Cosméticos Masculinos

Edicao Atual - Cosméticos Masculinos

Editorial

Poderes e responsabilidades

Depois de mais um ano de muito trabalho e dedicação chegamos à primeira edição de 2019, com o espírito de renovação que impulsiona cada novo ciclo. Os primeiros dias do ano apresentaram a crueza de uma sucessão de tragédias, que suscitaram indignação e demonstraram a importância (e a urgência) da reflexão a respeito de valores como ética, responsabilidade e comprometimento. Esperamos por dias melhores.

Na esfera econômica, vivemos um tímido esboço de recuperação no ano passado. O novo governo conta com altos níveis de aprovação popular e, segundo economistas, ainda está em “lua de mel” com o mercado, que faz projeções favoráveis para a atividade econômica neste ano, desde que sejam encaminhadas reformas importantes, como a previdenciária e a tributária.

Grande parte da sociedade aposta na concretização dos passos fundamentais para a retomada do crescimento. Pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com mais de 500 executivos de indústrias paulistas, revela que os industriais esperam aumento dos incentivos para investimentos (62,1%), à inovação e ao desenvolvimento tecnológico (63%) e a criação de uma nova política industrial (64%).

Esta edição de Cosmetics & Toiletries Brasil aborda, na seção Enfoque, o avanço das indie brands. Jovens e criativas, essas marcas ganham visibilidade aliando sustentabilidade, tecnologia, criatividade e transparência. Como tradicionalmente fazemos no início do ano, esta primeira edição traz o Balanço Econômico, com uma análise retrospectiva de 2018 e as perspectivas para 2019. Em Persona, apresentamos a trajetória de Flávia Milani.

Os artigos técnicos abordam: a entrada do homem no mercado da beleza - as vendas de produtos para o público masculino crescem a cada ano; um processo inovador para a obtenção de cosméticos 100% naturais; um relatório do CIR garantindo que os parabenos são seguros em cosméticos; e outras matérias de grande interesse.

Hamilton dos Santos
Publisher

 

A entrada do Homem no Mercado da Beleza - Peter Laís da Silva Pires, Karina ElisaMachado (Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Florianópolis SC, Brasil)

Considerando que a insatisfação do público masculino com seu corpo tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas e que essa insatisfação abriu espaço para um novo mercado, este artigo tem o objetivo de analisar a evolução dos padrões de beleza masculina e do mercado de cosméticos voltados para o homem.

Considerando que la insatisfacción del público masculino con su cuerpo ha aumentado considerablemente en las últimas décadas y que esa insatisfacción abrió espacio para un nuevo mercado. Este artículo tiene el objetivo analizar la evolución de los patrones de belleza masculina y del mercado de cosméticos para el hombre.

Considering that male dissatisfaction with the body has increased considerably in recent decades and that this dissatisfaction has opened space for a new market. This article aimed to analyze the evolution of male beauty standards and the cosmetics market facing the man.

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Processo Inovador na Produção de Cosmético 100% Natural - Jadir Nunes (Scientific Learning & Innovation Consulting – SLINC, São Paulo SP, Brasil)

Este artigo apresenta um novo processo de biofermentação, patenteado, que utiliza planta fresca e aumenta a eficácia da extração dos principais ativos da planta. O produto final é na forma de um sérum sem conservantes ou aditivos químicos. O envase é feito em dois tipos de embalagens totalmente fechadas (ampola ou máscara), sem permitir o contato do conteúdo com o ambiente externo.

Este artículo presenta un nuevo proceso de bio-fermentación, patentado, que utiliza planta fresca, y aumenta la eficacia de la extracción de los principales activos de la planta. El producto final es en forma de un sérum sin conservantes o aditivos químicos. El envase se realiza en dos tipos de paquetes, totalmente cerrados (ampolla o máscara), sin permitir el contacto con el ambiente externo.

This paper presents a new patented bio-fermentation process that uses fresh plant and increases the efficiency of the extraction of the main actives of the plant. The final product is in the form of a serum free of preservative or chemical additives. The packaging is made in two types of packages, totally closed (ampoule or mask), without allowing the contact with the external environment.

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Parabenos são Seguros - Bart Heldreth, PhD (Cosmetic Ingredient Review, Washington DC, EUA)

O Painel de Especialistas do Cosmetic Ingredient Review (CIR) já examinou a segurança dos parabenos diversas vezes, sendo que a análise mais recente foi realizada em setembro de 2018. Neste artigo, Bart Heldreth, PhD e diretor-executivo do CIR, enumera as constatações do painel e fornece o contexto dos produtos para essas conclusões.

El Panel de expertos del Cosmetic Ingredient Review (CIR) revisó la seguridad de los parabenos varias veces, más recientemente en septiembre de 2018. Aquí, Bart Heldreth, Ph.D., director ejecutivo del CIR, comparte las conclusiones del panel y brinda un contexto para ellos.

