, inclusive no cabelo, é resultado de muitas pequenas variações em nossos genes na população global. Quando ocorre uma mutação em um gene, à s vezes isso leva a uma mudança na função da proteÃna. Se essa proteÃna estiver no folÃculo piloso, é mais do que provável que o cabelo pareça diferente. Então pode ser castanho, loiro, cacheado, grosso, liso, ruivo ou até careca.
A Verdi Natural traz ao mercado o Sérum Facial de Vitamina C. Liv...
A Authentic Beauty Concept apresenta o Hand and Hair Cream, um creme hidratante ...
A Natura traz ao mercado a linha Tododia Jambo Rosa e Flor de Caju. A novidade &...
A Shiseido apresenta as bases Synchro Skin Self-Refreshing e Synchro Ski...