Novas Matérias Primas, Cosmetologia na Internet, Especial: Empresa-Cidadã

Edicao Atual - Novas Matérias Primas, Cosmetologia na Internet, Especial: Empresa-Cidadã

Editorial

1998. Era de Aquário. Tempo de grandes mudanças. Quem viver verá... Provavelmente esse é o propósito do cientista americano Richard Seed ao anunciar sua intenção de clonar humanos, com essa declaração provocou uma indigestão na comunidade cientifica internacional e no Governo Americano apesar disso, Seed acabou apressando a divulgação de um documento elaborado por uma comissão científica britânica que avalia os benefícios e perigos da pesquisa sobre cloganem humana. Podemos realmente pensar ou permitir experimentos desse tipo com pessoas? O que todos nós, como sociedade, sentimos realmente sobre clonagem humana? A oposição realmente vai evaporar-se – como disse o próprio Seed, no entanto, ainda é preciso tomar muito cuidado sobre os avanços da pesquisa sobre genética humana. O principal objetivo é evitar que a ciência atropele a ética.

 

E por falar em grandes mudanças, a Cosmetics & Toiletries (Edição em Português) faz 10 anos. Para comemorar, ela está de cara nova. Esta edição traz uma matéria especial sobre as empresas de cosmético que promovem programas sociais e de proteção ao meio ambiente, para melhorar ainda mais a qualidade de vida da comunidade. Na matéria Cosmetologia na Internet, estamos indicando alguns sites interessantes para quem fabrica e vende cosméticos, sem falar na home page da Cosmetics & Toiletries (Edição em Português) que entra no ar agora em fevereiro. Tem ainda uma nova coluna, Marketing e a retomada da secção Formulário.

 

Tudo isso sem falar na seção da ABC News coordena pela Associação Brasileira de Cosmetologia, que a partir de agora passa a divulgar seu trabalho no corpo editorial desta revista.

 

Esses 10 anos serão comemorados em grande estilo. Esse é só o começo. Espere... que você não vai se arrepender.

 

Boa leitura!

Cosmetologia On line - Kátia Neves Cosmetics & Toiletries (Edição em Português) São. Brasil

Cosmetologia On line

A Internet nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency). Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano. No Brasil, ela surgiu oficialmente em 1990, através da Rede Nacional de Pesquisa - RNP, contando com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo - FAPESP. Na cosmetologia, as empresas ligadas à beleza já desenvolveram suas home pages e estão na Internet para oferecer seus produtos e serviços.

Comprar

Novas Matérias-Primas -

Novas Matérias-Primas

Trata-se de uma compilação das novas matérias-primas disponíveis no mercado, apresentadas em ordem alfabética, contendo nome INCI, nome comercial e o fabricante, assim como suas propriedades e aplicações.

Comprar
Carlos Alberto Trevisan
Mercosul por Carlos Alberto Trevisan

A Esperança de um Ano Novo

O Boticário, São José dos Pinhais PR, Brasil

Como diz o velho ditado popular “ano novo, vida nova". Cada vez que um novo ana se inicia as esperanças daqueles que, como nós, participam das negociações do SGT 3 no Grupo Ad-hoc para produto de higiene, cosméticos e perfumes, é de que se concretizem as expectativas de harmonização entre os países componentes do Mercosul.

Como temos comentado e enfatizado durante estes dois anos nos quais tentamos colocar para nossos leitores um quadro que não seja somente informativo, mas também possibilite analisar como se processam as negociações e tratativas durante as reuniões do Mercosul, nesta oportunidade tentaremos recapitular o que, até o momento, foi consolidado e pendente de aplicação(internalização) em cada país-membro.

Considerando que o objetivo final e a obtenção da covalidação de registro, ou seja, uma vez que o produto esteja registrado em qualquer um dos países-membros, a sua comercialização será automaticamente autorizada nos demais. As atividades até o presente momento realizadas tiveram por finalidade criar condições para a denominada "harmonização de leis e regulamentos" que uma vez concensados possibilitam atingir o referido objetivo.

No Brasil, várias das decisões concensadas e aprovadas pelo Grupo Mercado Comum foram implementadas tais como: lista de corantes, antimicrobianos, filtro solares, negativa e restritiva, além do Roteiro de Inspeção, do Guia de Boas Práticas de Fabricação e Controle, e da definição de cosméticos. Entretanto, o mesmo não tem ocorrido nos demais Estados-parte.

Como era previsto, a proposição de começar a harmonização de assuntos menos problemáticos ou que por suas características eminentemente técnicas seriam mais facilmente negociados, surtiu os efeitos desejados, resultando no concenso dos ítens mencionados.

Para o final ficaram para harmonizar os assuntos referentes a rotulagem, ligados às decisões tomadas pelo Código de Defesa do Consumidor, classificação de produtos, uniformização de testes analíticos por tipo de produto, treinamento de inspetores, padronização de formulários de registro e nomenclatura para matérias-primas.

