Tratamento dos Cabelos

BR Assessoria em Qualidade, São Paulo SP, Brasil.

Em artigos publicados em edições anteriores, relacionamos alguns dos aspectos de importância para a manutenção da competitividade das organizações na era atual, que se destaca pela rapidez com que nos deparamos com mudanças radicais. A cada dia nos defrontamos com novas notícias de empresas crescendo de forma quase que explosiva, enquanto outras, talvez até do mesmo ramo (e que até bem pouco tempo eram de enorme expressão), vêem o valor de suas ações despencar e reduzir-se à pó. Os exemplos mais significativos são encontrados na área da informação e comunicação eletrônica. Estes fenômenos, no entanto, não são tão visíveis em outras áreas por ocorrerem em rítmo mais lento.

As causas para a sequencia de sucesso e insucesso aparentemente sao inúmeras porém, sua origem pode ser encontrada em alguns detalhes na forma de gestão imaginadas e adotadas por seus principais idealizadores ou líderes. Assim, Walt Disney, ao fundar sua empresa nos inícios dos anos 20, definiu seu negócio como direcionado para entretenimento. Baseado na criatividade e imaginação, colocou a semente para o império atual que se desenvolveu a partir dos desenhos animados em curtas e posteriormente longas metragens, revistas, venda dos direitos de suas imagens, e até fabulosos parques, dos quais mais um, está em fase de projeto. A filosofia básica dada por Walt Disney
não se alterou até hoje, e continua sendo o alicerce da organização. Outras empresas da mesma área, que definiram seu negócio na simples produção de filmes e aluguel de suas salas, foram tomadas de surpresa pela televisão, que permitiu as pessoas assistirem aos seus atores preferidos acomodados na poltrona de sua casa.

Ford por seu lado, baseado na obstinação de tomar o automóvel um bem de uso popular, também nos anos 20, se utilizou de todos os artifícios para baratear os custos e aumentar a capacidade de produção: introduziu as linhas de montagem, onde utilizou-se da força de trabalho proveniente, em sua grande maioria, do campo, não apresentando por isso instrução técnica alguma. Sua outra forma de reduzir custos, além da escolha de matérias primas convenientemente baratas, foi a utilização dos processos de terceirização, que para nós parece uma invenção da atualidade, com o único objetivo de dispensar funcionários, visando economias na folha de pagamento. Ele concentrou seus esforços no core business, no objeto principal de sua empresa, a montagem de automóveis. Sua filosofia básica, no entanto, foi abandonada pela organização.

Daquela época para cá muita coisa mudou, principalmente após o descobrimento do transistor e dos circuitos integrados, que tornaram possível o uso difundido do processamento de dados em todas as áreas de atividade, desde a automatização dos sistemas de contabilidade
até os meios de comunicação, diagnósticos em medicina, controle de processos, monitoração de satélites, aviões, navios e até caminhões no transporte de cargas. É importante lembrar que estamos a apenas 50 anos do desenvolvimento do primeiro computador, o ENIAC (Electronic Numeric Integrator And Computer) que, ocupando todo o espaço de um sobrado e trabalhando com válvulas, gerava um calor absurdo e era capaz de realizar apenas algumas operações matemáticas. A invenção e o posterior desenvolvimento do transistor (produzido a partir da matéria prima mais abundante do planeta, a areia que
fornece o silício) para circuitos integrados de capacidade cada vez maiores, e que permitiu que atualmente tenhamos calculadoras sofisticadíssimas, capazes de operar sob as mais diversas condições, efetuando cálculos que pessoas
levariam anos para finalizar.

O mundo mudou radicalmente e continua em processo acelerado de transformação, na mesma rapidez dos avanços tecnológicos. Este cenário requer pessoas com mentalidade, postura e atitudes diferentes, que saibam se relacionar
com este novo mundo, com a vida e com o trabalho de forma mais flexível, mais firme, mais coerente e com alto grau de preocupação com o seu desenvolvimento, pois muitos de nossos comportamentos tornaram-se obsoletos para a atualidade.

