matéria publicada na revista Cosmetics & Toiletries Brasil, Mar/Abr de 2023, Vol. 35 Nº2 (pág 7 a 13)
Materiais recicláveis, reutilizáveis e compostáveis estão cada vez mais presentes no universo das embalagens. O investimento de empresas do setor em alternativas sustentáveis é parte de um escopo de iniciativas que abrange metas a serem cumpridas nos próximos anos, em consonância com compromissos ambientais. Esses novos compostos demandam menos água e energia no processo de fabricação e têm impacto reduzido no meio ambiente após o descarte.
Fibra de coco, bambu, cana-de-açúcar e subprodutos da madeira são alguns dos materiais usados nessas novas embalagens, utilizadas por empresas de portes variados e que também chegam ao mercado de luxo. Uma vertente relevante nesse cenário é o crescimento de lançamentos com refil, bem como as opções recarregáveis e os programas de logística reversa que envolvem o consumidor no processo, ao incentivar o descarte correto.
Segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, publicados pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração de resíduos sólidos no país saltou de 66,7 milhões de toneladas em 2010 para 79,1 milhões em 2019.
O mesmo estudo informa que cada brasileiro produz, em média, 379,2 quilos de lixo por ano, o que corresponde a mais de 1 quilo por dia. São mais de 82 milhões de toneladas de resíduos sólidos ao ano no país, e apenas 60% têm destinação correta.
Um estudo da Nielsen feito em 2019 mostrou que 42% dos consumidores brasileiros consultados (mais de 21 mil pessoas em 8.240 lares pesquisados) mudaram seus hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente.
De acordo com o estudo “Um Ecodespertar: medindo a consciência, engajamento e ação global para a natureza”, da WWF, o número de empresas nos setores de alimentos, cosméticos e de produtos farmacêuticos naturais que se comprometeram a proteger a biodiversidade em suas práticas de abastecimento aumentou 45% nos anos de 2016 a 2021.
Vale destacar que novos materiais utilizados em embalagens podem apresentar limitações em aspectos como forma, acabamento e cor. Dentre outros fatores na transição para alternativas sustentáveis, especialistas mencionam a importância de avaliar como a nova embalagem se relaciona com o atual fluxo de reciclagem de materiais.
Um dos aspectos relacionados ao conceito de embalagem sustentável é o reaproveitamento de produtos. Em 2019, as marcas Natura e Heineken realizaram uma ação conjunta para a reciclagem dos copos usados durante o Rock in Rio, com o objetivo de transformar esse material em tampas para cosméticos da marca.
O projeto teve o apoio de cooperativas parceiras do evento (responsáveis pela triagem), da Braskem, que converteu o plástico em resina reciclada, e da Silgan, que transformou a resina reciclada em tampas. Dez toneladas de copos plásticos deram origem a 670 mil unidades de tampas do Desodorante Corporal Spray de Natura Humor. Segundo a Natura, a reciclagem evitou a emissão de 15 toneladas de dióxido de carbono.
Em síntese, para que uma embalagem seja considerada sustentável, ela deve ser feita de material orgânico e/ou reciclável e/ou biodegradável, ter sido produzida com uso reduzido de energia e de recursos naturais e causar um impacto ambiental mínimo após o descarte.
Criada em 2019, a britânica Shellworks destaca como diferencial da empresa a criação de alternativas “verdadeiramente sustentáveis” às embalagens plásticas. “Nossa principal missão é desenvolver um material que possa se degradar, como um galho, em qualquer ambiente natural. Se algum de nossos materiais atingir ambientes marinhos ou terrestres no final de sua vida útil, eles serão decompostos novamente em compostos orgânicos benignos”, diz a empresa.
A Shellworks reúne um grupo de cientistas, engenheiros e designers, “que reinventam o futuro das embalagens trabalhando com a natureza”, em soluções compostáveis e escaláveis que atendam às necessidades do cliente.
Dentre as soluções da Shellworks está o Vivomer, material criado a partir de ingredientes vegetais e microrganismos abundantes em ambientes marinhos e no solo. “No final de sua vida útil, esses mesmos micróbios veem o Vivomer como uma fonte de alimento e o consomem, o que significa que nenhum microplástico fica para trás”, informa a empresa.