The Cosmetic Ingredient Review (CIR) Expert Panel has reviewed the safety of parabens several times, most recently in September 2018. Here, Bart Heldreth, Ph.D., executive director of the CIR, shares the panel´s fi nding and provides context for them.

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O Lado Escuro da Luz Visível - Paolo Giacomoni, PhD (Insight Analysis Consulting, AL, EUA)

Ao chegar à superfície da Terra, o que acontece com a energia na luz visível? Como isso interfere na pele humana? Este breve comentário primeiro considera a composição e o comportamento da luz visível, que são preocupações relevantes para seus efeitos na pele.

Al llegar a la superficie terrestre, ¿qué sucede con la energía en la luz visible? ¿Cómo interactúa con la piel humana? Este breve comentario primero considera la composición y el comportamiento de la luz visible, y luego las preocupaciones relevantes sobre los efectos en la piel

Upon its arrival to the earth´s surface, what happens to the energy in visible light? How does it interact with human skin? This brief commentary first considers the make-up and behavior of visible light, then relevant concerns for it effects in skin.

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Influência dos Ácidos Carboxílicos nos Cabelos - Trefor Evans, PhD (TRI-Princeton, Princeton NJ, EUA)

O uso dos ácidos carboxílicos está em alta para modificar as propriedades dos cabelos de dentro para fora. Este artigo examina a eficácia desses materiais e traz possíveis explicações para sua efetividade.

Los ácidos carboxílicos están creciendo en uso para alterar las propiedades del cabello desde adentro hacia afuera. Esta columna explora la efi cacia de estos materiales y presenta posibles explicaciones de su efectividad.

Carboxylic acids are growing in use to alter hair´s properties from the inside out. This column explores the efficacy of these materials and presents possible explanations for their effectiveness.

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Importância da Medula na Estrutura Capilar - Elisangela Irma de Souza, Karina Elisa Machado (Universidade do Vale do Itajaí - Univali, Florianópolis SC, Brasil)

Este artigo tem o objetivo de descrever a composição, a anatomia e a estrutura morfológica do fio de cabelo, com ênfase na medula capilar e destacando sua importância e sua função na visão de diferentes autores.

Este artículo presenta como objetivo describir la composición, anatomía y estructura morfológica del hilo de pelo, con énfasis en la médula capilar, destacando su importancia y función en la visión de diferentes autores.

This article aims to describe the composition, anatomy and morphological structure of hair, with emphasis on the capillary marrow, highlighting its importance and function in the view of different authors.

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John Jimenez
Tendências por John Jimenez

Aquaman (and 2019 trends)

"Eu venho de uma história de dois mundos unidos pelo destino, terra e água.” Arthur Curry, o herdeiro do reino subaquático da Atlântida, o maior império nunca visto, deve recuperar o lendário Tridente de Atlan para salvar a cidade e o mundo da superfície de seu irmão sedento de poder. Aquaman nos inspira a ver tendências em grooming em 2019.

A Euromonitor indica que o mercado de men’s grooming está projetado em US$ 60,7 bilhões até 2020 e, dentro deste, o mercado de skin care facial estará próximo de US$ 7,2 bilhões até 2020, de acordo com a Mintel.

- Living coral: De Atlântida e no fundo do mar, emerge a cor que o Instituto Pantone escolheu para dar o tom em 2019.

- Grand prix fragrances: Um teste de direção de carro realizado recentemente misturou exposição a aromas (lavanda, hortelã e limão) e instruções de direção. Verifi cou-se que os panelistas tiveram menos erros quando as instruções foram acompanhadas por esses aromas.

- Multisensory fragrances: Uma conhecida casa de cosméticos apresentou pela primeira vez a experiência multissensorial proporcionada por uma fragrância, que incorporou sensações de toque, olfato, som e visão usando a realidade virtual. A mistura de aromas com realidade virtual está emergindo como um grande gerador de experiências e tendências para este ano, incluindo fragrâncias na categoria grooming e também sob o conceito genderless.

- Toxic masculinity: “Porque os rapazes que vemos hoje serão os homens de amanhã.” Recentemente, uma famosa marca de cosméticos masculinos lançou uma campanha contra a masculinidade tóxica, enfatizando como abordar os problemas e, assim, estabelecer um novo exemplo para a próxima geração de homens... “the best a man can get”.

- Military beauty: No fi nal de 2018, foi lançado na Coreia um “military grooming kit” para os soldados masculinos, que contém espuma de limpeza, loção, protetor solar e uma brochura com dicas para a vida militar dos soldados recém-formados. Os produtos são enriquecidos com ativos de higiene e tratam o estresse causado pelas diferentes situações que os soldados enfrentam.

