Impacto de Fragrâncias na Percepção Sensorial

Gabriela Daniels, Ru En The, Marianne Martin, Slobodanka Tamburic, PhD
London College of Fashion, University of the Arts London, Londres, Reino Unido

Pesquisa Contextual

Materiais

Métodos

Análise dos Dados

Resultados

Discussão

Conclusão

Referências

 

Associações de cruzamento modal do processamento de informações olfativas e visuais e olfativas e táteis são de alta significância em produtos cosméticos. Essas associações têm sido demonstradas experimentalmente e são o alicerce da crescente área da ciência sensorial. A associação olfativa e visual vem sendo estudada a partir de diferentes pontos de vista – associações diretas entre cor e odor, ou seja, pepino, hortelã, e limão estão associados com as cores verde, verde-turquesa, e amarelo-alaranjado, respectivamente;1 e a maior intensidade do odor está associada a cores mais escuras.2-3


Outro estudo chegou à conclusão de que a apresentação de pares congruentes de itens visuais/odoríferos comprovadamente facilita a detecção do odor.4

 

Pesquisa Contextual

A associação de cruzamento modal de odor e tato foi inicialmente examinada no contexto da experiência tátil de tecidos. Laird5 demonstrou que meias de seda foram consideradas superiores ao serem impregnadas com um toque floral, em comparação com as mesmas meias sem esse aroma. Por sua vez, Dematte et al.6 demonstraram que um tecido aromatizado com lavanda foi percebido como mais macio do que um tecido equivalente aromatizado com aroma animal. Esses estudos sugerem que, isoladamente, as formulações podem não gerar percepções táteis positivas no consumidor. O impacto do contexto olfativo (agradável/desagradável) na percepção tátil foi estudado por Croy et al.7, por meio das relações entre imagens por ressonância magnética e percepção, demonstrando que a experiência olfativa desfavorável modula a resposta comportamental e neural do tato afetivo. Stevenson et al.8 exploraram semanticamente as associações de cruzamento modal do odor com a textura, cor e outros atributos. Concluíram que a textura mais suave estava associada aos odores de amêndoa, loção pós-barba e caramelo, ao passo que os odores considerados mais intensos e desagradáveis geraram percepções de aspereza. Essas associações de cruzamentos modais são altamente relevantes, não só por propiciar a percepção imediata dos cosméticos durante sua aplicação, mas também porque, provavelmente, influem na eficácia percebida desses produtos, uma vez que comprovadamente afetam as propriedades táteis dos cabelos e da pele.


Tendo em vista que todo o processo de preparação dos cabelos envolve uma gama de experiências táteis – como escovar, levantar e alisar os cabelos – as percepções táteis do consumidor sobre seus próprios cabelos, ao usarem produtos com odores, são de fundamental importância. A correlação entre medições instrumentais e dos dados de um painel9 demonstrou que o diâmetro dos fios de cabelo e a rigidez das curvas são fundamentais para a qualidade geral do “manuseio” de cabelos secos e ressecados. Contudo, para cabelos mais finos, a fricção superficial foi determinante para a percepção de suavidade. O valor desse estudo é que ele identifica as propriedades desejáveis de um único fio de cabelo, orientando a escolha técnica dos ingredientes cosméticos que pode entregar esses benefícios. Além disso, um poderoso efeito “auréola” das diferentes famílias de fragrâncias usadas nos shampoos foi identificado por Chrichill et al.10, ao estudarem as percepções sensoriais de cabelos com espuma e secos. Esses pesquisadores demonstraram que a percepção das características da textura dos cabelos era afetada pelos diferentes odores. Por exemplo, odores frutados e florais foram considerados atributos positivos, como sedosos, macios, suaves e cremosos, ao passo que odores de ervas foram considerados atributos negativos, como viscosos, pegajosos e emaranhados.


Mais recentemente, foi lançado um novo instrumento que gera dados sobre a fricção dos cabelos a partir do contato direto com os fios e converte essa fricção em sons e, consequentemente, em música.11 Embora os estímulos táteis e auditivos desse projeto sejam comandados por um algoritmo, esse instrumento não deixa de usar uma associação de cruzamento modal.


