artigo publicado na versão impressa da edição março de 2018 da revista Edição Temática |
O envelhecimento populacional é um fenômeno global, que está associado ao aumento da expectativa de vida e à redução dos índices de natalidade. No Brasil, a população envelhece de forma acelerada, em níveis superiores à média mundial. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de idosos dobrará no país em apenas 25 anos. Na França, por exemplo, um avanço desta magnitude aconteceu ao longo de 145 anos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que 810 milhões de pessoas tinham 60 anos ou mais em 2012, o equivalente a 11,5% da população global. A estimativa é de que esse número chegue a 1 bilhão em menos de 10 anos e mais que duplique em 2050, totalizando 2 bilhões de pessoas – ou 22% da população mundial.
No que diz respeito ao Brasil, a pirâmide etária da população vem apresentando mudanças expressivas ao longo das últimas décadas. Nos anos 1980, quando as taxas de natalidade eram mais elevadas, tínhamos uma pirâmide com a base ampla e o topo mais estreito, o que significava que o país era predominantemente jovem. Atualmente, passamos por uma fase de transição, com a maior parte dos brasileiros na idade adulta.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a base da pirâmide deverá ficar cada vez mais estreita, em razão da diminuição do número de filhos nas famílias – o total de crianças de até 4 anos no país caiu de 16,3 milhões, em 2000, para 13,3 milhões, em 2011 – e do fato de estarmos vivendo cada vez mais. Na década de 1960, a expectativa de vida do brasileiro era de 54,6 anos. Hoje, ela é de 79,31 anos para as mulheres e de 75,18 para os homens.
Nesse contexto, o país se torna mais velho a cada geração. De acordo com o IBGE, em menos de uma década, o Brasil aumentou em 8,5 milhões o número de idosos. Hoje existem Em 2007, essa parcela era de 17 milhões. A projeção é de que em 2027 ela chegará aos 37 milhões.
Outro dado relevante é que a proporção da população “mais idosa”, ou seja, com 80 anos ou mais, está aumentando de forma significativa, “alterando a composição etária dentro do próprio grupo. Isso quer dizer que a população considerada idosa também está envelhecendo”, informa a Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea, no documento Como vive o idoso brasileiro?.
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Com as mudanças no histórico da composição da população mundial, necessidades específicas dos idosos ganharam maior visibilidade, como autonomia, mobilidade e acesso a informações e serviços relacionados à saúde preventiva. Em um esforço conjunto de vários países, nos últimos 30 anos foram criados instrumentos legais para a proteção social e a ampliação de direitos dos idosos. Em 1991, a ONU lançou a Carta de Princípios para as Pessoas Idosas, abrangendo – dentre outros temas – princípios referentes à independência, participação, assistência, realização pessoal e dignidade dessas pessoas.
No Brasil, instituições governamentais, bem como organismos da sociedade civil e movimentos sociais, trabalharam pela criação de leis, decretos e medidas que estabelecessem direitos voltados aos idosos. Em 2002, foi criado o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI). No ano seguinte, foipublicado o Estatuto do Idoso, que regulamenta os direitosas pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
Dentre os muitos aspectos relacionados à escalada do envelhecimento no Brasil, está o pagamento de aposentadorias a um contingente que não para de crescer. Com o aumento gradativo da população idosa e a redução progressiva da população jovem, o desafi o será equilibrar as contas da previdência social e, ao mesmo tempo, garantir o bem-estar da população mais velha. No país que envelheceu antes de enriquecer, esse panorama também acarreta sérios problemas na área da saúde pública, que impactam toda a sociedade.
Há que se considerar, contudo, a heterogeneidade da população classificada como idosa. Especialistas apontam que,além do ambiente proporcionado pelas políticas públicas e das desigualdades sociais e regionais, a maneira como cada indivíduo envelhece é um reflexo de sua trajetória de vida.
Apesar das disparidades que caracterizam o Brasil, ganha corpo no país um movimento de valorização do envelhecimento saudável. Os idosos da atualidade tendem a manter (ou adotar) comportamentos mais ativos e participativos, com atenção especial à socialização, bem como aos cuidados com o corpo e a mente.
O envelhecimento da população também gera oportunidades de crescimento para empresas de portes e segmentos variados. O grupo demográfico que mais cresce no Brasil e no mundo tem desejos e necessidades específicos – que vão do uso de recursos tecnológicos ao universo da beleza. Trata-se da robusta economia da longevidade, como você verá nesta edição.
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Eles querem diversão, arte e muito mais. A despeito das diferenças em relação ao estilo de vida, a preferência por hábitos saudáveis e a valorização dos relacionamentos são aspectos comuns aos maiores de 60 anos
A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer. A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer. Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer”, diz a canção Envelhecer, de Arnaldo Antunes. A velhice traz consigo uma sólida bagagem, de tudo o que se viveu, mas também a capacidade de se reinventar e estabelecer novas metas e prioridades.
A passagem do tempo impõe mudanças expressivas a quem já passou dos 60 anos, o que abrange alterações nos papéis e nas posições sociais, e a necessidade de lidar com a perda – das relações de trabalho, de determinadas habilidades e de pessoas próximas.
