Setembro/Outubro

Edicao Atual - Setembro/Outubro

Editorial

Esta seção começou a ser publicada na edição janeiro/fevereiro de 1992

Cosméticos Hoje - W. P. Smith e L. Calvo. Estee Lauder, Inc. Melville NY,Estados Unidos.

A cosmética segue evoluindo no decorrer da historia e o seu desenvolvimento científico iniciou-se no final do século passado, culminando nas últimas três décadas. O artigo focaliza alguns dos últimos desenvolvimentos em novas tecnologias para matérias-primas, processamento de produtos acabados, novas matérias primas disponíveis e, também, algumas das últimas técnicas de testes utilizados para avaliar e garantir a segurança e a qualidade dos cosméticos.

No caso de refino de produtos, temos os seguintes processos: cromatografia de luz e super-refino para purificação de óleos vegetais; extração por fluído no estado super critico para extração de produtos naturais e osmose reversa para eliminação de contaminantes em quantidades pequenas.

Para a obtenção de extratos de plantas, as novas tecnologias permitem melhorar a qualidade dos extratos disponíveis para uso cosmético e, também, permitem a descoberta de novos tipos. Como exemplos são citados a manteiga de karite e o extrato de noz de cola.

Os pós faciais prensados tiveram suas fórmulas e a tecnologia de produção desenvolvida permitindo a incorporação de emolientes e tornando as formulações de maquilagem em pó não secante e com maior cobertura. Os processos de fluído evoluíram para a aplicação em processamento de matérias- primas e produção de vários tipos de produtos cosméticos.

A ampla gama de emulsificantes existentes permite combinações para obter emulsificação à temperatura ambiente. Novas técnicas, como vibração ultrasônica e camada de fluído, permitem uma emulsificação continua e controles atômicos de processo asseguram a uniformidade no produto a cada batelada.

O grande número de matérias-primas existentes (3.800) está reunido e classificado no CTFA Cosmetic Ingredient Handbook de 1988 e, após a sua publicação, 1.500 novos ingredientes foram desenvolvidos.

A categoria dos tensoativos (agentes de superfície) foi a que mais cresceu e se desenvolveu desde o início dos anos 60 e inclui emulsificantes, agentes espumantes, solubilizastes agentes umidificantes e detergentes. Pode se mencionar aqui o surgimento dos alquilpoliglicosideos (APG) e os tensoativos derivados de aminoácidos. Como emolientes naturais eram utilizados óleos e ceras e os hidrocarbonatos de petróleo. Dos emolientes produzidos quimicamente 603 estão classificados no CTFA Handbook e são principalmente ésteres graxos que fornecem ótimos efeitos e possuem excelente quantidade. Com o aprimoramento das técnicas de refino existe uma tendência de volta ao uso de óleos naturais. Como últimos desenvolvimentos desta categoria vale ressaltar os ésteres quaternários de açúcar. Entre os agentes espessastes geleificantes há 377 classificados no CTFA Handbook sob os títulos resinas, colóides hidrópicos e derivados e agentes doadores de viscosidade. Como novos lançamentos têm o hidroxiestearato de Al/MG e os agentes poliméricos sintéticos. O uso de quaternários de amônio em cosméticos aumentou muito desde os anos cinqüenta e existem 146 apresentados no Handbook. O lançamento mais recente é os bi quaternários. A lanolina já vem sendo usada há muito em cosméticos, mas somente apos a Segunda Guerra Mundial sua composição complexa foi determinada. Existe um total de 77 ingredientes de lanolina e seus derivados no CTFA Handbook, com as mais diversas propriedades. A grande parte do trabalho atualmente desenvolvido pelos fabricantes de lanolina está na sua purificação e redução dos níveis de resíduos de pesticidas e detergentes.

A significante melhora dos cosméticos atuais deve se aos muitos ingredientes novos, aos métodos de produção aprimorados e também aos novos métodos analíticos e de avaliação mais modernizados. Para o controle da sua qualidade são utilizadas as últimas novidades em instrumentação analítica. Para avaliação cosmética utilizam-se a microscopia eletrônica, a células e testes in-vitro, eliminando o uso de animais para testes de efeitos benéficos e de toxicologia. Visando o controle da contaminação microbiológica surgiu a técnica chamada Teste de Desafio que recebeu até hoje várias variações para tornar-se mais adequada. Existem mais de 100 preservantes para o uso em cosméticos. O artigo abrange um grupo de matérias-primas e as melhoras dos seus atributos, não abordando os chamados ingredientes ativos. O autor chama atenção para o empenho da indústria, como um todo, através da CTFA, de se auto-regulamentar e controlar para atingir padrões de segurança e qualidade cada vez maiores.

