Atividade Antimicrobiana de Sabonetes Antissépticos

L Martins Coissi, ML Tomitão, AR Paladino Tumitan
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente SP, Brasil

Objetivos

Metodologia

Resultados e Discussões

Conclusão

Referências

 

artigo publicado na revista Cosmetics & Toiletries Brasil, Jan/Fev de 2020, Vol. 32 Nº 1 (pág 38 a 44)

 

Os sabonetes em barra ocupam papel de destaque no crescente mercado brasileiro de produtos para higiene pessoal.1 Dependendo do tipo de formulação, os sabonetes podem receber diferentes classificações: sabonetes comuns, tradicionais ou convencionais, que são obtidos pela saponificação de gorduras naturais com soluções alcalinas; sabonetes vegetais, que são obtidos por saponificação de óleos vegetais; e sabonetes medicamentosos, que recebem a adição de produtos com finalidade terapêutica sobre a pele.2,3


Os sabonetes têm duplo efeito sobre os microrganismos: um efeito químico e um mecânico. A natureza anfipática do sabão afrouxa os microrganismos da pele e, então, eles podem ser removidos facilmente na lavagem. Os sabonetes convencionais não matam os microrganismos, simplesmente os removem da pele. Já os sabonetes denominados antissépticos, antibacterianos ou antimicrobianos, além de ter as propriedades dos sabonetes convencionais, possuem um ingrediente antisséptico adicional, ou seja, destinam-se a impedir que as bactérias remanescentes na pele se repliquem.4


A crescente preocupação dos consumidores em relação à possibilidade de contaminação bacteriana tem levado ao aumento do uso de produtos antissépticos. Existem vários sabonetes antibacterianos e antimicrobianos disponíveis no comércio e a propaganda disseminada em várias mídias tem encorajado seu uso. Essa propaganda exalta os efeitos benéficos da atividade bactericida desses sabonetes, sem se referir aos prejuízos que esses produtos podem trazer à saúde do indivíduo e/ou ao meio ambiente.5-7


Os ingredientes antissépticos mais frequentemente utilizados na composição dos sabonetes antimicrobianos são o triclocarban (TCC) e o triclosan.8 Estudo realizado nos Estados Unidos, em 2001, relatou que 84% dos sabonetes antimicrobianos em barra continham esses agentes antissépticos.9


O triclocarban, 1-(4-clorofenil)-3-(3,4-diclorofenil) ureia, é um agente particularmente eficaz contra bactérias gram-positivas, como a Staphylococcus aureus. É um composto bacteriostático encontrado em sabonetes antibacterianos e outros produtos de higiene pessoal que exerce seu efeito inibindo a atividade da enoil–proteína transportadora de acila (ACP) redutase, enzima amplamente distribuída em bactérias, fungos e plantas. A ACP catalisa o último passo do ciclo de alongamento de ácidos graxos no sistema síntese de ácidos graxos do tipo II, inibindo a síntese da membrana celular e impedindo assim o crescimento bacteriano.10


O triclosan, 5-cloro-2-(2,4-diclorofenoxi)-fenol tem atividade antibacteriana e antifúngica e é adicionado a produtos de higiene pessoal, como sabonetes, cremes dentais e desodorantes.11 O mecanismo da ação antibacteriana do triclosan não está bem esclarecido. O triclosan possivelmente atua na membrana citoplasmática, assim como o triclocarban, pois bactérias resistentes ao triclosan, normalmente, têm mutações na enzima ACP, envolvida na biossíntese das membranas.4


Em dezembro de 2013, a FDA (US Food and Drug Administration) afirmou que não existiam estudos suficientes comprovando que os sabonetes antibacterianos seriam mais eficazes que os sabonetes comuns. De acordo com a FDA, até a presente data não há provas de benefícios adicionais à saúde do triclosan em produtos de cuidado pessoal, além de seu efeito antigengivite em cremes dentais.