A complexidade e as barreiras de caráter legal, em determinados casos e, em outros, de natureza mais pessoal do que técnico, tem provocado divergências que até o momento inviabilizam quaisquer consensos futuros, além dos anteriormente mencionados.

A dificuldade maior está em que algumas delegações - participam das reuniões sem preparar com a devida antecedência as informações que possam servir de subsídios para a tomada de decisão, ou quando decidem durante a reunião, o fazem de forma atabalhoada, sem consulta prévia às bases em seus respectivos países, vindo a modificar algumas dessas decisões na reunião seguinte. Somente para exemplo de exemplicação podemos citar o prefixo “anti” não aceito na Argentina para produtos cosméticos e o conceito de “grau de risco” adotado no Brasil

- Acreditamos que estas e outras dificuldades, seriam solucionadas se, também nestes casos, fossem adotados os procedimentos e conceitos presentes nas legislações da COLIPA e do FDA adotadas como referência no estabelecimento das listas, roteiro de inspeção, guia de boas práticas de fabricação e controle etc.

Muitos argumentam, com razão, que a Argentina fala "x" e pratica "y" – pois fabrica, para exportar para o Brasil, produtos em cuja composição ou rotulagem estariam presentes ingredientes e termos proibidos naquele país, mas não proibidos no Brasil. Por outro lado as empresas brasileiras não podem exportar para a Argentina produtos nas mesmas condições, pois lá sua comercialização é proibida, esse posicionamento deve ser revisto.

Devemos também considerar que o Brasil, depois da Argentina, foi o segundo país a agilizar os procedimentos para a publicação de registros. Portanto, não procede a argumentação dos argentinos de que a obrigatoriedade do registro seria por si só uma barreira para retardar as importações.

Como podemos concluir as negociações somente terão êxito se conduzidas com isenção de ânimos que possibilite alcançar a harmonização, pois caso contrário esta virá como já ocorrido anteriormente, por força de pressões de alto nível, como no caso recente do Código de Defesa do Consumidor.


CARLOS ALBERTO TREVISAN É ENGENHEIRO QUÍMICO, GERENTE DE SUPORTE LEGAL D0 BOTlCÁRIO, MEMBRO DO SG T-3(SUB
GRUPO DE TRABALHO) DO MERCOSUL, E MEMBRO DO CONSELHO FISCAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COSMETOLOGIA (ABC)

A vez da Qualidade por Friedrich Reuss e Maria Lia A.V. Cunha

A Evolução e a Estagnação

BR Assessoria em Qualidade, São Paulo, Brasil

O Brasil realmente acordou para os processos da qualidade quando, há alguns anos, nossos automóveis foram chamados de "carroças" pelo nosso então presidente. Seguiu-se a esta ação um forte programa de redução dos impostos de importação e, mais tarde, a criação de um programa para a promoção da melhoria da Qualidade e da Produtividade dos produtos brasileiros.

Este conjunto de ações, composto da severa crítica pública (muito justificada) aos produtos nacionais de então, aliado às duas medidas burocrático-administrativas muito efetivas, fizeram com que o Brasil se alinhasse mais rapidamente as características do mercado internacional. Muitas empresas foram incentivadas a implantar programas da qualidade, em especial ISO 9000, tornando o Brasil o país com as maiores taxas de crescimento em número de certificações. Houve uma verdadeira explosão em número de consultorias especializadas em implantação de ISO 9000, influenciando não apenas fornecedores de outras indústrias, mas também empresas de serviços, inclusive bancos. Por sua vez, as indústrias ligadas à área da saúde passaram a trabalhar formalmente pelo GMP. Enfim o processo da Qualidade foi amplamente divulgado, tanto por revistas especializadas como pela imprensa em geral.

Os operadores das empresas passaram a levar os conceitos da qualidade para suas famílias e residências, tornando-se, cada vez mais, consumidores conscientes da qualidade que compram.

Os programas da qualidade atingiram de modo muito efetivo a área operacional. Nas implantações da ISSO 9000 e também nas auditorias que realizamos, verificamos que o pessoal operacional se sente orgulhoso em ter aprendido novos conceitos e novas técnicas. A coisa chega a tal ponto que ficam frustrados se o auditor não lhes faz perguntas ou dentro do sistema de amostragem da auditoria, deixa de passar pela sua área. É muito gratificante verificar que esta população mais simples tenha aprendido uma série de conceitos da Qualidade, tendo, inclusive, demonstrado conhecer e saber aplicar exatamente uma série de palavras e expressões que não são do seu hábito normal.

Não me parece que o comércio em geral tenha absorvido da mesma forma e com a mesma intensidade os conceitos da qualidade. Aqui seguramente existe uma boa oportunidade de crescimento.