- Biodesign: A biologia reinventa a indústria cosmética. Se o século XX foi o século da química, o século XXI será o da biologia, e este ano veremos como a biologia sintética nos permitirá avanços importantes e conquistas antienvelhecimento, graças a materiais mais eficientes e sustentáveis que vêm de processos mais tecnológicos, como a fermentação.

Beleza não é uma história de gênero. A maquiagem para os homens ainda está em ascensão. Marcas emergentes, empresas de cosméticos independentes e multinacionais estão inovando com conceitos mais arriscados nessa categoria. O caso de Emmanuel Macron, presidente da França, ficou conhecido em 2017, quando ele gastou 26.000 euros em maquiagem. Recentemente, a Chanel lançou a primeira coleção de maquiagem masculina.

- Extended paternity leave: A cidade de Buenos Aires ampliou o tempo de licença-paternidade para aumentar a participação feminina no trabalho.

- Male NFL cheerleaders: Pela primeira vez, vimos cheerleaders nos torneios da NFL. Isso abrirá a porta para novas tendências em conceitos cosméticos em grooming.

O bem-estar é o novo símbolo de status. As marcas de grooming em 2019 vão inovar em conceitos relacionados a fitness, athleisure e health food & drinks, que nos levarão a um novo mundo de claims e benefícios em cosméticos, como sweat & humidity resistant, long-wearing, gym-boosting, tested on athletes, gym friendly, breathable, refreshing, entre outros. Active beauty é uma das grandes oportunidades para 2019.

- Vibroacoustics: Os consumidores ainda estão procurando novas experiências em cosméticos. Este ano, veremos como o som começa a melhorar os benefícios de dispositivos e ferramentas. É a nova era da Sound Therapy.

- Grooming regime: Neste ano, veremos como as rotinas masculinas de beleza começam a ser mais rigorosas. As novas grooming rules são consolidadas em torno de horários, disciplina, rotina básica e especializada, fragrâncias, tratamentos e maquiagem.

- Bye bye baldness: A calvície será coisa do passado. Este ano, continuaremos a ver lançamentos de ativos cosméticos regeneradores capilares e, além disso, os transplantes de cabelo começam a se espalhar.

Os espaços de depilação masculina continuam a aumentar em toda a América Latina e nos Estados Unidos. Estamos diante da era do Bro-zilian e Boy-zilian, com novos produtos e formatos de ceras, cremes para diminuir o crescimento dos pelos do corpo, produtos para clarear as áreas íntimas, virilha e tratamentos a laser.

- Shiny legs: Em alguns países da Europa e da Ásia, a depilação das pernas está em alta.

Do Atlantis à América Latina... Aquaman nos inspira a inovar na categoria de me n’s grooming.

Carlos Alberto Pacheco
Mercado por Carlos Alberto Pacheco

Para onde os indicadores econômicos apontam?

Para onde os indicadores econômicos apontam? Com o início de um novo ano, há muitas incertezas e dúvidas como sempre. Nesse momento, é preciso entender quais são as expectativas do futuro para, então, tatear quais são os melhores caminhos a seguir.

Diante do começo de um novo governo e a recém-saída da crise financeira que abateu o Brasil nos últimos anos, a perspectiva é de retomada dos investimentos. Porém, será que os números confirmam isso?

As previsões do mercado para 2019 são positivas. No entanto, existe uma ressalva: espera-se que sejam aplicadas as diferentes reformas necessárias. Essa necessidade é derivada dos problemas fiscal e previdenciário, além do desemprego, que ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros e tem um percentual de 11,7%. Embora o desemprego venha apontando para uma queda em seu percentual, é bom lembrar que a massa de trabalhadores cresceu mais entre os “sem carteira assinada” (5,9% nos últimos 12 meses contra 2,9% “com carteira assinada”), indicando uma recuperação frágil, não sustentável.

Todos esses fatores e a própria burocracia do país geram uma pressão negativa dos investidores internacionais, principalmente no que se refere à Reforma da Previdência. Esse é o primeiro passo, ainda que não seja suficiente. De acordo com os especialistas do Banco Central, caso as reformas sejam aprovadas, a previsão é de que o PIB cresça 2,5%. Indicam uma alta da Selic, que deve fechar 2019 em 7,25%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que rege a inflação oficial do País, tende a ficar em 4%. Estes dois fatores - Selic e IPCA - farão com que seja mais caro conseguir crédito empresarial.

Outro fator importante para as empresas é a taxa de câmbio. Os especialistas aumentaram a projeção e acreditam que o dólar deve ficar em R$ 3,80 - aproximadamente o mesmo patamar de 2018, o que é uma situação preocupante, especialmente para o investimento em tecnologias, já que muitas negociações são feitas na moeda norte-americana.

Nesse contexto, os desafios que o novo presidente terá são grandes. Além da aprovação das reformas, é preciso continuar a trajetória de recuperação do país. Entre os obstáculos que surgem, estão o envelhecimento precoce da população, a fecundidade abaixo da taxa de reposição e o aumento da expectativa de vida - situação que implica dificuldades na política econômica e no potencial de crescimento do Brasil. No entanto, não temos como fugir deste cenário, pois a janela demográfica favorável está se fechando.