A segurança do triclosan está atualmente sendo revista pela FDA e pela Health Canada.11,12


Em setembro de 2016, a FDA proibiu o uso do triclocarban em produtos OTC, ou seja, aqueles vendidos sem receita, para lavagem de mãos e corpo,5,13 considerando que os fabricantes não foram capazes de demostrar sua segurança no uso diário ou que sabonetes contendo essa substância fossem mais eficazes que os sabonetes comuns. No entanto, o triclorcarban ainda é utilizado em outros países com exposição humana evidenciada.14–16 Além disso, o produto ainda é aprovado nos EUA em outros produtos de cuidado pessoal, incluindo desodorantes, loções e cremes dentais, assim como para os de uso médico.5,13


No Brasil, existem 215 sabonetes antissépticos que contêm a substância triclosan e 110 que contêm triclocarban. O uso dessas substâncias no país é regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A concentração máxima de triclosan permitida em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes é de 0,3%. Não há, contudo, qualquer tipo de recomendação de limitação ou condições de uso. Já o triclocarban consta na lista da Anvisa de substâncias que os produtos de higiene pessoal e cosméticos não devem ter, salvo algumas exceções nas quais pode aparecer em produtos destinados a serem enxaguados, em concentração máxima no produto final de 1,5%.13,17


Os agentes antissépticos presentes nos sabonetes podem contribuir para o aumento da resistência bacteriana e promover o desequilíbrio da microbiota normal da pele, favorecendo a ocorrência de infecções oportunistas. Além disso, podem conter impurezas carcinogênicas, causar efeitos adversos (como alergias, distúrbios endócrinos e toxicidade aguda e crônica) e podem permanecer no meio ambiente como poluente por longo tempo.8


A resistência ao triclosan, que decorre da exposição a esse agente, pode afetar diretamente a resistência a antibióticos. A resistência cruzada triclosan-antibióticos foi testada em relação a ampla gama de antibióticos após a exposição ao triclosan, e, o cloranfenicol e a tetraciclina foram dois antibióticos comumente incluídos nesses experimentos.18 As resistências cruzadas em Pseudomonas aeruginosa,19 Stenotrophomonas maltophilia20 e Salmonella enterica serovar typhimurium21 foram atribuídas a sistema de efluxo. Bactérias resistentes ao triclosan, normalmente, têm mutações na proteína enoil–ACP, que é importante para a biossíntese das membranas celulares, também, são alvos de drogas antibióticas, como a isoniazida.4


O uso de plantas pode ser uma alternativa de substituição aos antissépticos e desinfetantes sintéticos, visando evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana a esses compostos, uma vez que metabólitos vegetais atuam por mecanismos variados.22,23 Tem-se buscado o desenvolvimento de novos produtos de fontes alternativas (plantas) com o objetivo de melhorar a relação dos sabonetes antimicrobianos com a microbiota normal e com as cepas invasoras, no intuito de evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana aos produtos de uso convencional.23,24


A pele humana é colonizada por grande número de microrganismos que compõem a microbiota normal e vivem em harmonia em seus habitats; o hospedeiro lhes fornece condições para que possam viver e a microbiota garante que tenham uma barreira protetora contra patógenos. No entanto, quando há ruptura da integridade da pele, ou desequilíbrio da microbiota normal, pode haver invasão da pele por bactérias autóctones ou não, dando início a uma infecção clinicamente estabelecida.14,25


Estudo de 2007 lançou a ideia de que o triclocarban seria um “novo tipo de disruptor endócrino” que aumentaria a ação de hormônios endógenos.26 Mais recentemente, foi demonstrado que o triclocarban pode perturbar a microbiota intestinal de animais27 e de seres humanos,28 acarretando inúmeros efeitos deletérios à saúde.29 Há evidências de que o acúmulo de triclosan no meio ambiente impacta negativamente os organismos, como as algas nos ecossistemas aquáticos.30


Os sabonetes antissépticos são amplamente utilizados, embora não existam evidências de que sejam melhores que os sabonetes comuns no que se refere à eliminação de microrganismos.12 Há vários estudos sobre os efeitos prejudiciais que os agentes antissépticos presentes nas formulações desses sabonetes podem causar à saúde humana18-21,25-29 e ao meio ambiente.30 Existem poucos estudos sobre a eficácia dos sabonetes antissépticos, antibacterianos ou antimicrobianos,31 sobre a eficácia de sabonetes vegetais e comparando as atividades antibacterianas de sabonetes convencionais, vegetais e antimicrobianos.32


Objetivos

Este estudo teve o objetivo de determinar a atividade antimicrobiana de três classes de sabonetes comerciais –antimicrobianos, convencionais e vegetais -, bem como o de comparar suas atividades.