Utilizado em embalagens destinadas principalmente à indústria de cosméticos, o Vivomer leva de um a cinco anos para se decompor. Para a produção de materiais mais finos e menos compactos, a Shellworks criou o Shellmer, desenvolvido a partir de extratos de resíduos de moluscos, principalmente cascas de lagosta, ricas no polissacarídeo quitina.
O grupo francês de artigos de luxo LVMH vem expandindo o uso de materiais mais sustentáveis nas embalagens de seus produtos de beleza. No início deste ano, o grupo anunciou uma parceria com a Dow, para o fornecimento de dois tipos da resina Surlyn: a de base biológica e a circular.
O Surlyn de base biológica é feito a partir de resíduos de segunda geração, como óleo de cozinha usado, e o circular é o resultado de plásticos “difíceis de reciclar” quimicamente reciclados. O primeiro produto da LVMH a utilizar o material será uma tampa para a fragrância La Petite Robe Noir, da marca Guerlain, que deve ser lançada ainda este ano.
Em 2022, a LVMH Beauty assinou um acordo com a norte-americana Origin Materials, para o uso do PET carbono negativo produzido pela empresa, em embalagens de perfumes e cosméticos. A plataforma de tecnologia patenteada da Origin Materials cria um PET de base biológica a partir de carbono negativo CMF (clorometilfurfural), oriundo de resíduos sustentáveis de madeira.
A Chanel utiliza, em algumas embalagens, uma polpa moldada à base de fibras de bambu e de bagaço de cana, desenvolvida pela norte-americana Knoll Packaging. Alguns itens da linha Chanel n°1 têm tampas de biomassa, fabricadas com 90% de materiais de origem natural. Em setembro de 2021, a grife apresentou uma edição limitada de seu perfume Nº5 em um frasco de vidro reciclado, como extensão da celebração dos 100 anos da marca.
Criado em parceria com a Pochet du Courval, o frasco tem “pureza incomparável, brilho e transparência”. “Cada detalhe foi considerado em profundidade: a cor, as qualidades de transparência, pureza e brilho, bem como a resistência do vidro”, disse a empresa. O grupo informou que, para cada um milhão de frascos de vidro reciclado adotados, mais de 25 toneladas de matéria-prima virgem foram economizadas.
A Arbo, linha de perfumaria do Boticário, apresentou o Arbo Intenso com refil em fevereiro deste ano. O lançamento faz parte do movimento de ampliação do portfólio de refis do Boticário, iniciado em 2021 com Arbo Forest. Com a adoção do refil, a marca diminui em até 89% a quantidade de resíduos a ser descartada no meio ambiente, em relação a uma nova compra do produto.
Em dezembro de 2021, o Grupo Boticário anunciou o desenvolvimento de um projeto piloto da primeira embalagem cosmética nacional produzida com material de fonte renovável e reciclável, feita basicamente de fibras vegetais. Chamada de Pulppack, a embalagem sustentável reduz o uso de polímeros PET em até 50%. A área de P&D do grupo está realizando testes com frascos de Nativa SPA 400 ml.
A massa do frasco, já feita de material PET, foi reduzida em aproximadamente 50%. Para manter a resistência da embalagem, a estrutura externa será feita com o material Pulppack, composto por fibras de celulose misturadas com água e moldadas de acordo com a necessidade. A embalagem final também facilitará o processo de reciclagem, por ser de fácil desmontagem e separação.
Em parceria com a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, o grupo está à frente do projeto Amostragem do Bem, que tem o objetivo de desenvolver embalagens livres de plásticos para amostras de flaconetes de 1 ml de perfume. O grupo tem um volume médio anual de 30 milhões de amostras de flaconetes, o que equivale a 21,2 toneladas de plástico.
O desenvolvimento da nova embalagem envolve as equipes de pesquisa e desenvolvimento, engenharia, negócios, industrial, comercial e performance de ambas as empresas. Após oito meses de estudos, o Grupo Boticário apresentou, em 2021, um piloto com a inovação para as amostragens de 1 ml de Velvet Exclusive, da marca Eudora.