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Tirosina: um Protetor Solar - Dr. W. Tur. Induchen, Dubendorf, Suiça.

O desejo de uma pele bronzeada tem, muitas vezes, conseqüências desagradáveis. A pigmentação cutânea nas raças brancas é um processo bioquímico que depende de várias condições. Um diagrama simplificado mostra a reação bioquímica que ocorre no bronzeamento, a qual necessita, basicamente, de quantidade suficiente de tirosina para a síntese de melanina. A teoria bioquímica de que a síntese de melanina poderia ser aumentada pela elevação da concentração do L-tirosina pura levou as aplicações percutâneas deste aminoácido, que se mostrou, entretanto impróprias para esta aplicação tópica. Através de experimentos com animais mostrou-se que derivados de L- tirosina são mais eficazes na penetração da pele aumentando o teor de L-tirosina. Como a formação de pigmentos na pele depende de processos foto-oxidativos decidiu-se juntar um ativador, a Vitamina B12, em adição a tirosina. Testes comparativos com cremes só L-tirosina e L-tirosina com Vitamina B12 mostraram que a última composição apresentou melhores resultados quando expostos a luz UV. Produziu-se então, comercialmente, um produto contendo L-tirosina a 8%, Vitamina B12 a 0,3070e hidrolisados de colágeno a 12% (Unipertan P-24), que e usado a 5% em cremes. A função do hidrolisado de colágeno e prevenir o ressecamento excessivo da pele durante os banhos de sol, melhorando as condições da mesma.

Em outro experimento, produziram-se três preparações de proteção solar contendo, respectivamente, Unipertan P-24 a 5%, derivado de L-tirosina hidrossolúvel a 0,4% e o terceiro sem quaisquer ativos, todos os cremes preparados com as mesmas matérias-primas e contendo filtro solar para FPS 3. Vinte e dois voluntários participaram da investigação clínica. Para as medidas utilizaram-se uma lâmpada UV Ha-Fin 200 a distância de 50 cm; as especificações da lâmpada. São fornecidas em forma de quatro.

Os valores normais de cor X, Y e Z foram medidos segundo DIN 5033 e analise estatística dos dados foi realizada em computador. Três gráficos mostram os diagramas em relação às medidas de cor obtidas.

O creme contendo Unipertan P-24 e filtros solares (FPS 3) produziu bronzeado mais rápido, mais intenso e mais duradouro. O acelerador de bronzeamento não trará resultados em exposições únicas, mas diminuirá o tempo de indução de bronzeamento em aproximadamente dois dias, fornecendo um bronzeado mais profundo e duradouro. Além dos fatores físicos e bioquímicos importantes, o MSH (hormônio estimulante de melanocito) é muito significativo. Estudando a reação bioquímica do bronzeamento e a ação de ATP no processo, produziu-se um novo composto: Unipertan
P-242. Esta preparação contém trifosfato de adenosina a 3%, derivado de L-tirosina a 8% e hidrolisado de colágeno a 21%. Experimentos com este produto revelaram um bronzeamento ligeiramente superior aquele conseguido com cremes contendo Unipertan P-24 a 5%. Após estudos preliminares decidiu-se reunir todos os produtos ativos em um único preparado: Unipertan P-2002, que contem derivado de L-tirosina a 8%, Vitamina B12 a 0,3%, ATP a 1% e hidrolisado de colágeno a 21%. O creme contendo esta preparação ativa atingiu a maior intensidade de bronzeamento sem ocorrências de casos de irritação cutânea.

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Aplicação em Cosméticos do Ácido Isoesteárico e seus Derivados - E. L. Roehl, P.J. D. Sakkers e H. M. Brand. Unechema Chemie B.V., Gouda, Holanda.

O ácido isoesteárico é um ácido graxo com ramificação metila de origem vegetal. A sua aplicação em cosmética só foi possível através da otimização dos processos produtivos pela melhora da qualidade (cor e odor), o que possibilitou, também, a produção de seus derivados. Os ácidos graxos ramificados, ou ceras, são encontrados no tecido adiposo das aves aquáticas em particular. A composição das ceras depende das condições climáticas onde vive a ave. Com o aumento das ramificações presentes na cera, varia o ponto de congelamento e as suas características tixotrópicas. Um gráfico mostra a variação do ponto de congelamento em relação à ramificação metila do carbono. Misturas de ácidos graxos ramificados apresentam comportamento de mistura eutética. Estas ceras são fundamentais para as aves, pois dá a plumagem repelência à água contribui ao isolamento térmico, mantém a flexibilidade da plumagem e influem na regulagem do balanço água/oxigênio da pele através da formação de filmes permeáveis. Estas propriedades são também parâmetros para cosméticos. Mas estas ceras de aves são comercialmente viáveis e como alternativas são propostos compostos derivados de alcoóis ramificados como 2-etilhexanol e octildodecanol e ácidos como acido 2-etilhexanoico, isononanoico e isopalmitico. Mas, estes produtos são derivados da natureza e não possuem ramificações com grupos metila. Neste aspecto o ácido isoesteárico se distingue por possuir, exclusivamente, ramificações metila e ser derivado de produto natural.