Os grandes desenvolvimentos de produtos e de organizações sempre foram fruto das capacidades de observação, análise, criação e ação de pessoas. Atualmente, todas as pessoas, com muito poucas exceções (efetivamente diferente de 1920), tem acesso a uma enormidade de informações oferecidas tanto informalmente pela mídia, quanta formalmente em cursos, livros, preleções de consultores de empresa etc. Todas as pessoas dentro das organizações têm a capacidade de contribuir muito positivamente para o seu desenvolvimento, pois além de conhecer a fundo a sua área de responsabilidade, detém informações outras que ajudam a contribuir para a organização com a qual trabalha. Terá a capacidade de sugerir formas mais convenientes de preparar um produto, de melhorar a produtividade, ou de eliminar procedimentos e materiais que já não atendem mais ao processo ou ao cliente a quem se destina. Se no entanto, este colaborador não aproveitar os recursos existentes,
não se preparar para o futuro, não estar comprometido com a empresa, e simplesmente trocar seu trabalho por dinheiro (nao sentindo nenhum prazer em realizar-se pessoal e profissionalmente), além de não estar contribuindo para seu próprio crescimento e nem tampouco da organização, será um forte candidato à somar-se à legião de desempregados.

Para que esta co-participação do colaborador com a empresa efetivamente funcione a ponto de produzir resultados positivos para a mesma, deverá haver na organização toda uma forma adequada de administração tanto da organização
como das pessoas. Além disso, o respeito ao elemento humano, a consideração de suas necessidades e peculiaridades devidamente observadas pelos superiores, serão um ponto decisivo para o alcance do sucesso. Cada pessoa encarregada de gerir outras, seja gerente,
supervisor ou operário, tem como obrigação(conforme já disse Peter Drucker) responder pela produtividade, qualidade e atingir as metas nos trabalhos executados pela sua equipe . Para atingir plenamente estes resultados cada "gerente" faz uso de sua capacitação como gestor de pessoas, levando em consideração as capacidades, habilidades e necessidades específicas de cada um. Gerir pessoas não se trata exatamente de uma tarefa fácil: na verdade, consiste de um conjunto de habilidades pessoais, adquiridas através de educação e competência.

A alta administração da empresa por sua vez, criando, definindo e difundindo sua "missão," como o fez Walt Disney, dá aos colaboradores a direção global a ser seguida pelo planejamento estratégico, propiciando clima compatível com a participação de seus colaboradores em todos os passos da gestão empresarial. A velocidade crescente no ritmo das mudanças, não permite que apenas o executivo máximo da organização cuide de seu desenvolvimento. Para o sucesso, é imprescindível que todos cooperem de forma muito bem coordenada e definida.

A perfeita sintonia dos colaboradores com o direcionamento estratégico da empresa envolve atividades que podem ser realizadas por qualquer colaborador dentro da organização, ou seja:

- As pessoas devem estar devidamente preparadas e comprometidas com a empresa;

- 0 foco deve incidir sobre o cliente, para conhecer suas necessidades presentes e futuras;

- Deve-se manter atenção aos passos dos concorrentes, para o benchmarking nas diversas áreas;

- Dar atenção aos novos desenvolvimentos científicos e as peculiaridades das legislações.

As pessoas devem se tornar multifuncionais, pois na realidade são sócias da organização com a qual colaboram, e na posição de sócias, tem o dever de cuidar de todos os aspectos que representem oportunidades e ameaças.

A qualidade deverá estar permeando por toda a empresa, numa estrutura transparente e participativa, com trabalho em equipe, onde haja abertura, integração, co-responsabilidade, iniciativa e a coragem de assumir falhas seja respeitada e reconhecida.

No entanto, o aproveitamento de todo o potencial reunido com a colaboração de todos, só se dará plenamente através de um sistema que gerencie os inputs dos colaboradores, transformando-os em ações executadas com sucesso.