 

Metodologia

A atividade antimicrobiana dos sabonetes foi examinada usando o tempo de exposição oficialmente proposto pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) M26-A, em métodos para determinar a atividade bactericida dos agentes antimicrobianos, com algumas pequenas modificações.6,33 Consideramos como atividade antimicrobiana, a redução significativa na população microbiana, após exposição ao sabonete em relação ao controle.

 

Ativação das cepas bacterianas

Foram utilizadas as cepas dos microrganismos: Escherichia coli (CCCD E004), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Enterococcus faecalis (CCCD E002) e Candida albicans (ATCC 90028).


Cada cepa foi ativada pela transferência de uma alçada da suspensão reconstituída, conforme instruções do fabricante, para o caldo Brain Heart Infusion (BHI). Após a incubação a 37ºC por 24 horas, uma alçada foi transferida para uma placa de ágar Mueller-Hinton (MSD - Merck Sharp & Dohme Farmacêutica), que foi incubada a 37ºC por 24 horas, seguida de repique para outra placa do mesmo ágar e de nova incubação. A partir do crescimento bacteriano obtido na segunda placa, foi preparada uma suspensão de cada cepa em solução salina fisiológica estéril, de forma a produzir turvação de 0,5 da escala de Mac Farland, que corresponde a 1,5 x 108 bactérias/ml.6,33

 

Preparo das amostras de sabonetes

Amostras de 3 marcas de sabonetes em barra convencionais, de 3 marcas de sabonetes vegetais e de 3 marcas de sabonetes antibacterianos, obtidas no comércio local, foram fracionadas em porções de 10 g cada e diluídas em 40 ml de água destilada estéril (diluição 1:5). Três ml de cada solução de sabão foram colocados em um tubo cônico estéril, usando ponteiras estéreis e mantido à temperatura ambiente.6,15

 

Ensaio do efeito bactericida dos sabonetes

Uma alíquota de 60 μl de cada suspensão bacteriana foi inoculada em cada solução de amostra de sabonete, seguida de um tempo de exposição de 30 segundos.


Todos os ensaios foram realizados em triplicata. Após a exposição das amostras de sabonete aos microrganismos, foram adicionados 30 ml de tampão neutralizante (Dey/Engley, Difco) modificado a cada amostra tratada, para finalizar qualquer atividade bactericida, e as amostras foram homogeneizadas a 230 rpm por 1 minuto (diluição 1:10). Dez microlitros foram inoculados com alça calibrada em placas ágar Mueller-Hinton, espalhados e as placas foram incubadas a 37ºC por 24 horas.6,15 Os controles foram realizados inoculando 10 μl de cada suspensão microbiana diluída a 10-6 em placas de ágar Mueller-Hinton. Após a incubação das placas a 37ºC por 24 h, foram realizadas as contagens de colônias para determinar as unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/ml) e a determinação do log10 UFC/ml.

 

Tratamentos e análises dos resultados

Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) dois critérios, usando o programa BioEstat 5,0. Quando a ANOVA mostrou resultado significante (p<0,05), os valores médios foram separados usando o teste de Tukey.

 

Resultados e Discussões

A Tabela 1 mostra a atividade antimicrobiana de nove várias marcas de sabonetes testadas contra diferentes microrganismos.


Todas as marcas de sabonete testadas mostraram atividade antimicrobiana contra os quatro microrganismos empregados no experimento (p<0,05 ou p<0,01), exceto a marca 2. Esses resultados são concordantes com os de Kim e Rhee (2016),6 que relataram não haver diferença de eficácia entre sabonete antibacteriano e sabonete vegetal, contra 20 cepas bacterianas.