Ao mesmo tempo, é preciso adotar medidas que melhorem a produtividade, já que ela está estagnada desde a década de 1980 - em outras palavras, neste importante indicador, o país está 38 anos atrás dos países considerados mais produtivos. Entre os aspectos que influenciam de maneira positiva o aumento da competitividade, estão: terceirização, nova lei trabalhista e investimento em tecnologia.

Podemos dizer que as novas tecnologias e a democratização proporcionada por elas permitem que até mesmo micro e pequenos negócios tenham acesso a essas ferramentas mais recentes e façam frente a grandes companhias, forçando-as a serem mais competitivas do que as pequenas empresas. É por isso que a pesquisa Expectativas do Empresariado para o País e os Seus Negócios, da Deloitte, indica que 97% dos empreendedores desejam investir em 2019. Desse total, 59% pretende adotar uma nova tecnologia.

O World Economic Forum, que ocorre enquanto escrevo este artigo, deve trazer um novo cenário sobre os riscos globais, o que nos afeta também. Mas sobre ele falaremos em um artigo futuro.

E por que tudo isto é importante para o profissional de P&D? O cenário acima ajuda a explicar por que alguns projetos que vão ao encontro destes prováveis cenários estagnam nas bancadas e outros, que encampam produtividade, ganham asas. Faça-se a pergunta: os meus projetos de desenvolvimento indicam ganho de produtividade? Trabalham contra a inflação? Atendem a uma nova configuração demográfica?

Com tudo isto, 2019 deve se apresentar como um ano melhor que o anterior, porém ainda não o “melhor ano de nossas vidas”.

Francine Leal Franco
Sustentabilidade por Francine Leal Franco

Biodiversidade, CGEN e o novo contexto regulatório

O ano de 2018 foi marcado por muito trabalho pelos times de Regulatórios e Jurídico das empresas cosméticas no Brasil. O dia 6 de novembro era o prazo estabelecido por Lei, em decorrência da disponibilização do Sistema de Gestão do Patrimônio Genético (SisGen), para que as empresas que utilizam ativos da biodiversidade brasileira no desenvolvimento de seus produtos regularizassem suas atividades visando o cancelamento de multas aplicadas ou a não aplicação das sanções previstas na revogada Medida Provisória 2.186/2001 ou da Lei 13.123/2015.

As dúvidas, divergências e dificuldades foram tantas que o setor empresarial, por meio das associações e em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) trabalhou arduamente para a aprovação de novas normativas que contribuíram para um melhor entendimento das suas obrigações e até para a prorrogação de alguns prazos.

Desde a entrada em vigor da Lei nº 13.123/2015, em 16 de novembro de 2015, até dezembro de 2018 foram realizadas 18 reuniões ordinárias e 3 reuniões extraordinárias, que resultaram na publicação de 10 orientações técnicas (OT) e 19 resoluções, o que demonstra o comprometimento do Conselho em solucionar as lacunas que são apresentadas.

As resoluções são atos do conselho de natureza infra normativa que serão adotados para tratar da elaboração de: (i) Normas técnicas sobre acesso e remessa de patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade; (ii) Diretrizes e critérios para elaboração e cumprimento do acordo de repartição de benefícios; (iii) Critérios para a criação de banco de dados para o registro de informação sobre patrimônio genético e conhecimento tradicional associado; ou ainda (iv) Diretrizes para aplicação dos recursos destinados ao Fundo Nacional para a Repartição de Benefícios-FNRB.

Entre o início dos trabalhos do CGen (julho de 2016) e julho de 2018, foram aprovadas onze resoluções. Entre junho até dezembro de 2018 foram aprovadas oito resoluções. Neste último período, grande parte do trabalho do CGen se deu para que não ocorressem problemas nas regularizações que têm prazo de um ano da data de disponibilização do SisGen, sendo 6 de novembro de 2018 o aniversário da primeira versão.

Ocorre que com essas alterações todos os usuários serão beneficiados com novos prazos para suas regularizações. Entretanto, essas prorrogações não podem ser aplicadas indistintamente. O usuário deve se enquadrar em alguma das hipóteses.

As principais alternativas para o setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos são as Resoluções 14/18 e 18/18 que esclarecem as formas alternativas de cadastro quando o Sistema não previa a forma correta de registro, bem como a Orientação Técnica 7/18, abrindo espaço para que as regularizações continuem acontecendo.

Já as orientações técnicas (OT) são esclarecimentos sobre o significado de termo cuja dubiedade ou imprecisão prejudiquem a compreensão e a aplicação da Lei nº 13.123/2015 e do Decreto nº 8.772/2016. As principais OTs de interesse do setor de HPCC são 2/17, 6/18, 7/18 e 10/18.