A nova embalagem é feita com o Greenpack, papel da Suzano desenvolvido especificamente para embalagens flexíveis e fabricado a partir de matéria-prima de fonte renovável, biodegradável e reciclável. As embalagens das amostras são produzidas pela All 4 Labels, e o Grupo Leclair Cosméticos é o responsável pelo envasamento.
A linha Scented Body Mist, da Sephora Collection, tem garrafas feitas com 64% de plástico reciclado. Os atomizadores de bem-estar – nas versões Monoi, Cherry Blossom, Mango, Cotton Flower e Lagoon – podem ser borrifados em todo o corpo e no cabelo após o banho ou a qualquer momento do dia.
Outros exemplos de produtos da Sephora com embalagens sustentáveis são: Exfoliating Body Granita (o frasco é produzido com 74% de plástico reciclado), Hydrating Body Lotion (garrafas feitas com 43% de plástico reciclado) e o Shower Oil (vem em uma caixa produzida com 83% de plástico reciclado).
Em fevereiro deste ano, a The Body Shop apresentou a linha vegana Passionfruit, em edição limitada para o verão e composta pelos itens Body Yogurt, Shower Gel e Mist Corporal. O Mist Corporal Passion Fruit, elaborado com 95% de ingredientes de origem natural, incluindo óleo de maracujá e ácido hialurônico, chegou ao mercado em embalagem feita 100% de plástico reciclado.
A Natura usa PET reciclado em suas embalagens desde 2010, quando os frascos de PET virgem utilizados no envase de produtos da linha Ekos começaram a ser substituídos por recipientes que tinham em sua composição 30% de PET reciclado. A venda de refis, cuja massa média é 54% menor que a de uma embalagem regular, começou em 1983. Dados divulgados pela empresa em 2019 apontam que os refis evitam o descarte de mais de 2.400 toneladas de resíduos, o que equivale ao lixo gerado diariamente por mais de 4,4 milhões de pessoas.
As embalagens de Natura Kaiak, Kaiak Pulso, Kaiak Aventura e Kaiak Oceano são produzidas com resíduo plástico coletado do litoral brasileiro. Essa é a procedência de cerca de 50% do plástico utilizado nas embalagens da linha. Cooperativas de cidades litorâneas recolhem os resíduos, impedindo que cheguem até os oceanos, e os enviam para empresas parceiras da Natura que atuam na reciclagem de plástico.
O material é transformado em matéria-prima para a composição das tampas das fragrâncias. O vidro usado na produção dos frascos também é reciclado. Para minimizar ainda mais o impacto ambiental, a marca optou por selar a caixa da embalagem de Kaiak Oceano sem a utilização de filme plástico descartável.
As embalagens da linha de produtos sólidos da Natura Bi?me, lançada em 2021, são zero plástico, feitas de papel reciclado e reciclável pós-consumo. Internamente, os produtos são protegidos por filme celulósico biodegradável, obtido a partir de fontes renováveis e compostáveis.
A linha Poder das Plantas, da Dove, chegou ao consumidor em 2021 com frascos feitos 100% de plástico reciclável e reciclado. A marca da Unilever assumiu o compromisso de que suas embalagens serão feitas 100% de plástico reciclado até 2025. A meta faz parte do objetivo global da Unilever, que é reduzir pela metade o uso do plástico virgem em todas as suas marcas, de forma que todas sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis, de acordo com o produto e as possibilidades, até 2025.
A Physalis, marca da Phisalia lançada em 2020, chegou ao mercado com todos os frascos de shampoo, condicionador, desodorante e sabonete líquido produzidos com 100% de resina reciclada. As embalagens dos sabonetes em barra são feitas de papel-cartão totalmente reciclado, e as bisnagas de géis dentais são produzidas com polietileno derivado da cana-de-açúcar.
Há três anos, a Colgate anunciou a chegada de seu tubo reciclável de cremes dentais ao Brasil, para a linha Colgate Natural Extracts. A utilização do material no mercado nacional está alinhada ao compromisso de sustentabilidade da Colgate, cuja meta é ter 100% de seu portfólio composto por produtos com embalagens recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025.