Se uma empresa conseguiu sobreviver até o momento e ser bem sucedida, talvez estivesse atuando no cenário brasileiro com economia fechada, de pouca concorrência externa, o que lhe garantia certa segurança e preocupação restrita
com desenvolvimento organizacional, qualidade, processos de gestão de pessoas etc, pois estes fatores pouco estavam interferindo na sua rentabilidade.

Atualmente, conforme demonstramos brevemente neste artigo e como assunto já discutido e debatido com os melhores especialistas em administração, a realidade é outra.

Como ficam as organizações que se aculturaram e se habituaram ao modelo antigo, frente a necessidade de mudanças? Com certeza terão grandes dificuldades em, sozinhas, repensarem e reorganizarem-se, uma vez que será muito difícil ter isenção suficiente para analisar, criticar e modificar aquilo que elas mesmas construíram e que as tornou vitoriosas. A saída será utilizar-se do auxílio e contribuição de pessoas externas à organização que, na função de parceiros e facilitadores, poderão identificar junto com sua diretoria os melhores caminhos a serem seguidos.

Referências

Friedrich Reuss é bacharel e licenciado em química, especializado em gestão da qualidade, e titular da BR Assessoria em Qualidade.

Maria Aparecida V. da Cunha é psicóloga especializada em gestão de pessoas.

Endereço para correspondência com
os autores: a/c Redação de Cosmetics &
Toiletries (Edição em Português. Rua Alvaro
de Menezes 74, 04007-020 São Paulo
SP, Brasil.

Faculdade de Medicina de Jundiaí, Jundiaí SP, Brasil.

Os pêlos são considerados um tipo de anexo cutâneo, integrados anatomicamente e fisiologicamente às estruturas
da pele. Existem basicamente dois tipos de pelos: o velus (penugem) que é um fio fino, curto e claro, sem capacidade de crescimento; e o terminal, um fio mais grosso, comprido, escuro, e com grande capacidade de crescimento. Os cabelos
são considerados pêlos terminais e, em média, existem cerca de 150 mil fios localizados no couro cabeludo.

Paradoxalmente, os pêlos não exercem papel importante do ponto de vista orgânico, uma vez que poderíamos viver sem eles. No entanto, do ponto de vista estético-social, exerce poder e influência jamais mensurados. A perda da auto-estima relaciona-se diretamente a perda dos cabelos. Além disso, as mais diversas culturas tem estilos de cabelos determinados e, através dos tempos, muitos grupos identificam-se pelo estilo do penteado.

Atualmente, o cabelo é muito valorizado, pois está associado à juventude e beleza. Muitos produtos estão surgindo no mercado de cosméticos para proteger, tratar, amaciar, dar brilho, evitar a queda e muitas outras funções. Faz-se necessário então, conhecimentos específicos para distinguir as necessidades reais.

Os cabelos (ou pêlos) começam a surgir no feto por volta da 9ª semana de gestação, na região dos lábios superiores e queixo. Desenvolvem-se a partir de uma invaginação da epiderme, gerenciada por um conjunto de células do tecido conjuntivo dérmico, conhecido como papila dérmica. No nascimento do bebê, o desenvolvimento deste tecido já está completo, formado por diversas partes.

Como vemos, o cabelo é uma estrutura viva que possui um ciclo e do qual fazem parte inúmeras células de substancias. 0 bulbo capilar, onde estão localizadas as células matriciais e a papila dérmica, é o local responsável pela diferenciação celular e crescimento da haste. Logo acima desta região, encontra-se a zona da queratinização, pois o fio do cabelo, bem como a pele, tem grande quantidade de queratina diferenciada.

O pêlo, propriamente dito, é chamado de haste capilar. É continuamente produzido, obedecendo um ciclo fisiológico de fases de crescimento, involução e repouso, chamadas respectivamente de anágena, catágena e telógena.

A haste do cabelo é formada de dentro para fora por três partes principais: medula, córtex e cutícula.

A medula contém a proteína tricoialina, além de células vacuolizadas, que ao morrerem são preenchidas por ar. Não há ainda uma função estabelecida para a medula, mas sabe-se que existe somente nos cabelos terminais.