A Resolução 14/18 indica a forma de cadastramento da procedência do patrimônio genético quando não for possível fazer o vínculo com o produto intermediário. Isso porque grande parte das empresas fornecedoras de matéria primas não realizaram suas regularizações e portanto ainda não finalizaram seus cadastros. A nova norma permite que o usuário informe de quem adquiriu a amostra e, neste caso, o prazo de cadastro e regularização passa a contar desde a sua publicação.

Na mesma linha, a OT 7/18 abre novos prazos para as empresas internacionais, que estavam impossibilitadas de realizar notificação de seus produtos devido a exigência de dados em campos obrigatórios que as mesmas não possuem. Aqui também ganhamos um novo prazo!

As outras normativas de interesse do setor tratam das hipóteses em que a repartição de benefícios não é devida pelo uso do patrimônio genético, são as OT 2/17 e 6/18, que tratam do elemento principal de agregação de valor e das fragrâncias quando elas não são determinantes para a definição da família olfativa. Falaremos mais sobre esses dois pontos em artigo próprio.

Por fim, cabe destacar também que a forma sobre como regularizar as empresas internacionais está em discussão conduzida pela CNI, com apoio da GSS Sustentabilidade, e em breve teremos novidades sobre esse assunto também!

Gestão em P&D por Wallace Magalhães

O Futuro do P&D

Você já se deu conta dos produtos “essenciais” que nem existem mais? Videocassete, fax, lista telefônica, guias impressos, máquina de escrever, e por aí vai. Lembra das locadoras de vídeo? O futuro é naturalmente fatal para produtos e empresas que ficam obsoletos.

Os cosméticos estão em outra onda. Pessoas vivendo mais, mais preocupadas com o bem-estar e o meio ambiente, formam um horizonte altamente promissor para a indústria de cosméticos. Mas o fato de uma determinada classe de produtos não estar na rota da obsolescência não garante a sobrevivência de seus fabricantes. Eles também não podem se tornar obsoletos. Um futuro altamente tecnológico e multifacetado exigirá que os recursos sejam adequados a ele. Procedimentos, ferramentas e mentalidade obsoletos comprometerão definitivamente as possibilidades de sucesso.

Ao considerar a velocidade do desenvolvimento do mundo atual, é fácil perceber que um futuro não muito distante será muito diferente do presente. Melhorar processos e métodos é um pré-requisito para sobreviver a mudanças muito signifi cativas que estão por vir. Em HPPC, com a “premiumização”, haverá, forçosamente, mais tecnologia embarcada nos novos produtos. Junte-se a isto o “banimento branco” de muitas substâncias e a personalização de produtos. Uma multinacional acaba de anunciar o lançamento de cosméticos personalizados, o que era impensável há pouco tempo atrás. Os novos produtos deverão ser cada vez mais ativos, seguros e específicos. E não será permitido que sejam prejudiciais ao meio ambiente. O P&D do futuro deverá ter os métodos de desenvolvimento e avaliação aprimorados, o que demanda tempo e trabalho hoje. E não se assuste se, em breve, os smartphones medirem o brilho dos cabelos ou a hidratação da pele. Será o fim dos produtos sem efeito.

E o profissional de P&D que não estiver preparado para o futuro certamente não será um profissional de P&D no futuro. E o futuro se prepara no presente. Comece pela própria agenda. Seu tempo pode estar todo comprometido com metas de curto prazo e pode faltar tempo para se preparar para o médio e, principalmente, para o longo prazo. Na raiz desta situação, quase sempre estarão sobrecarga de tarefas, planejamento ineficaz, recursos insuficientes e até o desconhecimento do papel do P&D nos resultados, o que é uma visão equivocada, mas muito comum por aqui. Estudos mostram que os técnicos brasileiros do setor de HPPC podem consumir de 30 a 40% do seu tempo em operações facilmente automatizáveis, como a busca de literatura, que já deveria estar sistematicamente disponível. Este tempo poderia ser usado no aprimoramento de metodologias e em pesquisas mais profundas. Recursos para verificação prévia de uma formulação abordando custo e composição real, expressa em teor de ativos, deveriam estar disponíveis para evitar enormes desperdícios de tempo e dinheiro. Custo fora da meta, concentração de conservantes ultrapassando o máximo permitido ou a existência de um componente “indesejável” na composição de um blend usado são coisas que devem ser vistas antes da bancada. Sem falar na alta incidência de erros no texto da fórmula da rotulagem montado manualmente. Resolver estas questões trará economia, um enorme ganho operacional e condições de se preparar para novos tempos.