O ácido esteárico e produzido pela oligomerização de ácidos graxos insaturados e o produto desta reação sofre várias etapas de separação e purificação até chegar ao ácido isoesteárico de grau cosmético. Não se trata de um ácido comum, mas sim de um complexo de misturas de ácidos e alguns outros produtos e as suas especificações são essenciais para a identificação do produto. As especificações estão contidas em tabela e são descritas.

Entre as propriedades do ácido isoesteárico e de seus derivados temos: emulsificantes, emolientes e solventes. Em preparações cosméticas os derivados de ácido isoesteárico são intercambiáveis com os derivados do acido oléico, tendo a vantagem de serem oxidativamente estáveis. Os derivados do ácido isoesteárico permitem a elaboração de emulsões a frio, o que facilita a introdução nas emulsões cosméticas de componentes termicamente instáveis como vitaminas, extratos vegetais, enzimas, etc. É fornecido um exemplo de aplicar; ao de emulsão a frio. Outro fator importante para a aplicação do ácido isoesteárico e de seus derivados e o aumento da estabilidade da emulsão devido à existência de uma fase liquida cristalina.

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Vitamina E: Segurança em Produtos de Uso Tópico - W. Kastner. Henkel KGaA, Dusseldorf, Alemanha.

Está comprovada a necessidade da Vitamina E na manutenção das funções metabólicas normais e a sua função protetora essencial na pele. O termo Vitamina E é o nome genérico para todos os tocoferóis e tocotrienóis com alternativa biológica semelhante a do D-Ltocoferol. O objetivo dos estudos apresentados e demonstrar que o D-L-tocoferol livre e os tocoferóis mistos são tão bem tolerados em aplicações locais quanta a sua forma acetato e fenol. Outro objetivo e determinar a concentração máxima tolerada em longo prazo sobre a pele.

O estudo de tolerância dérmica local foi inicialmente feito com o auxílio de vários modelos animais. A irritação primária da pele e da mucosa das formas concentradas de D- L-tocoferol, seu acetato, e dos D-tocoferóis, foi testada em coelhos. Os dados de tolerância foram resumidos em tabela e comentados.

A determinação das diferenças de tolerância para os vários derivados e as concentrações máximas foi efetuada em pele de camundongo depilado.

Para o estudo da tolerância da pele humana foi fixada a concentração máxima de 20% de D-L-tocoferol e, após vários testes, confirmou-se boa tolerância nestas dosagens. Uma tabela resume os resultados das reações irritantes em pacientes alérgicos.

Além disto, efetuaram-se uns estudos para determinar a eficiência de cremes A/O e O/A contendo vários tipos de tocoferóis na proteção contra a luz UV. Nos testes de sensibilização foram estudadas as propriedades de várias formas de Vitamina E obtidas de matérias-primas naturais em modelos experimentais com animais ou procedimentos de diagnóstico de alergias por contato. Duas tabelas registram resultados dos testes de sensibilização obtidos na literatura apresentando um número muito pequeno de casos com reação positiva.

Para estudar a tolerância a aplicações repetidas e geralmente não oclusivas, realizou-se um teste usando duas amostras aplicadas no antebraço direito e esquerdo de pacientes com pele saudável. Os resultados foram de excelente tolerância. Foi demonstrado que em concentrações de ate 20% praticamente não se encontram diferença nenhuma na tolerância de derivados livres ou acetilados da Vitamina E. No entanto, no caso de aplicação repetida de produtos contendo Vitamina E em grandes áreas, não se devem excluir totalmente os seus efeitos colaterais da absorção em grandes doses.

A partir de experimentos realizados com cosméticos e produtos dermatológicos contendo a Vitamina E em aplicações práticas, chegaram-se as seguintes concentrações: produtos para pele com efeito em longo prazo, de 2 a 5%; produto para cuidados especiais da pele por período limitado, de 5 a 8%; preparados terapêuticos, de 10 a 20%. Nestas concentrações e mantida a condição de dose máxima diária permitida de 400 a 800 MG de acetado de D-L-tocoferila.