A tecnologia e os materiais utilizados para chegar à versão final dos produtos foram aprimorados e desenvolvidos de acordo com as necessidades do mercado brasileiro. Quando lançou os cremes dentais Natural Extracts em tubos recicláveis, a empresa informou que tem o objetivo de compartilhar a tecnologia com seus concorrentes, para iniciar uma mudança geral no mercado.
A Unilever também anunciou que todos os seus cremes dentais serão envasados em tubos recicláveis até 2025. A transição começou em 2021, na França e na Índia, que são dois dos maiores mercados de higiene bucal da Unilever.
A companhia ainda informou que produzirá o material plástico mais fino disponível no mercado de dentifrícios, com 220 mícrons, o que reduzirá a quantidade de plástico necessária para cada tubo. Assim como a Colgate, a Unilever disponibilizará a inovação a outros fabricantes, interessados em adotar o material.
As embalagens convencionais de cremes dentais são produzidas com diferentes tipos de plásticos e uma fina camada de alumínio. A combinação desses materiais confere flexibilidade à embalagem, mas dificulta a reciclagem. O problema é separá-los e eliminar os resíduos do creme dental nos tubos.
Nos últimos anos, recicladoras especializadas vêm desenvolvendo técnicas de reciclagem para esse tipo de resíduo, transformando o material em telhas e placas ecológicas, que podem substituir madeira, fórmica e diversos tipos de revestimentos ou virar itens como móveis e vasos.
Os tubos recicláveis da Colgate e da Unilever têm como destaque o uso de polietileno de alta densidade (HDPE, na sigla em inglês), aceito na maioria dos centros de reciclagem, em nível mundial. Ambas as embalagens foram aprovadas pela RecyClass, entidade que promove a reciclabilidade de embalagens plásticas na Europa e desenvolve métodos científicos para testes de materiais inovadores. Os resultados dos testes são incorporados às Diretrizes de Design para Reciclagem da entidade e à ferramenta on-line gratuita RecyClass.
Em maio de 2020, a L’Oréal lançou sua primeira geração de embalagens com menos plástico em relação aos tubos plásticos padrão, graças à incorporação de papelão. Dois anos depois, a segunda geração dessa embalagem – que utiliza até 75% menos plástico – foi desenvolvida para as marcas La Roche-Posay e Garnier.
Desde 2020, as embalagens de Elseve são fabricadas com plástico 100% reciclado e são 100% recicláveis. Até 2030, 100% do plástico usado nas embalagens das marcas do grupo será proveniente de fontes recicladas ou de bases biológicas.
Em junho de 2021, a L’Oréal anunciou a elaboração do primeiro frasco cosmético feito de plástico totalmente reciclado com base na tecnologia enzimática da Carbios, especialista no desenvolvimento de soluções biotecnológicas para a reciclagem de plásticos PET. A tecnologia desenvolvida pela Carbios é adequada para todos os tipos de PET – transparentes, coloridos, opacos e multicamadas – e torna esses plásticos infinitamente recicláveis. Os primeiros frascos produzidos com a tecnologia da Carbios serão da marca Biotherm e chegarão ao mercado em 2025.
Em 2021, a L’Occitane en Provence reforçou seu compromisso de respeito às pessoas e à natureza e lançou três novas opções de embalagens em refil para seus produtos. O formato usa até 80% menos plástico quando comparado às embalagens normais da marca.
Os produtos capilares que ganharam “eco-refis” foram o shampoo e o condicionador da linha Aromacologia Equilíbrio Natural, formulados com óleos essenciais de limão, laranja, alecrim, camomila e lavanda. A linha corporal Rosas também passou a apresentar a opção de embalagem em refil.
A Coty avançou em sua agenda de inovações alinhadas à sustentabilidade com o lançamento do refil de Chloé Rose Naturelle Intense, em novembro de 2022. A primeira fragrância com refil no portfólio da empresa conquistou a certificação internacional Cradle To Cradle, nível Silver.
Os novos frascos refil de Chloé Rose Naturelle Intense demonstraram impactos ambientais reduzidos em todos os indicadores de avaliação do ciclo de vida do produto. A Coty informa que estudos comprovaram que o frasco ajuda a reduzir em até 65% as emissões de gases de efeito estufa. A empresa ainda aponta a redução no consumo de água (67%), energia (3%) e no consumo de recursos minerais (75%).