Os resultados deste trabalho corroboram ainda com a constatação de Martins (2014),34 de que, na verdade, não há atualmente nenhuma evidência de que os sabonetes antibacterianos são mais eficazes na prevenção de doenças do que a simples lavagem com água e sabão comum.


Não houve diferença significativa (p=0,1387) na atividade antimicrobiana dos sabonetes antissépticos contra microrganismos gram-positivos e gram-negativos. Esses resultados são discordantes dos de Kim e Rhee (2016)6 e dos de Costa (2018),35 que encontraram maior atividade antibacteriana desses sabonetes contra bactérias gram-positivas. Essa diferença pode ter ocorrido devido às diferentes cepas empregadas. As autoras deste trabalho utilizaram a S. aureus ATCC 25923, a E. coli CCCD E004 e a E. faecalis CCCD E002, enquanto Kim e Rhee (2016)6 haviam utilizado as cepas ATCC S. aureus (29213 e 6538), E. faecalis (19433 e 29212) e E. coli (11775 e 25922). Adicionalmente, os tempos de exposição dos microrganismos aos sabonetes foram diferentes: aqueles autores utilizaram o tempo de 20 segundos e as autoras deste trabalho, 30 segundos. Conforme foi relatado por Rotter (2001),36 o tempo gasto durante a higienização das mãos influencia diretamente a redução da microbiota transitória desse local. As autoras neste trabalho utilizaram a mesma cepa de S. aureus (ATCC 25923) utilizada por Costa (2018),35 porém a cepa de E. coli foi diferente: Costa (2018) utilizou a ATCC 25922. Além disso, as autoras utilizaram metodologia diferente (ele usou: difusão em ágar) e amostras diferentes (ele usou: sabonetes líquidos).


Quando analisamos a atividade antimicrobiana dos sabonetes agrupados por classes (convencionais, vegetais e antimicrobianos) em relação a cada microrganismo, observamos diferenças.


Os sabonetes convencionais, vegetais e antimicrobianos foram ativos contra E. coli (p=0,0003), porém os sabonetes vegetais apresentaram melhor atividade contra esse microrganismo (Tabela 2). Os sabonetes vegetais possuem compostos à base de etanol, como o glicerol (glicerina), e, para Martins (2014),34 as bases de etanol são capazes de provocar o rompimento da membrana dos microrganismos, interferindo na estabilidade da bicamada lipídica, refletindo em uma ação bacteriostática.


Houve diferenças entre as atividades antimicrobianas de sabonetes convencionais, vegetais e antimicrobianos contra S. aureus (p=0,0206), sendo que apenas os antimicrobianos foram ativos contra esse microrganismo (p<0,05), conforme Tabela 3. O triclosan e o triclocarban utilizados nas formulações dos sabonetes têm amplo espectro de atividade antimicrobiana, com maior atividade contra bactérias gram-positivas.35 Os resultados obtidos pelas autoras foram discordantes daqueles observados por Silva e Souza (2015)37 em estudo com sabonetes líquidos, no qual o microrganismo S. aureus foi resistente ao triclosan na concentração de 0,3%. São discordantes, ainda, também com os relatos de Kim e Rhee (2016)6, em cujo experimento os sabonetes antibacterianos contendo 0,3% de triclosan não foram mais efetivos do que os sabonetes vegetais contra esse microrganismo.


Houve diferenças entre as atividades antimicrobianas de sabonetes convencionais, vegetais e antimicrobianos contra E. faecalis (p=0,0045), sendo que apenas os convencionais e os antimicrobianos foram ativos contra esse microrganismo (p< 0,01), conforme Tabela 4. Esses resultados corroboram com os de Kim e Rhee (2016),6 que relataram que os sabonetes antibacterianos contendo 0,3% de triclosan foram mais efetivos que os sabonetes vegetais contra o microrganismo E. faecalis.