O que nos preocupa, no entanto, são os conceitos da qualidade na forma como são entendidos pelas áreas de gerência média e superior das empresas e, mais ainda, pelos acionistas das empresas brasileiras. Nestes níveis a Qualidade é vista muitas vezes como um custo desnecessário, ou a importância é dada apenas por ocasião do recebimento do certificado.

Este tipo de postura naturalmente é percebida pela população operacional e não é, certamente, incentivo para a melhoria dos sistemas da qualidade. Outro fato que também notamos, por ocasião dos processos de implantação de sistemas da qualidade, é que enquanto o pessoal operacional tem avidez em aprender coisas novas e contribuir para o seu crescimento e o da organização, muitos gerentes só pensam no seu status, acham que já sabem tudo e, com este tipo de postura, naturalmente, não tem a possibilidade de crescer. 0 aprendizado só se dá se tivermos a humildade de reconhecer que sempre há algo para aprender. Se já sabemos tudo, não há mais o que adicionar. 0 exemplo de uma postura extrema neste sentido foi a de um diretor do setor de patentes de um estado americano que, ao final do século passado, renunciou ao seu posto pois dizia que não havia mais o que ser inventado. Aquela foi uma época de grandes invenções.

Tem chegado ao mercado brasileiro diversos programas de avaliação do alinhamento organizacional dos diversos setores internos das empresas, processos de avaliação do alinhamento das organizações com as necessidades de seus clientes, ex-clientes, determinação de volume de perda de clientes, bem como programas de formação de líderes, em que são fornecidas e praticadas ferramentas que promovem a efetiva liderança organizacional, destinada a gerentes, diretores, supervisores, pessoal de vendas etc. São programas de desenvolvimento que, ao lado dos programas operacionais e de conhecimento dos produtos, promovem as qualidades pessoais dos indivíduos no sentido de serem muito mais efetivos e produtivos em suas funções.

FRIEDRICH REUSS é BACHAREL LICENCIADO EM QUÍMICA E ESPECIALISTA EM GESTÃO DA QUALIDADE. É TITULAR DA BR ASSESSORIA EM QUALIDADE.

MARIA LIA A.V. CUNHA É PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM GESTÃO DE PESSOAS.

Denise Steiner
Temas Dermatológicos por Denise Steiner

Nova Opção para Tratamento da Calvice

Faculdade de Medicina de Jundiaí, Jundiaí SP, Brasil

Alopecia androgenética, também conhecida como calvície, caracteriza-se por perda progressiva do cabelo, influenciada por fatores genético e hormonais.

Sua prevalência não é precisa mas estima-se que 50% dos homens, a partir dos 40 anos, já apresentem algum grau desta alteração. A herança implicada no aparecimento da alopecia androgenética também não está determinada, mas há evidências do envolvimento de vários genes. A participação hormonal também é crucial, uma vez que indivíduos castrados antes da puberdade nunca desenvolvem a calvície.

Homens com deficiências hormonais e níveis baixos de testosterona tem calvície menos evidente, porém quando tratados com testosterona pioram a alopécia. Apesar disto, indivíduos calvos e não calvos, apresentam o mesmo nível de testosterona sérica.

O tratamento da alopécia androgenética sempre foi um desafio, pois tratá-lo significaria interferir nos androgênios, que são responsáveis por várias funções masculinas. No entanto, nos anos 70, a partir do estudo das famílias com deficiência da enzima 5-alfa-redutase (responsável pela transformação celular da testosterona em diidrotestosterona), novos caminhos começaram a ser desvendados.

Esta enzima é associada a membrana nuclear estando em alta concentração nos tecidos reprodutivos masculinos, pele e fígado. A diidrotestosterona tem afinidade maior, do que a testosterona, pelos receptores de andrógenos e resulta numa ligação mais eficiente e estável.

Os indivíduos com deficiência de 5- alfa-redutase, nascem com o pênis ainda em formação restando parte do canal vaginal e na puberdade desenvolvem musculatura normal, engrossam a voz e também aumentam o pênis. No entanto eles não desenvolvem calvície, e permanecem com a próstata muito pequena. Acompanhando estas famílias notou-se que a inibição da 5-alfa-redutase evitaria a doença prostática, além de impedir a alopecia androgenética.

A finasterida é um inibidor da 5-alfa-redutase que está no mercado há cerca de 6 anos para prevenção de hiperplasia prostática. Trata-se de um inibidor competitivo da 5-alfa-redutase que não se liga ao receptor andrógeno. Na dose recomendada para o tratamento da hiperplasia prostática não causa efeitos hormonais.

Estudos iniciais utilizando a finasterida para tratamento da calvície demonstraram, por comparação, que neste caso a dose de 1mg/dia seria suficiente para os resultados desejados.

O mecanismo de ação no caso da calvície é similar aquele que ocorre na próstata, havendo diminuição substancial da diidrotestosterona intracelular e sérica. Com a diminuição deste hormonio, que tem uma ligação mais estável e eficaz com o receptor androgênico parece haver uma reversão do processo da calvície. Os fios retornam progressivamente alem de aumentar novamente o ciclo.