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Inativação e Captura de Radicais Livres - P. H. Haller. Pentapharm Ltd., Basiléia, Suiça.


Atualmente existem duas teorias para explicar a causa do envelhecimento: uma diz que a vida esta programada geneticamente e a segunda postula que e o resultado da influência de radicais liberados de forma endógena e exógena.

Os radicais livres são Momos de moléculas que apresentam um ou mais elétrons desemparelhados, onde os mais reativos são os de oxigênio. Estes radicais livres são formados, principalmente, por fatores físicos externos (calor, frio, luz, raios UV etc.). Eles atacam o material biológico a sua volta, ocasionando alterações nos tecidos e doenças. O organismo combate a formação e os efeitos destes radicais e desenvolve mecanismos de defesa e de controle, como o metaloenzima SOD. Como inibidor de radicais livres e descritas à atuação do produto Glycoliv que se compõe de uma metaloenzima, de peptídeos e de glicogênio. O efeito preventivo de Glycoliv contra a ação oxidativa dos raios UV foi determinado em dois experimentos utilizando homogenatos de pele de rato. O segundo componente do Glycoliv, o glicogênio, e para o organismo uma forma de reserva de energia e, quando aplicado em cosméticos, é um agente hidratante muito eficaz.

Outro produto de ação antioxidante em sistemas biológicos e Lipoliv. Trata-se de um extrato de coração bovino rico em ubiquinona (coenzima Q). A coenzima Q pode prevenir o envelhecimento dos tecidos por agir tanto sobre a respiração como sobre a peroxidação da membrana celular. A associação da ubiquinona com a Vitamina E combate a peroxidação lipídica e a formação do aldeído malónico. Para o teste experimental, foram utilizados lipossomas preenchidos com 2 mg/m1 de Lipoliv. Foi provado que a ubiquinona penetra na pele agindo em profundidade, podendo ser utilizada no tratamento capilar e no combate a caspa.

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Mercado Brasileiro de Cosméticos -

O artigo mostra os resultados de um estudo efetuado pelo SIPATESP (Sindicato das Indústrias de Perfumaria e Artigos de Toucador no Estado de São Paulo) no período de 1986 a 1990. São reunidos em tabelas e comentados dados sobre o mercado brasileiro, produção e faturamento. O quadro geral reflete o período de instabilidade econômica que o país atravessa e o reflexo desta sobre a área produtiva e de consumo.

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Temas Dermatológicos por Dra. Shirley Borelli

Laser: Mitos e Realidades

A intenção é falar sobre um método de tratamento de maneira a ensiná-lo e a explicá-lo por um lado, e a de desmistificá-lo, por outro lado; haja vista que o laser tem sido amplamente utilizado como terapêutica atualmente.

Mas afinal, p que e esta luz laser?

A palavra laser é um acróstico de cinco palavras em inglês, light, amplification, stimulation, emission, radiation, que nada mais e do que uma luz amplificada pela emissão estimulada da radiação, portanto uma luz extremamente especial que corta e evaporam tecidos diferentemente da luz normal de uma maneira bem simples, tudo funcionaria como se fosse um conjunto de lentes muito bem emparelhadas pelas quais passa uma substância que amplifica a luz; a substância que amplifica a luz dá o nome ao laser, por exemplo: de gás carbônico; de lítio; de neônio etc.

Então, seria uma fonte de energia, uma fonte e um conjunto de lentes paralelas.

Esta luz laser tão especial tem características também especiais, quais sejam: e coerente (tem ondas na mesma fase); e monocromática (uma cor) e é unidirecional (ondas numa mesma direção).

Então, entende-se que o laser nada mais e do que uma alta concentração de energia.

Tudo começou com Einstein em 1917, que pela primeira vez estudou a emissão da luz estimulada.

Há mais ou menos 30 anos surgiu o primeiro laser (de rubi), que atualmente voltou a ser utilizado. Imagine que não muito diferentemente dos nossos dias, já naquela época o surgimento do laser causou um grande impacto; e a partir de então, passou a ser utilizado em diversas áreas, incluindo no nosso caso a medicina e mais especificamente a Dermatologia.

O laser que nós utilizamos é o laser cirúrgico, que, portanto corta e evapora lesões; é um dispositivo capaz de gerar energia eletromagnética nas regiões ultravioleta visível e infravermelho do espectro de luz.

Então, exemplificando, o laser de argonia produz uma intensa luz azul esverdeada numa freqüência muito próxima a da hemoglobina e da melanina, e, portanto, pode ser utilizado no tratamento de manchas tipo "Vinho do Porto" (hemangiomas) e no tratamento de tatuagens.