O objetivo do presente estudo foi comparar o impacto de dois tipos de fragrância nas percepções táteis de cabelos secos, descoloridos e tratados com um condicionador leave-on que não sai com o enxágue. Esse veículo foi escolhido como o mais adequado para agregar odores permanentes aos cabelos, além de benefícios táteis, como maciez e suavidade. Em termos técnicos, a deposição dos agentes condicionadores lubrifica os fios de cabelo, reduzindo a fricção superficial e as forças para pentear.12


Contudo, foi obtida outra melhora desse efeito pela adição de um polímero ao condicionador, seguindo indicações da literatura do fornecedor.13 Usou-se um leque de testes de um painel sensorial para avaliar as propriedades táteis dos cabelos após a aplicação de uma base condicionadora-controle e o condicionador enriquecido em duas versões: perfumado e não perfumado. Além disso, instrumentalmente, foi testada a facilidade de pentear os cabelos perfumados por meio do condicionador leave-in e por um spray alcoólico das fragrâncias testadas.

 

Materiais

Fragrâncias

Foram desenvolvidas duas fragrâncias, frutada e verde, com base nos descritores das famílias de fragrâncias desenvolvidas por Chrichill et al.10

 

Tratamentos

Foi formulado um condicionador-base (CB) leave-in, ao qual foi adicionado bis-diisopropalonamino-PG-propyl dimethicone/bis-isobutyl PEG-14 copolymer (amino-glycol-silicone block coplymer), ou AGSP, para melhorar o deslizamento, a maciez e a liberação da fragrância. Foram preparadas soluções alcoólicas das fragrâncias com 15% p/p de fragrância e 85% p/p de álcool desnaturado. As formulações do condicionador e de todas as demais variáveis do tratamento encontram-se nas Tabelas 1 e 2.

 

Substrato do teste

Mechas de cabelos caucasianos com 30 cm de comprimento e pesando 3,5 g foram usadas em todos os testes. Para ampliar o efeito do condicionador, todas as mechas foram previamente descoloridas com um produto descolorante em pó, disponível no comércio, e um revelador contendo H2O2 de 30 volumes.

 

Métodos

Aplicação do tratamento (condicionadores leave-in)

Cada mecha de cabelo seca foi colocada em papel-alumínio. Para cada 5 gramas de cabelos foi usado 1 grama de tratamento com condicionador. Os produtos foram dosados com seringas hipodérmicas estéreis, uniformemente, ao longo de toda a mecha. Em seguida, a mecha foi penteada 5 vezes com um pente de dentes grossos e massageada, dos dois lados, por 30 segundos, manualmente, usando-se luvas. A mecha permaneceu no papel-alumínio por 3 minutos. Em seguida, foi secada suavemente com secador, por 3 minutos, usando-se a regulagem de ar frio para obter uma arrumação que refletisse a movimentação dos cabelos na cabeça.

 

Teste de diferenciação

O teste de diferenciação foi considerado o mais adequado para iniciar, porque é simples e minimiza a fadiga sensorial e o efeito de transporte durante o processo de avaliação sensorial. O objetivo do teste era avaliar a associação do cruzamento modal entre o odor e aquilo que seria tecnicamente um efeito condicionante táctil idêntico ao gerado pelo copolímero ativo selecionado.


Cada fragrância foi avaliada por meio de um teste separado, cumprindo o mesmo protocolo. Cada participante apresentou-se com um dos quatro possíveis pares de cabelos tratados a cada vez, alternadamente (Figuras 1a e 1b). Os pares eram formados por: duas mechas tratadas identicamente com condicionador AGSP sem fragrância; duas mechas tratadas com condicionador AGSPcom fragrâncias idênticas; e duas mechas, sendo que uma foi tratada com condicionador com a fragrância e a outra com condicionador sem a fragrância.

             

 

Para cada fragrância, o número total de pares comparados (10) foi quase igual ao número total dos diferentes pares (11). Após tocar no par de mechas apresentado, cada participante relatava se as mechas eram iguais ou diferentes, em termos do grau de condicionamento.