 

Todas as classes de sabonetes foram ativas contra C. albicans (p=0,0037), sendo que os antimicrobianos  apresentaram melhor atividade contra esse microrganismo (Tabela 5). O triclosan tem atividade antibacteriana e antifúngica,11 mas seu mecanismo de ação não está bem esclarecido e possivelmente atua na membrana citoplasmática, assim como o triclocarban, pois bactérias resistentes ao triclosan normalmente têm mutações na enzima ACP, envolvida na biossíntese das membranas.4

 

Os sabonetes antimicrobianos foram ativos contra os quatro microrganismos testados (E. coli, S. aureus, E. faecalis e C. albicans), os sabonetes convencionais foram ativos contra três deles (E. coli, E. faecalis e C. albicans) e os sabonetes vegetais foram ativos contra dois deles (E. coli e C. albicans), conforme Tabela 6.

 

Embora os sabonetes antibacterianos, que contêm triclocarban + triclosan ou triclocarban em suas formulações, tenham mostrado melhor atividade antimicrobiana, especialmente contra S. aureus, é preciso considerar que, hoje, não há evidência de que os sabonetes antibacterianos sejam mais eficazes na eliminação de microrganismos do que os sabonetes comuns.12,35 Os agentes antissépticos presentes nos sabonetes antimicrobianos podem: contribuir para o aumento da resistência bacteriana após exposições consecutivas;38 ser absorvidos de maneira cumulativa, levando à exposição sistêmica e produzindo toxicidade; 12 e promover o desiquilíbrio da microbiota normal da pele, favorecendo a ocorrência de infecções oportunistas. Além disso, podem conter impurezas carcinogênicas, apresentar efeitos adversos (como alergias e distúrbios endócrinos) e permanecer no meio ambiente como poluente por longo tempo.8


Uma limitação deste estudo foi a dificuldade de comparar os dados obtidos, com as poucas publicações existentes sobre o tema, devido à falta de padronização de metodologias para avaliar a atividade antimicrobiana dos sabonetes e das cepas de microrganismos utilizadas nos testes.

 

Conclusão

Mais estudos, comparando a atividade antimicrobiana dos sabonetes antissépticos com a dos demais sabonetes e identificando os efeitos prejudiciais daqueles à saúde humana e ao meio ambiente, são necessários para garantir o uso mais racional e seguro desses sabonetes.


Há necessidade de fazer a padronização dos testes de atividade antimicrobiana dos sabonetes quanto à metodologia e às cepas utilizadas.


É importante conscientizar a população acerca da falta de comprovação científica da maior eficácia dos sabonetes antimicrobianos, em relação aos demais sabonetes, e dos riscos da utilização indiscriminada daqueles produtos.

 

Referências

1. Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal e Cosméticos. 2014/2015. Caderno de Tendências 2019-2020. On-line. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/CADERNO%20DE%20TENDENCIAS%202019-2020%20Sebrae%20Abihpec%20vs%20fi nal.pdf. Acesso em: 21/4/2018

2. LN Prista, MFG Bahia, E Vilar. Banhos, sabões e outros agentes de limpeza, In: Dermofarmácia e Cosmética, Portugal, Educação Associação Nacional de Farmácias, 1995

3. C Ribeiro. Cosmetologia Aplicada a Dermocosmética. 2ª. edição. Pharmabooks, São Paulo, 2010

4. M Gerhardt. Say goodbay to antibacterial soaps: why FDA is banning a household item. On-line. Disponível em: http://sitn.hms.harvard.edu/fl ash/2017/say-goodbye-antibacterial-soaps-fda-banning-household-item/. Acesso em: 21/4/2018

5. JM Boyce, D Pittet. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings: Recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force, MMWR 51(RR16):01-56, 2002

6. SA Kim, MS Rhee. Microbicidal eff ects of plain soap vs triclocarban-based antibacterial soap, J Hosp Infect 94(3):276-280, 2016

7. LP Sandoval Rodríguez, M Sandra, G Solari, DJ Benites Vílchez, J López, V Ii. Utilización de sulfato de cobre para la elaboración de un jabón líquido antiséptico, Rev Cubana Farm 48(4):542-549, 2014

8. RU Halden. On the Need and Speed of Regulating Triclosan and Triclocarban in the United States, Environ Sci Technol 48(7):3603-3611, 2014