Tenho visto técnicos ávidos em conhecer ingredientes, concentração e como usá-los em uma formulação. Só isso já é pouco hoje em dia. Imagine para o futuro. Preparar um creme ou um gel não é uma tarefa difícil atualmente, mas não é só isto que está em jogo. O custo está adequado? A tríade eficácia - segurança – estabilidade foi verifi cada e está no melhor nível possível? As normas foram obedecidas? A tecnologia será corretamente replicada na produção? As características do produto serão mantidas no prazo de validade? O novo produto expressa valor? Atende às necessidades do consumidor? Responder a estas questões é o papel primordial do P&D hoje e será ainda mais no futuro. Ainda se vê uma amostra ser levada diretamente para a bancada, sem as devidas verificações e registros prévios. Isto é um erro grosseiro e comum que afronta a natureza tecnológica dos cosméticos. Quem faz isto não é um especialista.

Em um mesmo tempo, o futuro será diferente em lugares diferentes e em empresas diferentes, mas para todos será igualmente inevitável. E será implacável com aqueles que não se prepararem. Ainda bem que é assim. Caso contrário, estaríamos vivendo como na idade da pedra.

Assuntos Regulatórios por Artur João Gradim

Agregando valor e reduzindo o dissabor

No início de fevereiro, dia 7, foi realizado um webinar (seminário virtual) sobre o registro de produtos. O evento foi promovido pela Anvisa e teve enfoque em produtos de HPPC, objetivando fortalecer as iniciativas de transparência da agência na abordagem regulatória, que foi atualizada para os interessados no tema, tanto no âmbito do setor regulado como nos demais.

Nesta edição do webinar, a Coordenação de Cosméticos (CCOSM), abordou as razões e os motivos da formulação exigências nos processos de produtos sujeitos a registro. Essas razões e esses motivos nem sempre são de conhecimento dos técnicos responsáveis pelas micro, pequenas e médias empresas fabricantes e/ou importadoras de cosméticos.

Pelas estatísticas apresentadas no evento, no período de janeiro a setembro de 2018, a categoria que liderou o número de exigências formuladas aos produtos peticionados foi a de Proteção Solar (415), seguida pelas categorias de Géis Antissépticos para as Mãos (316), Alisantes (252), Repelentes de Insetos (205) e Bronzeadores (60).

O motivo mais frequente das exigências continua sendo relacionado à rotulagem. Nesse ponto, é importante salientar que a CCOSM não mais aprova rótulos com correções, como acontecia no passado. A exceção é para os processos antigos.

Para os Protetores Solares, as exigências mais frequentes são referentes a “claims” de rotulagem não comprovados; à falta de indicação da obrigatoriedade de reaplicação do produto – que não deve ser realizada em um tempo superior a 2 horas – e à ausência de teste de resistência à água seguindo as afirmações previstas nas metodologias da FDA (EUA) e/ou da Colipa (UE); e à falta das advertências, como também das instruções de uso previstas na RDC nº 30/2012.

Cabe salientar que, para a categoria Bronzeadores, não se deve incluir a frase “Para crianças menores de 6 meses, consultar um médico”, uma vez que o uso desse tipo de produto não é permitido para crianças.

Quanto à categoria Alisantes... Ah, esta é a segunda colocada em incidências de exigências formuladas por causa da ausência de frases obrigatórias de advertências. Entre essas frases estão: “Incluir os testes de mecha”; “Não usar em crianças (< 12 anos)”; “Para uso em grávidas e lactantes, consultar um médico”; “Aplicar o produto a meio centímetro da raiz”; e “Aplicações repetidas podem causar queda ou alterar a coloração dos cabelos” (esta última advertência, em caso de derivados de ácido glioxílico).

Pela rotulagem do produto, o consumidor não poderá ficar em dúvida se o produto é ou não um alisante capilar. Considerando que o formol é proibido para ser usado como ativo para alisamento dos cabelos, não é permitido constar a frase “sem formol”, ou uma frase semelhante a esta, na rotulagem do produto.

Para produtos com pH extremos (ácido ou básico), são solicitados testes de corrosividade por ocasião do peticionamento do registro do produto. Esses são os casos de produtos com pH<2 ou pH>11.

Concluindo, para a categoria Alisantes, o uso do ácido glioxílico continua não sendo permitido até que seja publicada a nova RDC para alisantes e seus ingredientes, que se encontra a caminho. A demora na publicação da nova resolução tem prejudicado o mercado desses tipos de produto, pois, enquanto no Brasil o seu uso é proibido, este é permitido pela nossa legislação de referência, a da União Europeia.

Entre as categorias de produtos que estão sujeitos a registro, a de Repelentes de Insetos possui alta incidência de exigências relativas à sua rotulagem geral, previstas pela RDC nº 19/2013.

Em muitos casos, a concentração de ativos e os testes realizados devem ser compatíveis com o tempo de repelência indicado na rotulagem.

Deve-se atentar também para as advertências específicas adicionais para produtos da categoria Repelentes de Insetos, como aquelas: de acordo com a forma – spray ou aerossol –, e com as relativas às concentrações de DEET. Isso porque essas advertências específicas não são citadas nas advertências gerais.