 

Teste de atributo

Também foi realizado um teste de atributo, em outro dia. O objetivo era investigar o efeito do cruzamento modal entre o olfato e as características táteis de suavidade e flexibilidade, bem como a facilidade de pentear. Usou-se uma escala de 10 pontos:


0 = resistência; grosseiro e difícil de pentear

10 = suave; macio e fácil de pentear


O teste seguiu o delineamento repetido de cada participante, com duas variáveis: fragrância (frutado/verde) e presença de AGSP. O teste consistiu em quatro blocos de 36 testes (três testes por condição) e durou cerca de 40 minutos por pessoa.


Para evitar que a mesma fragrância ou que a mesma mecha fosse apresentada em testes consecutivos, a apresentação dos quatro tratamentos foi randomizada.6 A randomização também minimizou a transferência sistêmica e os efeitos da ordem na apresentação. Cada mecha de cabelo foi apresentada por 30 segundos após a anterior, para reduzir o efeito de transferência e para evitar a fadiga do teste.14

 

Análise dos Dados

Todos os dados obtidos nos testes instrumentais e sensoriais foram processados por um software e os resultados foram relatados com nível de confiança de 95%.

 

Dados instrumentais do penteado

Os dados instrumentais do penteado por mecha/tratamento foram expressos como a força média de cinco passadas de pente ± desvio padrão (DP). Foi realizado um teste t pareado para comparar as médias da força do penteado e o trabalho de pentear cada mecha, antes e após o tratamento.

 

Testes de diferenciação

Foram aplicados testes qui-quadrado para determinar a associação entre os tipos de pares de tratamento apresentados aos participantes e as respostas dadas.

 

Resultados

Força média de pentear (N) de cabelos descoloridos versus respectivo tratamento

No houve diferença significativa na força média de pentear entre a mechas de cabelo descolorido antes e após o respectivo tratamento com condicionador leave-in (base condicionadora e o condicionador com AGSP com ou sem as respectivas fragrâncias), como está evidenciado na Tabela 3. A exceção foi a inclusão do tratamento com fragrância verde (tratamento 4), o qual foi o limite significante (p=0,047). Portanto, uma pesquisa adicional sobre o efeito dos ingredientes da fragrância poderia ter levado à identificar o motivo desse efeito. Ambas as soluções alcoólicas (tratamento 5 e 6) aumentaram significativamente a força média de pentear.

 

Resultados do teste de diferenciação

O teste de qui-quadrado confirmou a presença de diferença significativa entre os tipos de pares de tratamento apresentados e as respostas dos participantes. Portanto, para cada tipo de fragrância, mechas tratadas com o condicionador perfumado foram percebidas como sendo diferentes daquelas tratadas como o condicionador não perfumado (Tabela 4).

 

Resultados do teste de atributo

Uma diferença estatisticamente significante foi observada na avaliação da suavidade entre o cabelo tratado com o condicionador perfumado e o cabelo tratado com condicionador não perfumado (Figura 2a). Para maciez, apenas a fragrância frutal produziu resultado estatisticamente significante. O condicionador contendo apenas AGSP não teve uma classificação muito maior que o condicionador-base (Figura 2b). A diferença entre produtos, em termos de facilidade de pentear, não foi estatisticamente significante.

         

 

Discussão

O teste instrumental de pentear sugere que a aplicação do tratamento com o condicionador leave-in não melhora substancialmente a força média de pentear a seco em cabelos levemente descoloridos. Esse resultado pode ser explicado pelo dano moderado causado à cutícula, que ocorre após o procedimento de descoloração e é principalmente manifestado em cabelos úmidos, mas é indetectável depois que o secador elimina o intumescimento produzido pela água. Essa hipótese é apoiada por Evans15, que concluiu que a força de pentear a seco, normalmente inferior à força de pentear cabelos úmidos, é menos sensível às diferenças existentes entre as eficácias dos tratamentos. Entretanto, o cabelo tratado com spray de solução alcoólica provocou aumento na força de pentear, o que sugere ser causado pelo intumescimento da cutícula.