O laser de gás carbônico é invisível, age por evaporação da água das células e, portanto e utilizado no tratamento de tumores, verrugas, e até hemangiomas (pois o tecido vascular, do qual e constituído o hemangioma, é rico em água).

Assim, cada laser tem sua indicação específica; ou seja, a física do laser e quem determinam a sua indicação. Na Dermatologia os grandes avanços no uso do laser passam desde o tratamento das manchas "Vinho do Porto" até o diagnóstico e tratamento dos tumores da pele.

Sem dúvida há em si na palavra laser muito de mito e carisma; e como se todos os fenômenos pudessem ser resolvidos milagrosamente. Mas se não é bem assim por um lado, a muito de fenômeno realmente, por outro lado.

Então, e realidade que tatuagens e hemangiomas que eram lesões não tratáveis por método algum, agora podem ser tratadas de maneira eficaz.

E realidade no mundo: centros multidisciplinares incluindo a presença de pesquisadores, educadores, engenheiros e físicos que trabalham juntos no desenvolvimento e aplicação dos lasers.

Uma pergunta que sempre vem, e: qual laser utilizar? E nós respondemos de uma maneira bem simples: para lesões vasculares e pigmentadas use o laser de argônio; para corte (tumores, pólipos, verrugas use o laser de gás carbônico e para tratamento de tumores use os de lasers (utiliza-se de pigmentos = de que são marcadores dos tumores, e os lasers interagem sobre os tumores, destruindo apenas o que é tumor).

A escolha do laser ideal é um fator determinante e importante para o sucesso do tratamento e, portanto, para a sua escolha e fundamental: a extensão da área a ser destruída; a localização da lesão no corpo e as propriedades especificam do tecido em absorver a luz.

Em nossa experiência brasileira utilizamos o laser de argônio, de gás carbônico e o de vapor de cobre.


No mundo, já existem os chamados yellow lasers, que revolucionam o uso dos lasers, pois destroem lesões vasculares, com mínimo dano a outras estruturas, portanto com um efeito estético final sobre a pele bastante satisfat6rio; ou seja, melhoram resultados clínicos, melhoram as cicatrizes e diminuem a dor.

É então realidade no Brasil o tratamento de hemangiomas, tumores, tatuagens, teleangectasias (micro vasos) da face e de membros inferiores, tratamento de rinofima (nariz aumentado em volume por diversas patologias); quelóides (cicatrizes inestéticas), etc.

Importante é que o usa do laser cirúrgico seja feito sempre por profissional competente ao seu use, pois se usado de maneira inadequada, os danos poderão ser irreparáveis, costumamos dizer que e preciso ter "porte de arma" para a sua utilização.

Além disso, existe uma busca no mundo desenvolvido de um laser ideal, que lese minimamente a pele.

E se, por um lado, a alta velocidade de desenvolvimento no mundo nos dificulta o cesso a alta tecnologia, por outro, nos tornamos cada vez mais hábeis naquilo que temos de disponível em nosso país no sentido de aperfeiçoar nossos resultados finais, ate por que a tecnologia também está associada ao custo dos equipamentos e par essa razão esses equipamentos tem que estar ligados a grandes centros hospitalares.

E se tudo isso e realidade, e mito: que o laser cirúrgico produz o desaparecimento das rugas da face; e mito que sua aplicação indolor; e é mito que haja ausência de cicatrizes.

Ora, se este laser corta e evapora, e de se esperar que se necessite anestesia local, na grande maioria das vezes, portanto este método não é indolor.

O tratamento das rugas (linhas de expressão) tem sido tentado por diversas terapêuticas, pois a busca da beleza e uma característica muito constante nos nossos tempos e sempre.

Ocorre que de maneira leiga e geral, confundem-se os lasers cirúrgicos (utilizados pelo dermatologista), com os soft- lasers que em geral são usados por fisioterapeutas e esteticistas. Os soft-lasers têm sido usados no tratamento das rugas e da dor. Se aceita hoje que possa ocorrer aumento da produção de colágeno (dai o uso nas rugas); e ainda se aceita a teoria da bioestimulação no tratamento da dor.

São realidade as direções futuras do laser que passa a ser usado na engenharia genética (podendo alterar a genética das células), o uso nas pesquisas do câncer e estudo das células cardíacas.

É realidade, também, que o uso do laser é uma técnica terapêutica de grande valia. Sem dúvida, um método a mais para muitas lesões dermatológicas e um método especial para hemangiomas e tatuagens, num passado não muito distante, impossíveis de serem tratados.

É inconteste seu valor hoje e as técnicas no sentido de aprimorá-lo nos colocam a frente das perspectivas terapêuticas.

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