Igualmente, é importante considerar que os testes de eficácia realizados devem estar adequados à forma de apresentação do produto ou ao local de sua aplicação e ao seu modo de uso.

Aos interessados, as informações aqui relatas estarão disponíveis no mesmo link de transmissão do webinar da Anvisa. Recomendo-lhes acessá-las, pois a qualidade do conteúdo disponibilizado é interessante e importante para os profissionais das áreas de desenvolvimento, marketing e regulatório. A observância dessas orientações reduzirá grande parte dos dissabores que uma exigência recebida em um momento próximo a um lançamento pode causar, como em geral acontece.

Finalizando com uma boa notícia, não mais será necessário encaminhar em papel (protocolo físico) o cumprimento das exigências pelas empresas. Passará a ser feito de forma eletrônica, o que agilizará o trâmite interno para sua avaliação e diminuirá o tempo de resposta da Anvisa aos solicitantes.

Valcinir Bedin
Tricologia por Valcinir Bedin

Tricologia cosmética masculina

Cosméticos são substâncias largamente difundidas de uso tópico para lavar, perfumar ou melhorar a aparência, atuando essencialmente sobre a pele, o maior órgão do corpo humano.

A definição harmônica adotada pelo Mercosul, por meio da Resolução n° 7 de 2005, é essencialmente a mesma definição de cosmético adotada pela União Europeia (UE): produtos para higiene pessoal, cosméticos, perfumes e as substâncias ou preparados formados por substâncias naturais e sintéticas, e suas misturas, para uso externo em diversas partes exteriores do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios e órgãos genitais externos, dentes e as membranas mucosas da cavidade bucal, com o exclusivo ou principal objetivo de limpar, perfumar, alterar a aparência e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los e mantê-los em boas condições.

A tendência do setor de cosméticos é desenvolver fórmulas capazes de interagir cada vez mais com a estrutura da pele, promovendo mudanças fisiológicas, tratando um ou mais componentes da pele e corrigindo as desordens cutâneas. Já está comprovado que produtos de ação tópica - até mesmo a água - afetam a estrutura e a função da pele. O uso destes produtos pode levar a um processo de penetração, ou até absorção, decorrentes da interação do tecido cutâneo com os produtos químicos.

Os cosméticos atuais possuem fórmulas mais elaboradas, e no seu desenvolvimento e produção estão sendo utilizadas tecnologias cada vez mais avançadas. A grande procura por tratamentos personalizados e eficazes forçou as empresas a inovarem suas tecnologias, para oferecer ao público uma ampla variedade de fórmulas compatíveis com as necessidades dos diferentes tipos de pele e cabelos.

No mercado cosmético, há uma grande diversidade de produtos que são direcionados tanto para os tratamentos como para o embelezamento dos cabelos.

Os cabelos indiscutivelmente exercem um papel fundamental na composição da aparência do indivíduo, e, apesar de não possuírem função vital, são de extrema importância pelo lado social e psicológico. Eles são objetos de transformação rápida e com resultados positivos para quem anseia tais mudanças ou simplesmente a manutenção da aparência desejada. O cabelo pode transmitir a individualidade de cada um, expressar comportamentos, modificar a aparência do rosto, provocar mudanças no humor e caracterizar exigências religiosas e culturais.

Dúvidas sobre a ação dos cosméticos capilares sobre a saúde do corpo e dos cabelos são cada vez mais abordadas nas consultas dermatológicas.

Somando-se a isso o já tradicional uso de agentes que modificam a cor natural do cabelo ou escondem os indesejáveis fios brancos, temos uma associação que pode realmente ser perigosa para a saúde dos fios.

A cada dia, aumentam as consultas médicas para esclarecimento de quais técnicas e produtos químicos são mais indicados para permitir que os cabelos passem pelas alterações desejadas e, ao mesmo tempo, mantenham-se saudáveis e belos.

No caso específico dos homens depois da calvície, a canície (surgimento dos fios brancos) é uma das queixas mais recorrentes.

Classificada como doença, a alopecia androgenética tem que ser tratada com medicamentos, mas estes podem ser complementados pelos tratamentos cosméticos, como o uso de shampoos adequados, loções ou máscaras de tratamento, que, se não conseguem fazer nascer cabelos, ao menos deixam-nos com um aspecto mais bonito e saudável. Continua sendo uma tarefa muito árdua a de fazer com que os cabelos tingidos dos homens pareçam naturais. Os agentes são classifi cados quanto à durabilidade da cor: gradual, temporária, semipermanente e permanente.

Quando falamos do gênero masculino, não temos a mesma intensidade nos alisamentos como vemos no feminino. Poucos homens optam por alisar os cabelos, mas há alguns que assim querem.