Estudos anteriores já haviam demonstrado que a escolha dos odores pode, indiretamente, criar uma percepção mais favorável da qualidade do produto, o que também é conhecido como “efeito halo”.16,17 Os testes de diferenciação confirmaram esse fenômeno, pois, na percepção dos participantes, as mechas condicionadas com o condicionador perfumado leave-in eram diferentes das mechas tratadas com o condicionador não perfumado. Isso ocorreu embora o efeito condicionante e o tipo de fragrância usada fossem atributos técnicos independentes do produto. Além disso, nos testes de atributos, o condicionador com AGSP frutado leave-in obteve resultados melhores, estatisticamente mais significantes do que o condicionador-base sem perfume, tanto no aspecto de maciez quanto no de suavidade. Isso não ocorreu com o condicionador com AGSP sem perfume. Esse resultado nos permite supor que ocorra uma associação entre fragrâncias frutadas e as características táteis positivas dos cabelos. O condicionador leave-in contendo AGSP verde também obteve escores estatisticamente mais altos em comparação com o condicionador-base, para maciez, mas não para suavidade, embora sua formulação tenha sido exatamente a mesma do condicionador com fragrância frutada.


Os resultados combinados de maciez e suavidade permitem deduzir que há um efeito mais forte na associação do cruzamento modal entre odores e atributos táteis de suavidade. A inclusão de um copolímero contendo silicone como diferenciador técnico, entre o condicionador-base e os tratamentos com odores, demonstrou efeito ampliador das associações de cruzamento modal dos produtos com fragrância, por ter gerado menor fricção entre os fios e maior capacidade de deslizamento. Por outro lado, o atributo de suavidade corresponde a propriedades como suavidade dos fios, sendo menos influenciado pela presença do silicone como ingrediente ativo do produto. Portanto, foi sugerido que o efeito de cruzamento modal entre o odor e o atributo de suavidade foi mais fraco e efetivamente insignificante na fragrância verde.


Os efeitos de cruzamento modal demonstrados neste estudo podem ser atribuídos à memória associativa de cosméticos e de outros produtos para cuidados com os cabelos, especialmente à exposição aos odores frutados. Note-se que é improvável que a preferência hedônica seja um fator contribuinte, pois, em um teste rápido e separado, 71% dos 21 voluntários preferiram a fragrância verde em relação à frutada.


A avaliação subjetiva da facilidade de pentear não foi diferente entre os tratamentos, o que está de acordo com os resultados obtidos no penteado instrumental (Tabela 3). Uma explicação para a ausência do efeito de cruzamento modal seria a total ausência de cabelos emaranhados, devido à presença do ingrediente ativo silicone no condicionador, o que teria poderosamente influído na avaliação subjetiva. Porém, as associações entre odores e força de pentear talvez sejam menos comuns que as associações entre odores frutados e experiências táteis, em geral.


Estudo conduzido por Mitchell et al.18 constatou que, quando os consumidores eram expostos a um aroma percebido como compatível com a classe do produto (nesse caso, o condicionador leave-in), eles tenderam a passar mais tempo processando a informação e desenvolvendo deduções. Essas conclusões dos consumidores se transformaram em percepção sobre a eficácia dos produtos ou em decisões de compra. Enquanto isso, perfumes incongruentes levaram a interferências cognitivas que geraram informações irrelevantes na memória do consumidor, dificultando suas decisões. Neste estudo, as fragrâncias frutadas apresentaram o mais alto nível de congruência. Isso fez com que lhes fossem atribuídas melhores classificações do que às fragrâncias verdes, independentemente de o restante da formulação ser idêntico.

 

Conclusão

Este estudo visou avaliar o efeito de cruzamento modal entre duas diferentes categorias de fragrâncias – frutada (frutada/floral) e verde (fresca/verde) – na percepção sensorial de um condicionador de cabelos leave-in, além do efeito do copolímero amino-glicol-silicone (AGSP), conhecido por seu desempenho como condicionador.