O cortex é a parte mais espessa da haste capilar, sendo formado basicamente por células espinhosas, compactas, orientadas no sentido longitudinal e entremeados por microfibrilas. A cutícula consiste de 5 a 10 camadas celulares concêntricas, sendo que as mais externas são queratinizadas, colocando-se uma em relação a outras como telhas em um telhado para promover maior proteção ao fio capilar.

Podemos considerar basicamente como prejudiciais do fio propriamente dito, alterações relacionadas ao crescimento e, consequentemente, a raiz dos cabelos. A queixa capilar mais frequente no consultório médico é a queda do cabelo. Existem inúmeros tipos de queda de cabelo como: alopécia areata, calvície, tricotilomania, queda pós quimioterapia etc. A alopécia (perda de cabelos) mais freqüente é o eflúvio telógeno. Esta queda é difusa, podendo ocorrer em qualquer idade, com perda de 150 a 400 fios por dia. Inúmeras causas estão associadas a este tipo de queda, tais como: anemia, hipotiroidismo, febre (infecções gerais), sífilis, lúpus sistêmico, regimes ou dietas, excesso de vitamina A e outras drogas.

Normalmente, o eflúvio telógeno ocorre três meses após a causa desencadeadora, deixando o paciente confuso em relação à sua origem. 0 cabelo sofre influência de diversos fatores orgânicos e não orgânicos, servindo muitas vezes como marcador de doenças internas. Afinamento e clareamento do cabelo podem significar desnutrição, assim como hipotiroidismo ou hipertiroidismo. Às vezes, o primeiro sinal da doença demonstra-se no cabelo. Alterações hormonais também influenciam o cabelo. Os hormônios masculinos, quando aumentados, provocam queda de cabelos tipo calvície e hormônios femininos, em geral, evitam a queda.

A queda de cabelo quando exagerada (mais do que 100 fios diários) deve ser encarada como problema médico, pois está associada a problemas nos bulbos. Dificilmente shampoos, condicionadores, tinturas ou permanentes levam a queda de cabelo. 0 que geralmente ocorre nestes casos, é o dano à haste e também quebra dos fios.

Como Cuidar dos Cabelos

O principal cuidado relacionado a haste capilar é a limpeza. É importante a lavagem dos cabelos não só para eliminar a gordura, suor, resíduos de queratina do couro cabeludo, como tambem evitar aderências poluentes ao fio propriamente dito.

A escolha do shampoo é prioritária para o cuidado com o cabelo e depende de vários fatores, como textura, brilho, grau de oleosidade, quantidade de cabelos, idade, freqüência de lavagens etc. Os shampoos podem ser divididos basicamente em três tipos, conforme o detergente utilizado (Tabela 1).

Tabela 1

Detergente ->Vantagem ->Desvantagem
Aniônico -> Excelente limpador -> Cabelo Áspero
Não Iônico -> Deixa o cabelo maleável -> Limpa pouco
Anfotérico -> Não irrita os olhos, deixando os cabelos maleáveis -> Limpa pouco

O detergente é a substância mais importante do shampoo porém, na formulação são colocados condicionadores, quelantes de íons, agentes espumantes, conservantes, perfumes e água. Muitos destes elementos são necessários para agradar o consumidor e tornar os produtos mais vendáveis.

Além da limpeza do cabelo, é necessário também que o shampoo confira para os fios características como maleabilidade, penteabilidade, brilho, leveza e suavidade. Estas características vão depender principalmente do detergente e condicionador colocados na formulação do shampoo.

Shampoos para cabelos normais, em geral, limpam perfeitamente e conferem algum condicionamento para os fios. Servem para adultos com produção de sebo moderada e cabelos grossos, pois cabelos finos e rebeldes apresentarão ressecamento intenso da haste. Os shampoos para cabelos oleosos servem para indivíduos com muita oleosidade e partículas de sujeira no couro cabeludo. Neste caso, como o shampoo deixara o fio muito áspero e rebelde, não convém lavar diariamente. O shampoo para cabelos secos não proporcionara tanta higienização mas, promoverá maior maleabilidade ao cabelo.

