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Me inspirei para escrever esta coluna em uma recente visita ao apartamento de uma amiga. Agora que estamos recuperando alguma normalidade, é interessante ver como os consumidores estão adotando as novas tendências. Minha amiga produz muita comida que consome em sua varanda, que tem uma bela vista das montanhas andinas em Bogotá.
O BBVA publicou recentemente uma nota interessante, na qual menciona que a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável quer evitar a geração de resíduos por meio de quatro estratégias: prevenção, redução, reciclagem e reutilização. Esses fatos estão impulsionando a tendência DIY (Do It Yourself) globalmente e em muitos tipos de indústria, incluindo a de cosméticos. Como bem sabemos, a economia circular é tendência em beleza e cosméticos. Ago- ra, reciclar, reutilizar e reduzir resíduos estão entre os novos objetivos da nossa indústria. A seguir, veremos algumas das tendências mais interessantes desse conceito.
DIY market: 81% do mercado mundial da indústria de DIY está concentrado em 8 países. Os principais players do mercado mundial são Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão, Austrália, Itália, França e Alemanha. O Reino Unido, a França e a Alemanha representam 50% do mercado europeu de DIY.
DIY on-line coach: A pandemia veio de uma hora para outra e vimos salões fechando em todos os lugares. Fomos forçados a nos tornar nossos próprios cabeleireiros, esteticis- tas, coloristas e dermatologistas durante a noite e em nossas próprias casas. Agora temos a ajuda de consultores on-line que aconselham os consumidores com os seus procedimentos de DIY.
Localism – Pensar globalmente, consumir localmente: Há consumidores interessados em promover a identidade local, aproveitando os recursos disponíveis na área e evitando as emissões de CO2 dos transportes ou reduzindo a procura de energia.
DIY masks: Essa tendência também tem a ver com a ten- dência beauty snacking. Um tipo de máscara que está na moda são as rubber masks. São produtos em pó, que o consumidor pode usar para criar diferentes tipos de máscaras com água ou com soluções que podem fazer em casa. Recentemente, o Euromonitor publicou que 41% dos consumidores globais de produtos de beleza usam um produto caseiro mensalmente. Os dados mostram que as buscas por máscaras caseiras aumentaram 233% e o termo “facial em casa” cresceu 115%.
Imagination: A Foreo lançou a Imagination há alguns meses. Trata-se da primeira e única base de máscara caseira do mundo. Esta fórmula funciona como a base perfeita para máscaras caseiras, e agora os consumidores podem aproveitar ao máximo os ingredientes frescos e naturais da cozinha. Eles indicam que são necessários três passos simples: imaginar, misturar e aplicar.
Homemade cosmetics: Essa é uma tendência controversa que estamos começando a ver com mais frequência nas mídias sociais. Os cosméticos caseiros podem trazer muitos benefí- cios para as pessoas que têm tempo e vontade de criar seus próprios produtos de beleza, porém, deve haver ciência de que a qualidade nunca será igual à dos produtos comercializados pelas marcas de cosméticos (prazo de validade é muito curto, há muitas limitações e riscos).
DIYers: Esse termo está na moda e se refere a pessoas que gostam do conceito DIY. Os millennials lideram esse segmento de consumo. Essa tendência aumentou porque os consumidores consideram as rotas DIY em beleza e cosméticos como uma ótima ferramenta para aliviar e tratar o estresse, que aumentou drasticamente devido à pandemia.
DIY tech: A tecnologia já está disponível para você fazer isso sozinho. Os consumidores agora podem criar dispositivos wearables, que podem trazer notícias, atualizações e até mesmo indicar sua frequência cardíaca.
A varanda da princesa: Cuidar do nosso corpo começa com escolhas certas na hora de nos alimentarmos. A nova moda é criar verdadeiras fazendas de comida urbana DIY nas varandas dos apartamentos. As pessoas estão interessadas em cultivar o que comem e o que aplicam à sua pele.
Moda circular: Esse conceito está em alta por diversos motivos: a necessidade de os consumidores apoiarem a eco- nomia circular, a crise social gerada pela pandemia e a busca por conceitos inovadores.
Manscaping: Essa tendência impulsionou o conceito DIY na cosmética masculina. 67% dos homens realizaram atividades de depilação, incluindo a área íntima. A manicure em casa para homens também teve um forte aumento nos últimos dois anos.
DIY is fun: A Mintel publicou recentemente um relatório sobre atitudes em relação às rotinas de beleza e higiene. Nele, indica que marcas de produtos de limpeza, como sabonetes e limpadores faciais, estão tornando a experiência DIY divertida, lúdica e desestressante.
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