Foram constatadas associações de cruzamento modal entre o odor frutado e as propriedades de maciez e suavidade. O “efeito halo” da fragrância também foi demonstrado, tudo com o suporte dos dados de cruzamento modal. Além disso, os resultados mostram que a inclusão de um ingrediente ativo para o aperfeiçoamento da sensação tátil dos cabelos (nesse caso, o copolímero amino-glicol-silicone) pode não causar uma diferenciação perceptível do produto, a menos que a fragrância seja congruente com a associação sensorial desejada. Na verdade, esse ingrediente, quando é combinado com uma fragrância adequada, atinge uma associação mais forte de cruzamento modal e leva à maior diferenciação do produto.

 

Referências

1. Dematte M, Sanabria D, Spence, C. Crossmodal associations between odors and colors. Chemical Senses 31(4):531-538, 2006


2. Zellner DA, Kautz MA. Color aff ects perceived odor intensity. J Exp Psy: Human Perception and Performance 16(2):391-397, 1990


3. Kemp S, Gilbert A. Odor intensity and color lightness are correlated sensory dimensions. Amer J Psy 110(1):35-46, 1997


4. Gottfried J A, Dolan RJ. The nose smells what the eye sees: Cross-modal visual facilitation of human olfactory perception. Neuron 30(2):375-386, 2003


5. Laird D. How the consumer estimates quality by subconscious sensory impressions. J Applied Psy 16(3):241-246, 1932


6. Dematte M, Sanabria D, Sugarman R, Spence C. Cross-modal interactions between olfaction and touch. Chemical Senses 31(4):291-300, 2006


7. Croy I, Drechsler E, Hamilton P, Hummel T, Olausson H. Olfactory modulation of aff ective touch processing–A neurophysiological investigation. Neuroimage 135-141, 2016


8. Stevenson RJ, Ritch A, Russel A. The nature and origin of cross-modal associations to odors. Perception 41:606-6019, 2012


9. Wartmann FJ, Schwan-Jonczyk A. Investigating hair properties relevant for hair ‘handle.’ Part I: Hair diameter, bending and frictional properties. Intl J Cos Sci 28:61-68, 2006


10. Chrichill A, Meyners M, Griffi ths L, Bailey P. The cross-modal eff ect of fragrance in shampoo: Modifying the perceived feel of both product and hair during and after washing. Food Quality and Preference 20(4):320-328, 2009


11. Nomura M et al. Translating the human hair surface state into sound. IFSCC Magazine 30(1):3-7, 2017


12. Scott G, Robbins C. Eff ects of surfactants on hair fi ber friction, J Soc Cos Chem 31(4):179-200, 1980


13. Schaefer K. Silicone copolymer emulsion for hair moisturisation. On-line. Disponível em: https://www.cosmeticsandtoiletries.com/formulating/function/feelenhancer/Moisturizing-Hair-Emulsion-181051571.html. Acesso em: 4/6/2020


14. Kemp S, Hollowood T, Hort J. Sensory Evaluation. 1ª. ed, Chichester, West Sussex, UK: John Wiley & Sons Ltd, 2009


15. Evans T. Evaluating hair conditioning with instrumental combing. On-line. Disponível em: www.cosmeticsandtoiletries.com/testing/sensory/ premium-Evaluating-Hair-Conditioning-with-Instrumental-Combing-217611571.html. Acesso em: 4/6/2020


16. Milotic D. The impact of fragrance on consumer choice. J Consumer Behaviour 3(2):117-125, 2006


17. Li W, Moallem I, Paller KA, Gottfried JA. Subliminal smells can guide social preferences. Psychological Science 18:1044-1049, 2007


18. Mitchell DJ, Kahn BE, Knasko SC. There’s something in the air: Effects of congruent or incongruent ambient odor on consumer decision making. J Consumer Research 22:229-239, 1995


 

Este artigo foi publicado na revista Cosmetics & Toiletries Brasil, 32(3): 32-37, 2020

Publicado originalmente em inglês, Cosmetics & Toiletries 134(6):20-29, 2019

Novos Produtos