9. EN Perencevich , MT Wong, AD Harris . National and regional assessment of the antibacterial soap market: a step toward determining the impact of prevalent antibacterial soaps, Am J Infect Control 29(5):281-283, 2001

10. National Library of Medicine. National Center of Biothecnology Information. Triclocarban. On-line Disponível em: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Triclocarban#section=Top. Acesso em: 30/6/2018

11. National Library of Medicine. National Center of Biothecnology Information. Triclosan. On-line. Disponível em: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/triclosan#section=Top. Acesso em: 30/6/2018

12. Federal Register. Part III - Department of Education Department of Health and Human Services, National Archives 78(97):76443-76478, 2013

13. Department of Health and Human Services. Safety and Eff ectiveness of Consumer Antiseptics; Topical Antimicrobial Drug Products for Over-the-Counter Human Use, Federal Register 81(172):61106-61130, 2016

14. H Frederiksen , JKS Nielsen, TA Mørck, PW Hansen, JF Jensen, O Nielsen, et al. Urinary excretion of phthalate metabolites, phenols and parabens in rural and urban Danish mother–child pairs, Int J Hyg Environ Health 216(6):772-783, 2013

15. KT Renzy-Martin, H Frederiksen, JS Christensen, HB Kyhl, AM Andersson, S Husby et al. Current exposure of 200 pregnant Danish women to phthalates, parabens and phenols, Reprod 147(4):443-453, 2014

16. J Yin, L Wei, Y Shi, J Zhang, Q Wu, B Shao. Chinese population exposure to triclosan and triclocarban as measured via human urine and nails, Environ Geochem Health 38(5):1125-1135, 2016

17. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 7, de 10/2/2015 - Dispõe sobre os requisitos técnicos para a regularização de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes e dá outras providências. On-line Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2867685/RDC_07_2015_.pdf/c2a1078c-46cf-4c4b-888a-092f3058a7c7. Acesso em: 30/6/2018

18. DE Carey, PJ McNamara. The impact of triclosan on the spread of antibiotic resistance in the environment, Front Microbiol 5(780):01-11, 2015

19. R Chuanchuen, K Beinlich, TT Hoang, A Becher, RR Karkhoff-Schweizer, HP Schweizer. Cross-resistance between triclosan and antibiotics in Pseudomonas aeruginosa is mediated by multidrug effl ux pumps: exposure of a susceptible mutant strain to triclosan selects nfxB mutants overexpressing MexCD-Opr, J Antimicrob Agents Chemother 45(2):428-432, 2001

20. P Sanchez, E Moreno, JL Martinez. The biocide triclosan selects Stenotrophomonas maltophilia mutants that overproduce the SmeDEF multidrug effl ux pump, J Antimicrob Agents Chemother 49(2):781–782, 2005

21 KA Karatzas, MA Webber, F Jorgensen , MJ Woodward, LJ Piddock, TJ Humphrey. Prolonged treatment of Salmonella enterica serovar Typhimurium with commercial disinfectants selects for multiple antibiotic resistance, increased effl ux and reduced invasiveness, J Antimicrob Chemother 60(5):947-955, 2007

22. EK Barbour, M Al Sharif , VK Sagherian, AN Habre, RS Talhouk, SN Talhouk. Screening of selected indigenous plants of Lebanon for antimicrobial activity, J Ethnopharmacol 93(1):1-7, 2004

23. RAA Mothana, U Lindequist. Antimicrobial activity of some medicinal plants of the island Soqotra. J Ethnopharmacol

96(1–2):177–181, 2005

24. TM Souza, RRD Moreira, RCLR Pietro, VLB Isaac. Avaliação da atividade anti-séptica de extrato seco de Stryphnodendron adstringens Coville, Rev Bras Farmacogn 17(1):71-75, 2007

25. L Sánchez-Saldaña, E Sáenz-Anduaga. Infecciones Cutáneas Bacterianas, Derm Peru 16(1):7-31, 2006

26. J Chen, KC Ahn, NA Gee, MI Ahmed, J Duleba, L Zhao, SJ Gee, BD Hammock, BL Lasley Triclocarban enhances testosterone action: A new type of endocrine disruptor?, Endoc 149(3):1173-1179, 2008