Estudos recentes demonstraram a existência da 5-alfa-redutase tipo 2 em estruturas do folículo. Além do acompanhamento de pseudohermafroditas que tem deficiência da 5-alfa- redutase e não desenvolvem a calvície, sabe-se também que indivíduos calvos tem maior quantidade desta enzima na área calva, do que na área não-calva.

Recentemente foram acompanhados 1500 homens num estudo duplo-cego randomizado tomando 1mg de finasterida via oral por um período de 12 meses. Foram avaliados vários parâmetros antes e depois, porém o mais importante foi a contagem dos fios de determinada área através de uma macrofotografia e um programa especial de computador.

Estes indivíduos tinham uma área do vertex raspada, era feita uma tatuagem no centro de um círculo é tirada uma macrofotografia que, posteriormente, era avaliada por computador, havendo a contagem precisa dos fios desta área. 0 mesmo processo era repetido com 6 meses e 1 ano.

Os resultados foram alentadores, demonstrando que cerca de 70% dos indivíduos tiveram aumento do número de fios, enquanto aqueles que tomaram placebo continuaram a perder cabelos. Também houve melhora da queda e da aparência, tanto do ponto de vista dos pacientes como dos pesquisadores.

Em relação aos efeitos colaterais, não houve alteração dos lipídeos, enzimas hepáticas ou qualquer outro exame bioquímico ou hormonal.

Houve diminuição da libido em 1,8% dos homens comparando com 1,3% no grupo placebo. Índices menores ocorreram em relação ao volume de esperma e ereção.

Este medicamento não será indicado "a priori" para mulheres, uma vez que tomado durante a gestação de um feto masculino poderia causar sua feminilização.

A finasterida não é indicada para acne, pois a enzima preponderante na glândula sebácea é do tipo 1. Novos inibidores da 5-alfa-redutase vem sendo pesquisados com esta indicação.

DRA. DENISE STEINER É DERMATOLOGISTA, DOUTORADA PELA UNICAMP, PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE DERMATOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ E DIRETORA DA CLÍNICA STOCKLI, EM SÃO PAULO,

Boas Práticas por Tereza Rabello

GMP na Indústria de Cosméticos

Consultora Técnica, Florianópolis SC, Brasil

Não se pode afirmar que o assunto - GMP (do ingles, Good Manufacturing Practice) seja uma novidade. Sua história se inicia na Suécia quando, em 1963, problemas de contaminação em produtos fabricados por uma pequena indústria de medicamentos, levaram as indústrias farmacêuticas a rever seus procedimentos de avaliação, principalmente referente a qualidade microbiológica de suas matérias- primas. Dessa revisão surgiu a necessidade urgente de se ter um manual com recomendações que pudesse abranger todas as operações de fabricação. De recomendações, passaram a normas de procedimentos oficiais através do comunicado n° 115 do National Board of Health, da Inglaterra, com o nome de "Production Hygiene and Bacteriological Control in the Manufacture of Pharmaceuticals".

Estas recomendações,primeiramente dirigidas a indústria de medicamentos, podemos dizer que inspirou, em 1967, os fabricantes de cosméticos da Inglaterra a propor um "Código de Boas Praticas de Fabricação", mostrando a tendência mundial de se criar uma legislação cosmética com a finalidade de proteger o consumidor.

Desta data até os nossos dias, algumas revisões desse Manual foram efetuadas. Isto significa que tais recomendações, hoje tratadas como normas, tiveram maior abrangência, como por exemplo, as condições de instalação de uma empresa que se propõe a fabricar produtos cosméticos, seus equipamentos e procedimentos de manutenção.

Atualmente, essas normas fazem parte de legislações em todo o mundo. Para garantir o cumprimento destas exigências, alguns países propõem legislações específicas para produtos
cosméticos, como a Comunidade Européia, em 1973. (Desperrois, E. "La legislacion dos produtos cosméticos propuesta a la CEE." Notícias de Cosmética y de Perfumeria, nº 25, Diciembre 1973).

No Brasil, as normas de procedimentos para o GMP foram oficializadas através da Portaria nº 348 de 18 de agosto de 1997 da Secretaria de Vigilância Sanitária do MS, publicada no D.O.U. de 19 de agosto de 1997 - "Manual de Boas Práticas de Fabricação," fundamentado nos parâmetros adotados pela COLIPA (Federação da Associação de Fabricantes de Produtos de Higiene, Cosméticos e Perfumes da União Européia).

No artigo 2 da Portaria lê-se: "Instituir como regulamento técnico de inspeção para os órgãos de vigilância sanitária do SUS o Roteiro de Inspeção de Produtos de Higiene e Pessoal, Cosméticos e Perfumes, conforme o anexo II da presente Portaria".

