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A água da rainha da Hungria é considerada a primeira água de colônia da história. Esse alcoolato de alecrim foi criado em 1380 para a esposa do rei da Hungria, Elizabeth da Polônia. Diz a lenda que essa aqua mirabilis ajudou a preservar sua beleza e que com 72 anos ela seduziu o príncipe da Polônia, que tinha 20 anos. Mas isso é simplesmente uma fake news. A confusão se deve ao fato de que, quando seu fi lho, Luís da Hungria, se tornou rei da Polônia, ele nomeou sua mãe regente da Polônia!
Mas, talvez devido a essa fake news, a água da rainha da Hungria começou a ser usada em varias cortes europeias a partir de então. Na época, também se atribuía a essa água de colônia poderes estimulantes, estéticos e terapêuticos, como cura de reumatismo, palpitações cardíacas, peste, obstrução hepática, icterícia, zumbido nos ouvidos ou dor abdominal, tudo isso, o que aumentou seu sucesso. Em 1695, o perfumista italiano Paolo Feminis, estabelecido na cidade alemã de Colônia (daí o nome genérico do produto), comercializou a água da Rainha da Hungria com o nome de Acqua Mirabilis. Seu sucessor, Giovani Maria Farina, modifi cou sua fórmula acrescentando à Acqua Mirabilis notas cítricas, hesperídicas. No século 18 houve o desenvolvimento de muitas águas de colônia, diferentemente do século 17, no qual a preferência era pelas notas fl orais pesadas para cobrirem os fortes odores corporais devido ao suor abundante que ocorria sob as vestimentas da época e à falta de higiene. Hoje, tanto a l’eau de la reine de Hongrie, de Fragonard e Caudalie, como a água de colônia 4711, de Muelhens, continuam sendo comercializadas e há muitas outras marcas de água de colônia. Como explicar esse sucesso tão duradouro?
As águas de colônia são fragrâncias leves (nelas, a concentração de álcool não passa de 5% a 6%), com notas de cabeça hesperídicas (essência de bergamota, lima, limão, neroli, etc.), aromáticas e herbais no coração (óleo essencial de lavanda, alecrim, manjericão, verbena) e ambaradas no fundo, que transmitem frescor e limpeza e são usadas tanto por mulheres como homens, adultos e crianças, a toda hora do dia ou da noite. Isso faz das águas de colônia um produto universal e ele existe em todas as regiões do mundo.
Desde o início da indústria da perfumaria no Brasil, a água de colônia sempre foi muito popular devido à tradicional preferência dos brasileiros por fragrâncias leves que transmitem frescor e limpeza. Há uma água de colônia que faz parte do patrimônio olfativo do país: a Seiva de Alfazema, lançada no mercado em 1943 e que continua fazendo enorme sucesso nas prateleiras. É interessante ler em blogs como as virtudes de Seiva de Alfazema continuam a ser tão apreciadas hoje. São exemplos de frases de pessoas que comentaram sobre essa água de colônia: Adoro Seiva de Alfazema, gosto de usar pra dormir, me acalma, me sinto em paz.
Finalmente, deixo aqui uma ideia: que tal vocês, empresas, lançarem no mercado brasileiro uma gama de águas de colônia? Afi nal, o Brasil é o maior produtor do mundo de essências cítricas. E, se vocês precisarem de assessoria para o desenvolvimento das fragrâncias, a Fragrances & Fonctions está a sua disposição.
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