27. RC Kennedy RC, RR Fling, MS Robeson, AM Saxton, RL Donnell, JL Darcy, et al. Temporal development of gut microbiota in triclocarban exposed pregnant and neonatal rats, Sci Rep 6(1):33430, 2016

28. JV Ribado, C Ley, TD Haggerty, E Tkachenko, AS Bhatt, J Parsonnet. Household triclosan and triclocarban effects on the infant and maternal microbiome, EMBO Mol Med 9(12):1732–1741, 2017

29. KJ Pfl ughoeft, J Versalovic. Human Microbiome in Health and Disease, Annu Rev Pathol Mech Dis 7(1):99-122, 2012

30. N Tatarazako, H Ishibashi, K Teshima, K Kishi, K Arizono. Effects of triclosan on various aquatic organisms, Environ Sci 11(2):133–140, 2004

31. MPM Soares. Avaliação da eficiência de sabonetes com triclosan sobre suspensões bacterianas de Escherichia coli e Staphylococcus aureus aplicadas sobre a superfície das mãos de voluntários (dissertação). Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2013

32. KF Migliato, M Chorilli, MV Scarpa, RRD Moreira, MA Corrêa, VLB Isaac et al. Verifi cação da atividade antibacteriana de sabonete líquido contendo extrato glicólico de Dimorphandra mollis Benth. Rev Ciencias Farm Básica e Apl 30(2):69–74, 2009

33. Clinical and Laboratory Standards Institute. M26-A Methods for Determining Bactericidal Activity of Antimicrobial Agents, Approved Guideline 19(18), 1999. On-line. Disponível em: https://clsi.org/media/1462/m26a_sample.pdf. Acesso em: 13/1/2020

34. CGD Martins. Sabonetes antibacterianos: eficácia e segurança (monografia). Coimbra, Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Portugal, 2014

35. AC Costa, HWS Leite, LC Santos, MS Amorim, KMR Silva, ETH Araújo. Efeitos Antimicrobianos, in vitro, de sabonetes líquidos contendo triclosan frente a cepas de Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Rev Pre Infec e Saúde 4(7060):1-10, 2018

36. ML Rotter. Arguments for alcoholic hand disinfection, J Hosp Infect 48(Suppl.A):S4-S8, 2001

37. PS Silva, LBG Souza. Avaliação da atividade antibacteriana in vitro de sabonetes antissépticos com diferentes concentrações de triclosan. In: IX EPCC - Encontro Internacional de Produção Científi ca UniCesumar, Maringá, Anais Eletrônico, 2015. On-line. Disponível em: https://www.google.com/search?ei=CMkcXpCqB9Wc5OUP3eAwAc&q=PS+Silva%2C+LBG+Souza.+Avalia%C3%A7%C3%A3o+da+atividade+antibacteriana+in+vitro+de+sabonetes+antiss%C3%A9pticos+com+diferentes+concentra%C3%A7%C3%B5es+de+triclosan.&oq=PS+Silva%2C+LBG+Souza.+Avalia%C3%A7%C3%A3o+da+atividade+antibacteriana+in+vitro+de+sabonetes+antiss%C3%A9pticos+com+diferentes+concentra%C3%A7%C3%B5es+de+triclosan.&gs_l=psy-ab.12...6507.6507..8318...0.0..0.0.0.......2....2j1..gws-wiz.TIR7vNlFtEk&ved=0ahUKEwiQzoDUq4HnAhVVDrkGHd03AHgQ4dUDCAs. Acesso em: 13/1/2020

38. JR Gnatta, FMG Pinto, CQM Bruna, RQ Souza, KU Graziano, MJP Silva. Comparação da eficácia antimicrobiana na higienização das mãos: óleo essencial de Melaleuca alternifolia versus triclosan, Rev Latino-Am Enfermagem 21(6):1212-1219, 2013

 

Larissa Martins Coissi e Maria Luiza Tomitão são discentes do curso de Farmácia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente SP, Brasil

Ana Rita Paladino Tumitan é docente do curso de Farmácia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente SP, Brasil

Novos Produtos