Esse Roteiro de Inspeção foi internacionalizado para o Mercosul (Resolução GMC 66/96) e coloca em ação a avaliação dos estabelecimentos industriais do setor de produtos de higiene, cosméticos e perfumes, dando, de forma clara e explícita, a classificação dos pontos a serem inspecionados e as sanções do não cumprimento dessas normas.

Todo esse assunto – classificação, critérios de avaliação e sanções para ítens do Roteiro de Inspeção, foi debatido no I Curso de Treinamento da ABIHPEC/SIPATESP, com o título de "Boas Práticas de Fabricação e Controle, e Roteiro de Inspeção".

Neste curso ficou detalhado que certos aspectos das normas, que pela própria natureza do Roteiro (apenas um guia), pode deixar dúvidas nos profissionais diretamente responsáveis pela implantação de tais normas.

Algumas, aparentemente simples, como remoção do lixo, desratização, deveriam ser redigidas com detalhes, enfatizando sua execução.

Nao caberia nesta coluna a discussão de cada ítem. A finalidade destes comentários é colocar em foco a contribuição que as entidades de classe estão dando aos profissionais da indústria cosmética através de cursos informativos e esclarecedores.


TEREZA F. S. REBELLO É FARMACÊUTICA BIOQUÍMICA E CONSULTORA TÉCNICA NA ÁREA DE GARANTIA DE QUALIDADE E ASSESSORA DA METHODUS EVENTOS E CONSULTORIA, FLORIANOPÓLIS SC,

Marketing por Sergio J. Cides

Marketing de Serviços I

Consultor de Empresas, São Paulo, Brasil

As indústrias de cosméticos e de produtos de higiene pessoal estão entre as que mais se modernizam, tanto tecnológica como administrativamente. Essa modernização
Administrativa as tem levado a terceirizar - conforme tendência mundial - todas as atividades que não sejam exatamente ligadas a sua atividade-fim.

Os "terceiros"são empresas prestadoras dos mais diversos serviços:de vigilância a publicidade, passando por manutenção, fabricação, embalagem, seleção de pessoal, informática, treinamento, pesquisa de mercado, auditoria externa, e uma série de outros serviços.

Mas onde o prestador de serviços deve concentrar seus recursos (humanos, tecnológicos e financeiros), para que sua empresa cresça e ganhe dinheiro?

Antes de mais nada, deve atender bem aos atuais clientes, primeiro, para mantê-los e depois, para tentar crescer dentro deles. Esse é o primeiro objetivo do marketing de serviços.

Depois de esgotar as possibilidades com os clientes atuais, o segundo objetivo e reatar relações com ex-clientes. Analise cada um deles: Por que deixamos de trabalhar com tal cliente? Da para voltar a oferecer serviços para ele? Foi corrigida a falha (do cliente ou nossa) que ocasionou a cessação da prestação de serviços? Temos algum novo serviço ou algo diferente no serviço que prestávamos, que possa servir para reabrir negociações?

Finalmente, depois de manter e ampliar os negócios com os clientes atuais, depois de recuperar clientes perdidos ou abandonados, só então é que o marketing de serviços deverá "abrir o leque" e procurar novos clientes. Como vender serviços para gente que não conhece as aptidões de sua empresa?

Ora, uma das atividades do marketing é conhecer as necessidades dos clientes potenciais. Normalmente, uma empresa que compra serviços de terceiros está em busca de um parceiro confiável: tecnicamente capaz, cumpridor de prazos de entrega, que tenha preços compatíveis com os do mercado e que traga soluções, ao invés de causar problemas.

É com essas credenciais que sua empresa deverá apresentar-se aos clientes novos, que estão sendo "paquerados". Confiança é fundamental. Raramente, uma empresa irá desfazer-se de um fornecedor que a está atendendo satisfatoriamente, para arriscar a dar os serviços a uma outra, ainda desconhecida.

Obtenha declarações de idoneidade técnica e administrativa de seus melhores e mais prestigiosos clientes atuais. Procure empresas do mesmo ramo do declarante, e solicite uma oportunidade de "mostrar serviço". Evidentemente, quando resolverem testar sua empresa, irão lhe dar algum serviço de pequena monta, ou que seja um "abacaxi". É a oportunidade para por um pé dentro do cliente. 0 resto, é voltar o ciclo: Esse já é um cliente atual. Você deverá atendê-lo bem, mantê-lo e crescer dentro dele.

Tudo isso, refere-se a prestadores de serviços que têm empresas como clientes.

Muitas empresas de produtos químicos são prestadores de serviços para outras empresas maiores, de cosméticos e produtos de higiene produzindo, especialmente, um ou outro ítem para determinados clientes.

Clínicas, consultórios, hospitais e salões de estética, também são prestadores de serviços, com a diferença que seus clientes são pessoas físicas e não empresas. Neste caso, o marketing de serviços é completamente diferente. Mas isso já é uma outra estória, que fica para uma outra vez ...