A avaliação do ciclo de vida da pegada ambiental do produto foi realizada pela organização independente EVEA, que avaliou a pegada ambiental de uma garrafa de 100 ml combinada com um refil de 150 ml, em comparação com cinco garrafas tradicionais de 50 ml.
Em fevereiro deste ano, o programa de logística reversa “Dê a mão para o futuro – reciclagem, trabalho e renda”, criado pela Abihpec há 17 anos, foi rebatizado como “Mãos pro Futuro”. O programa apresentou uma identidade visual repaginada, com o objetivo de simplificar a comunicação e se aproximar de seus parceiros, entre eles os catadores de materiais recicláveis.
Além da nova identidade visual, foi lançado o selo Mãos pro Futuro, para que as empresas participantes possam informar ao público que recuperam as embalagens descartadas após o uso, integrando um sistema coletivo de logística reversa de embalagens pós-consumo.
Segundo a Abihpec, no mínimo 22% das embalagens dos produtos colocados no mercado pelas empresas participantes do Mãos pro Futuro são recuperadas e encaminhadas para reciclagem. Em 2021, o programa bateu recorde de recuperação, com 147.183 toneladas, marco que ultrapassa a meta de 22% da massa global de embalagens inseridas no mercado nacional.
O modelo de gestão do Mãos pro Futuro atende diretamente a 7 dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da agenda da ONU para 2030. Em 2021, o programa foi realizado por meio de um conjunto de 179 cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis espalhadas por todo o país. Mais de 6 mil cooperados, em 125 municípios, foram a força empreendedora que impulsionou a promoção da reciclagem e da circularidade inclusiva.
A escolha do material mais adequado depende do tipo de produto, dos objetivos da empresa e de como a mudança poderá impactar positivamente o meio ambiente. Alguns exemplos são:
Alumínio - é considerado um material 100% reciclável, pois não degrada no processo de reciclagem. Para reciclar um quilo de alumínio, é preciso usar apenas 5% da energia necessária para a produção de um quilo de alumínio
Bagaço de cana-de-açúcar – dá origem a embalagens biodegradáveis e compostáveis, feitas a partir de um subproduto do processamento da cana nas indústrias de açúcar e álcool
Cogumelo – possibilita a criação de materiais com diferentes texturas, níveis de flexibilidade e durabilidade. As embalagens são feitas a partir de raízes de cogumelos crescidas em folhas mortas, húmus e outras substâncias
Fécula de mandioca – é usada na elaboração de embalagens biocompatíveis, recicláveis e compostáveis, com propriedades térmicas semelhantes às do isopor
Fibra de coco – feitas a partir de matéria-prima nacional, as embalagens de fibra de coco são usadas principalmente na indústria de alimentos e podem ser recicladas ou descartadas sem prejuízo ao meio ambiente
Papel reciclado – ajuda a aumentar o prazo de validade dos produtos, no caso de alimentos, e contribui para minimizar o desmatamento
Plástico de milho – o polihidroxialcanoato (PHA), também conhecido como poliéster bacteriano, é um tipo de plástico orgânico obtido a partir da biossíntese direta de carboidratos da cana-de-açúcar, do milho ou de óleos vegetais de soja e de palma. As embalagens feitas a partir do milho e da biossíntese pelas bactérias são biocompatíveis (não provocam reações tóxicas e imunológicas) e biodegradáveis
Plástico PLA – o polímero sintético termoplástico (PLA) é um plástico biodegradável que pode ser utilizado como embalagem de cosméticos, alimentos, na produção de sacolas, garrafas, tampas, tecidos e diversos outros itens. Em seu processo de produção, bactérias produzem ácido lático por meio da fermentação de vegetais ricos em amido, como beterraba, milho e mandioca. Quando descartado em usinas de compostagem, se degrada na água
Vidro – apesar da utilização de areia em sua produção, ele é facilmente reutilizado após o consumo, não libera substâncias tóxicas e pode ser reciclado diversas vezes, sem perder a qualidade.
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