A freqüência das lavagens depende da oleosidade do cabelo bem como do ambiente de permanência. A lavagem não provoca queda de fios, mas pode ressecar a haste, facilitando danos a cutícula. Cabelos finos, delicados, claros e aqueles com
tintura, alisamento e permanente, são mais sensíveis a lavagens e devem ser protegidos. Vários fatores ambientais como poluição, vento, umidade, fumo, sol, escovas, secador,
grampos e lavagens prejudicam a haste do cabelo.

Pêlos mais grossos e escuros são mais tolerantes. 0 cabelo deve ser penteado no máximo duas vezes ao dia, com escovas arredondadas e cerdas separadas. 0 secador deve ser evitado pois o excesso de calor prejudica a cutícula. Procedimentos de salão como penteados, bobies e o uso contínuo de escova, prejudicam a cutícula e facilitam sua ruptura. As tinturas, permanentes e alisamentos também não causam queda, mas sim danos progressivos à cutícula.

Ressecamento, aspereza, clareamento, opacidade e aspecto quebradiço ocorrem com a exposição solar. As radiações ultra-violeta A e B provocam degradação das proteínas com aumento dos radicais livres. Produtos com filtro solar já estão no mercado e devem ser usados principalmente no caso de exposições prolongadas. Os cabelos também podem ser cuidados principalmente em relação à cutícula, utilizando-se condicionadores que podem ser diferentes conforme a composição e aplicação. Tabelas 2 e 3.

Tabela 2

Tipo -> Ingrediente -> Benefício
Detergente Catiônico -> Composto amônio quaternário -> Amacia cutícula, diminui estática
Formador -> Polímeros -> Melhora defeitos da haste, diminui estática aumentando brilho. Bom para cabelos secos
Protéico -> Proteínas hidrolisadas -> Melhora pontas quebradiças



Tabela 3

Tipo->Uso ->Indicação
Instantâneo Após shampoo e lavar em seguida -> Cabelos poucos danificados ajuda a pentear
Profundo -> Aplicar após shampoo deixando 20 a 30 minutos e lavar -> Cabelos quimicamente danificados

Permanece no cabelo -> Aplicar no cabelo úmido e deixar -> Previne ressecamento ajuda o penteado e alisa
Rinse -> Aplicar após o shampoo e lavar -> Ajuda a desembaraçar


Cabelos finos, delicados, tingidos ou submetidos a condições ambientais inadequadas, devem ser tratados com condicionadores profundos, aplicados 2 a 3 vezes por semana. Nestes produtos podem ser acrescentados princípios ativos variados, como óleos vegetais (abacate, uva, jojoba e amendôa), hidratantes como lanolina, ácido hialurônico, estéres como glicerol, vitaminas (C,E,B,F etc).

O uso dos condicionadores que permaneçam no cabelo também é interessante, porém podem com o tempo, deixar o cabelo caído (sem corpo) ou oleoso. Podem ser intercalados com shampoo para cabelos oleosos que possuem poder mais detergente.

Cabelos mais grossos e mais fortes podem ser enxaguados com produtos a base de alfa-hidroxi-acidos para promover mais brilho. Quando houver rompimento da cutícula, o cortex é lesado e a recuperação torna-se impossível.

Neste caso, aconselha-se o corte para eliminar a faixa danificada. 0 cabelo, assim como a pele, também necessita de cuidados constantes e preventivos. 0 mercado de cosméticos, consciente da necessidade e da crescente demanda, já vem sabiamente desenvolvendo tecnologias neste campo.

Referências

Dra. Denise Steiner é médica especialista
em Dermatologia pela Sociedade Brasileira
de Dermatologia, doutorada pela UniCamp, professora chefe da Faculdade
de Medicina de Jundiaí e diretora da Clínica
Stockli, em São Paulo SP.

Endereço para correspondência com a autora: a/c Redação de Cosmetics & Toiletries (Edição em Português, Rua Alvaro de Menezes 74,
04007-020 Sao Paulo SP, Brasil.