SERGIO J. CIDES É ADMINISTRADOR DE EMPRESAS FORMADO PELA PUC-SP, CONSULTOR DE EMPRESAS E AUTOR DO LIVRO "INTRODUÇÃO AO MARKETING PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS".

Atualidades Técnicas por Prof. Dr. Pedro Alves da Rocha Filho

Novos Ingredientes

Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP, Brasil

Os folículos capilares apresentam um ciclo de crescimento que pode ser dividido em três etapas: crescimento (anágeno), transição (catágeno) e quiescência (telógeno). A fim de avaliar os efeitos de substâncias ativas sobre o crescimento capilar, deve-se avaliar a fase de indução (anágeno) e/ou elongação deste período e do catágeno. A Kanebo investigou os níveis de marcadores bioquímicos durante a fase de telógeno em ratos (machos com 8 semanas) após depilação. Os resultados mostram que os níveis de Υ-glutamil- transpeptidase, fosfatase alcalina e tirosinase foram relevantes para o crescimento capilar. A partir deste modelo, estudaram a influência da ciclosporina A sobre o ciclo de crescimento capilar em ratos. Os resultados mostram que a ciclosporina prolonga o período da fase anágeno retardando o início da fase de catágeno. 0 método
empregando este tipo de animal é comprovadamente eficaz para avaliar princípios ativos que interferem com o crescimento capilar1

A equipe da Shiseido apresenta uma revisão sobre fatores de crescimento que prolongam a fase anágena, tais como inibidores da 5-α-esteróide redutase, antagonistas dos receptores de andrógenos, uso de ratos como animais testes,
envolvimento da interleucina (IL-I) e seus receptores no crescimento capilar, o mecanismo de imunossupressão em relação ao desenvolvimento de estimulantes do crescimento capilar e ingredientes naturais.2.3
Os prováveis fatores que interferem no crescimento capilar seriam:4
1) Efeitos hormonais dos andrógenos,
2) A inativação das células capilares da matriz,
3) A inativação do fluxo sanguíneo ao redor do bulbo capilar.

A (S)-reticulina estimula a proliferação de células capilares.

Este efeito não foi observado em fibroblastos ou queratinócitos mantidos em cultura. Os (R)-derivados de reticulina não são tão eficazes como os (S)-derivados. Estes últimos promovem o crescimento capilar com mais eficácia como demonstrado em testes in vivo. Portanto, os dois tipos de reticulina podem ser empregados como compostos ativos para a aceleração do crescimento capilar.5

O tratamento de dermatite seborréica que ocorre no couro cabeludo pode ser feito com aplicação de um produto à base de hidrocortisona e enxofre dispersos em veículo tal como vaselina líquida ou sólida.6

O colesterol é indicado para o tratamento da perda de cabelos, quando veiculado a 10-50% em óleo de amêndoas ou bases de glicerina/propileno glicol, sendo efetivo no tratamento de calvície.7
Uma loção pode conter:

Colesterol 15,00 g
Glicerina 35,00 g
Propileno glicol 50,00

A loção é indicada para aplicação duas vezes ao dia, e deixados em contato por períodos de uma hora. Novos fios de cabelos começam a surgir dentro de 1-3 meses.

A cocamidopropil-betaína é um tensoativo anfotérico classificado como dos mais populares entre os formuladores de cosméticos devido ao seu baixo potencial de irritação na pele.8 Dependendo de sua fonte comercial, poderá conter vários resíduos e intermediários envolvidos em sua síntese, sendo a dimetil-aminopropilamina, o mais importante. Classificado como alergênico em 1983, muitos processos irritivos tem sido descritos devido a cocamidopropil-betaína. Os produtos testados incluem shampoos e fluidos para limpeza de lentes de contato. A frequencia de sensibilização está na faixa de 1,4 a 4,4% dentro dos parâmetros da avaliação realizada.

Alquil-anfodiacetato de sódio de alta pureza são atóxicos sendo considerado como matérias-primas seguras para o preparo de produtos para a higiene pessoal.9 Processos de tecnologia refinada produzem elevadas proporções de ingredientes ativos resultando na preparação de produtos de qualidade em relação a consistência e transparência. São de fácil manuseio, apresentam baixa viscosidade e não contém preservantes. 0 nível de espuma produzido é equivalente àquele produzido pelos aniônicos, com excelente estabilidade mesmo em água dura. São indicados para ampla faixa de produtos, especialmente infantis (shampoos).