Os alisantes são produtos registrados como cosméticos de grau de risco 2 junto à Anvisa, ou seja, necessitam de registro para a comercialização. Entretanto, com a intenção de ampliar a capacidade alisante, a adição de formol ou mesmo glutaraldeído nesses produtos é uma prática clandestina e atualmente proibida.

Uma última novidade são os produtos que possuem queratina em pó e que aderem às hastes finas dos fios chamados velus e os transformam temporariamente em fios mais grossos, semelhantes aos terminais. Devem ser usados por pequenos períodos e não podem se expor à água, pois há risco de escorrer pelo corpo!

Acredito que muito há por vir nesta área ainda pouco explorada: a dos cosméticos especiais para homens.

Antonio Celso da Silva
Embale Certo por Antonio Celso da Silva

Exportação de embalagem

E aqui estamos nós novamente, com as esperanças renovadas para esse novo ano. Carnaval só em março e, tirando a catástrofe de Brumadinho, que monopoliza a mídia, parece que o país recomeça acelerado, buscando retomar os níveis de crescimento dos bons tempos em que a política não interferia tanto nas atividades da indústria e, consequentemente, no bolso do consumidor.

Com isso, retomamos também as esperanças de boas exportações, nas quais a embalagem, embora não represente muito frente a outros produtos que exportamos, tem boas perspectivas, principalmente a cartonagem, em que somos realmente bons. Precisamos apenas ser competitivos.

Exportar embalagem requer cuidados específi cos, que muitos desconhecem, pois as exigências variam de comunidade para comunidade, chegando, por exemplo, ao detalhe de cair em uma armadilha se exportar para a China e usar o branco como apelo de embalagem clean. Diferentemente do que acontece em outras comunidades, na China o branco representa luto. Não que não se deva usar o branco, porém é preciso antes avaliar as consequências.

Com esse exemplo, já percebemos que não basta conhecer e entender a legislação de cada país. É preciso antes de tudo conhecer os costumes e a cultura desse povo, que, para nós, podem parecer estranhos, mas para eles é normal.

A preocupação com a embalagem a ser exportada passa também pelos riscos durante o trajeto, normalmente feito em navios. Embora o tempo desse transporte seja maior, o custo é bem menor se comparado ao aéreo. Com isso, cada tipo ou família de embalagem requer um cuidado específico.

Se for uma embalagem primária, os cuidados com a contaminação interna devem ser redobrados. O uso de saco plástico fechado contendo as embalagens de boca para baixo e dentro de caixas de embarque reforçadas é fundamental.

Por falar em caixas de embarque, essas merecem atenção especial e devem resistir a empilhamentos maiores, sendo os testes de resistência de coluna muito importantes para não correr o risco de danificar o seu conteúdo ao longo do trajeto da viagem, recheada de grandes solavancos.

Com a embalagem secundária, vem a obrigatoriedade de o texto ser na língua do país de destino e também a necessidade de obedecer a legislação das agências regulatórias locais para cada tipo de produto, por exemplo, no que diz respeito ao uso de ativos, preservantes etc. Muitas matérias-primas permitidas no Brasil são proibidas em outros países.

Uma atenção especial também precisa ser dada ao design da embalagem, pois o que pode ser considerado bonito e atraente no Brasil nem sempre segue a mesma regra em outros países, podendo “matar” o produto.

Com relação às normas ambientais, é mandatório que
as embalagens cartonadas tenham as devidas certificações, pois têm nos recursos florestais sua fonte primária. A principal certificação é o FSC (Forest Stewardship Council).

Um recurso muito usado na exportação de carga, que vale também para embalagens e deve ser considerado, é a unitização, que na verdade é uma unidade com dimensões padronizadas que facilita o armazenamento e a movimentação da carga de maneira mecanizada, comum nos portos. Não se trata de algo específico para embalagens e também não é uma embalagem, mas funciona como um bom acessório para o transporte.

É preciso ter os cuidados aqui abordados quanto à embalagem que estará na mão do consumidor final, mas não menos importante é considerar e adequar corretamente a que vai ser responsável pelo transporte.

Normalmente, as exigências de cada importador são listadas e fazem parte de um contrato. É importante ter pleno conhecimento dessas exigências, aceitá-las e cumpri-las. Caso não estejam definidas, procure conhecer as normas e os padrões internacionais, mas, acima de tudo, os costumes e a cultura do país de destino, suas exigências e as leis específicas desse país no que diz respeito a embalagens para cosméticos.

No Brasil, são poucas essas normas, mas dependendo do país, o desconhecimento do exportador pode inviabilizar uma exportação de embalagem e um negócio.

Listamos aqui apenas alguns cuidados preventivos na exportação de embalagem. Aconselhamos o exportador de primeira viagem a procurar as empresas especializadas para orientá-lo de modo que ele possa explorar o mundo lá fora, cheio de oportunidades.

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