Produtos cosméticos indicados para higiene corporal e cabelos são formulados geralmente com misturas de tensoativos aniônicos, anfotélicos e não iônicos.10 Tais produtos poderiam ser otimizados através do conhecimento do comportamento das micelas mistas formadas no sistema. Quanto menor a concentração micelar crítica, menor será a presença de monômeros e como consequência o potencial de irritação deverá diminuir. Os sistemas resultantes de misturas binárias, terciárias e quaternárias foram estudadas usando diferentes proporções dos seguintes
tensoativos: alquil eter sulfato de sódio, alquil poliglicosídeo, alquil amidopropil betaína e anfodiacetato de coco sódico. As concentrações micelares crítica determinadas usando a técnica de tensão superficial permite deduzir a concentração de monômeros em cada caso e os valores correlacionados com os resultados do potencial de irritação obtidos usando técnicas in vitro. Uma série de testes in vivo foi realizada usando misturas selecionadas e através de técnicas não invasivas. As misturas binárias, terciárias e quaternárias foram menos irritantes à pele e olhos do que os tensoativos isolados.

VEÍCULOS

Um creme indicado para o tratamento de vermelhidão cutânea de origem neurogênica (como rosácea) pode apresentar a seguinte formulação:11

Lisofilina 0,50g
Estearato de glicerila 2,00g
Polissorbato 60 1,00g
Acido esteárico 1,40g
Trietanolamina 0,70g
Carbômero 0,40g
Ciclometicone 8,00g
Óleo de girassol 12,00g
Antioxidantes 0,05g
Preservantes 0,30g
Água destilada qs 100,00%

Uma loção O/A contendo lecitina hidrogenada, colesterol e/ou respectivos ésteres, monoestearato de hexaglicerila, esqualano, esteres de p-hidroxibenzoato e 3-metil-l,3 butanediol apresenta-se como atóxica em voluntários.12 0 produto apresenta boa estabilidade, não separando durante três meses quando exposto à temperatura de 40°C. Produtos emulsionados contendo 2-20% de lecitina e/ou derivados são estabilizados com cerca de 0,6-10,0% de Ti02 em partículas
finas <50nm).13 As emulsões como a formulação abaixo, são compatíveis com a pele e demonstram boas condições de estabilidade:

Lecitina hidrogenada 6,00
Esqualano 15,00
Ésteres do ácido
p-aminobenzóico 0,20 partes
3-Metil-1,2-butanediol 10,00 partes
Solução aquosa contendo:
dispersão aquosa de TiO2,
(10,0%) (=10nm) 10,00 partes
Água destilada 58,80 partes

Esta formulação não tem efeito irritante e não separa em condições de estocagem a 40°C durante 3 meses.

Produtos cosméticos apresentados na forma de emulsões 0/A e apresentando bom poder de repelência de água 14 contém em sua formulação α-ciclodextrinas, polioxietileno glicol e componentes oleosos. Os autores preconizam a seguinte formulação de produto para a pele e cabelos:

α-Ciclodextrinas 7,00 g
Polioxietileno glicol 3,00
2-Etil-hexanoato de cetila 20,00
Agua destilada qsp 100,0%

Esta dispersão apresenta bom poder de emulsificação e é estável durante 1 mês á temperatura de 50°C.

A Ajinomoto indica a fabricação de emulsões cosméticas contendo tensoativos catiônicos associados a aniônicos.15 As formulaçãoes são preparadas pela mistura e emulsificação de fases oleosas contendo tensoativos catiônico e soluções
aquosa contendo materiais aniônicos. 0 cloreto de estearil- trimetilamônio (1,6 g) é dissolvido numa fase oleosa contendo:

Álcool cetoestearílico 10,00g
Oleatode piroglutamato
(em glicerina) 2,00
Monoestearato de glicerila 2,00
Monoestearato polioxietilenado 2,00
Diestearato de etileno glicol 2,00

A fase oleosa e emulsificada como uma fase aquosa contendo:

Ácido poliaspártico sódico 4,00g
Glicerina 10,00
Anti-septico 0,40
Agua destilada 165,00g

As duas fases são agitadas com metilpolissiloxano
(1,00 g) para a produção de creme rinse estável a 25°C durante uma semana.

A associação de propionato de vitamina A e α-hidroxi-acidos (acido glicólico) pode ser veiculada em bases alcoólicas como transportadora empregando-se: 16

Propionato de vitamina
A (0,01-10%) 0,1-4,0%
Acido glicó1ico (0,1-30,0%) 2,0-10,0%

Em adição ao álcool pode-se empregar o propileno glicol, preservantes, espessantes e tensoativos não-iônicos. Os autores descrevem métodos para acelerar o rejuvenescimento da pele e para avaliar o tratamento realizado, onde a formulação é aplicada topicamente em determinada frequencia podendo-se observar fina descamação cutânea. A formulação pode ser empregada também para acelerar a penetração de outros agentes terapêuticos na pele. A preparação de emulsões à base de ceramidas ou de seus derivados (glicosil e galactosil) poderá ser realizada aquecendo as misturas desses ingredientes com colesterol, ácidos graxos e agentes oleosos à temperatura superior aquela de transição de fases da mistura de ceramidas-ácidos graxos. Adiciona-se então, a fase aquosa contendo derivados poliidricos, obtendo-se uma dispersão apresentando a temperatura de fases igual ou superior aquela da mistura de ceramidas-acidos graxos.17
As emulsões apresentam a formação de cristais líquidos sendo estáveis por longo período de tempo, mesmo na ausência de tensoativos, pois a ceramida e o colesterol, que apresentam efeito de umectação da pele, estão orientados ao redor das gotículas de óleo. Então, aquece-se a 80°C, a mistura de vaselina, parafina líquida, alcóol cetílico, ceramidas, acido esteárico e colesterol, a
qual adiciona-se glicerina e propileno glicol. A solução obtida é adicionada com agitação constante, a mistura de p-HOC6H4CO2-Me, EDTA e água, previamente aquecida. A formulação obtida é resfriada a 30°C, obtendo-se um creme
com estrutura cristalina e excelente capacidade condicionante da pele.

Formulações indicadas para uso cosmético, farmacêutico e mesmo alimentar podem apresentar em sua composição:
a) ésteres poliglicerílicos de ácidos graxos,
b) acidos graxos de C10-22-2hidroxi.
c) óleos,
d) água destilada,
na proporção de (a)/(c) e (b)/(c) menores do que 2,0 e 0,5 respectivamente, apresentando tamanho entre 10-300 nm
(microemulsao).18

As formulações apresentam excelente estabilidade mesmo em baixos valores de viscosidade ou em condições ácidas ou na presença de eletrólitos, sendo compatível com a pele. A microemulsão umectante poderá ser obtida a partir da
formulação abaixo:
Monolaurato de hexaglicerila 2,00
Acido2-p-hidróxi-palmítico 0,50
Acido hidróxi-araquídico 0,50
Óleo de jojoba 5,00
Sorbitol 8,00
1,3-Butileno glicol 5,00
Hialuronato de sódio 0,20
Álcool etílico 5,00
Parabenos 0,10
Perfume 0,10
Agua destilada 73,60%

A formulação de emulsão 0/A contendo colesterol e sais quaternários de amônio (R1,)-(R2)-R3N-(CH) + CO (R1,R2 e R3 = grupos alquilas C1-6; número de n + C de R1, ,R2 e R3 = < 8, incluidos em ciclodextrina hidroxialquilada é indicada para o tratamento da pele áspera.19. 0 produto cosmético apresenta efeitos emolientes e de boa retenção de umidade, sem formar o aspecto áspero do derivado quaternário.

Compara-se os resultados com ciclodextrinas contendo colesterol obtido de sementes de macadânia.

REFERÊNCIAS
1. Hamada K. Frangrance J 25(5):36-42, 1997.
2. Tajima M. Fragrance J 25(5):43-51, 1997.
3. Nakazawa Y, Tajima M. Fragrance J 25(5):60-63, 1997
4. Okano Y. Fragrance J 25(5):67-72, 1997.
5. Nakaoji K, Nayeshiro H, Tanahashi T. Biol
Pharm Bull 20(5):586-588, 1997.
6. Earles RM. US Patent nº 5.632.975, 9 de março
de 1995.
7. Rowghani K. Patente alemã nº2.305.123, 11 de
setembro de 1995.
8. Degroot A. Dermatosem Beruf Umwelt 5(2):60-
63,1997.
9. Valls E, Chadwick P, Nicholson SH, Ross D.
Comun J Com Esp Deterg 27:83-95, 1997.
10. Balaguer F, Comelles F, Reig J M, Recasens M
M, Coli J, Sanchez J, Pelejero C. Comun Jorn
Com Esp Deterg 27:37-52, 1997.
11. Delacharriere O. Patente Europeia nº774.250,
20 de novembro de 1995.
12. Kira KKK. Patente Japonesa nº9.157.131, 14
de dezembro 1995.
13. Kira KKK. Patente Japonesa nº9.164.327, 15
de dezembro de 1995.
14. Kaminuma M, Nakajima H. Patente Japonesa nº9.124.437, 31 de outubro de 1995.
15. Matsuzawa S, Hattori T. Patente Japonesa nº 9.143.027, 29 de novembro de 1995.
16. Fulton J E.Patente Internacional nº9.718.804, 21 de novembro de 1995.
17. Sumita Y, Okugi S. Patente Japonesa nº 9.124.432, 26 de outubro de 1995.
18.Yamada Y. Patente Japonesa nº9.110.635, 23 de outubro de 1995.
19. Nabeshima H, Ita K. Patente Japonesa nº
9.095.413, 29 de setembro de 1995.

PROF. DR. PEDRO ALVES DA ROCHA FILHO É FARMACEUTICO
BIOQUÍMICO INDUSTRIAL, PROFESSOR DE TECNOLOGIA EM COSMÉSTICOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA USP DE RIBEIRÃO PRETO, RIBEIRÃO PRETO SP


Novos Produtos