“Em resposta, os adultos mais velhos tendem a selecionar metas e atividades em menor número, porém mais significativas, a otimizar suas capacidades existentes, por meio de práticas e novas tecnologias, bem como compensar as perdas de algumas habilidades, encontrando outras maneiras de realizar tarefas”, diz um trecho do Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O documento da OMS ressalta que, embora algumas dessas mudanças estejam associadas a um processo de adaptação à perda, outras refl etem um contínuo desenvolvimento psicológico na idade mais avançada. “Essas mudanças psicossociais podem explicar por que, em muitos cenários, a velhice pode ser um período de bem-estar subjetivo maior”, diz o relatório.
Atividades que promovam bem-estar e socialização são fundamentais nessa fase da vida. Núcleos de convivência e universidades abertas para a terceira idade vêm cumprindo um papel importante nesse sentido. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) oferece o programa UniversIDADE, com atividades organizadas por meio de quatro áreas temáticas – arte e cultura, esporte e lazer, saúde física e mental e sociocultural e geração de renda –, de forma integrada e interdisciplinar por profissionais das áreas biológica, cultural, psicológica, filosófica, econômica, médica e esportiva.
Com foco na relação entre felicidade e saúde, pesquisadores da universidade realizaram um estudo, para o qual foram entrevistados 1.431 idosos durante o ano de 2012, com idade média de 69,5 anos, para entender como se estabelece essa ligação. Os resultados da pesquisa, publicados na revista Cadernos de Saúde Pública, da Fiocruz, indicaram que a sensação de felicidade está positivamente associada a diversos indicadores de saúde.
Segundo os pesquisadores, os dados apontaram que os idosos que se sentem felizes por mais tempo são casados, trabalham, são ativos no lazer, ingerem bebidas alcoólicas ocasionalmente, consomem frutas, legumes e verduras todos os dias, não são obesos, dormem menos de dez horas por dia e têm um sono tranquilo. Também relataram ser mais felizes aqueles que não apresentam uma ou mais doenças crônicas, que avaliam melhor sua própria saúde e apresentam menos incapacidades.
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“Diversos estudos indicam que pessoas mais sociáveis e felizes têm uma saúde melhor”, comenta o geriatra Marcelo Levites, coordenador do Centro de Longevidade do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Ele explica que proporcionar aos pacientes uma agenda descontraída, com estímulos físicos divertidos – como aulas de dança – e oportunidades de socialização, pode ajudar a prevenir doenças como a depressão e problemas crônicos, como diabetes e hipertensão.
Os programas desenvolvidos no Centro de Longevidade do Hospital 9 de Julho são direcionados para pessoas com mais de 50 anos e abrangem atividades planejadas para promover a saúde física e mental e a sociabilidade. O atendimento começa a partir de consultas realizadas com a equipe multidisciplinar do centro, formada por profissionais como médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. Com base no histórico do paciente e na eventual realização de exames, são indicadas as melhores atividades, de acordo com cada perfil.
Os pacientes podem participar de grupos de caminhadas semanais, com supervisão de um especialista, de palestras, clube de leitura, aulas de dança, oficina da memória, arteterapia, pilates e sessões de cinema. Periodicamente, são feitas reavaliações para observar se as atividades propostas estão alcançando os resultados desejados. O objetivo é que cada paciente modifique seu estilo de vida, receba acompanhamento especializado e mantenha uma vida social ativa e saudável”, informa o centro. Associar a terceira idade a um período de reclusão é uma ideia cada vez mais descolada da realidade. “Observamos que muitos idosos definem uma segunda carreira, novos hobbies e interesses nesse período. O avançar da idade pode apresentar um mundo de oportunidades”, destaca Levites.
O trabalho é a atividade que mais colabora para o bem-estar da paulistana Paulina Spiewak, de 67 anos. “Sou produtora de ventos. Atualmente, coordeno um grupo da terceira idade em um clube sociocultural e esportivo, buscando atividades semanais que tragam melhorias na qualidade de vida dos participantes”, conta. Viúva, mãe de três filhas e avó de sete netos, Paulina mora sozinha, em um apartamento no bairro do Bom Retiro, na região central da capital paulista. Ela adora viajar e não abre mão das sessões de cinema e teatro, bem como das reuniões com os amigos.
“Na época de meus pais, a maioria das mulheres se limitava a ser dona de casa, cuidar dos filhos e acompanhá-los sempre, até que se casassem. Hoje as pessoas com mais de 60 anos trabalham, são absolutamente ativas, têm uma vida social intensa e se interessam por tudo o que diz respeito à política, à saúde e ao que contribua para a qualidade de vida”, argumenta.
O médico brasileiro Alexandre Kalache, uma das maiores autoridades em envelhecimento do mundo, cunhou a expressão “gerontolescência”, para se referir à chegada da velhice para a geração que nasceu após a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945). Para Kalache – que atuou como diretor de envelhecimento na OMS e lecionou sobre o tema em universidades como a de Oxford – os chamados baby boomers, pessoas que nasceram no pós-guerra, têm mais saúde, vitalidade e melhor formação em relação às gerações que envelheceram antes deles.
O Glossário do Envelhecimento Ativo – divulgado pelo Centro Internacional de Envelhecimento Ativo, criado por Kalache em 2012 – define como gerontolescente a geração “que lutou contra o racismo, a homofobia e o autoritarismo político e a favor dos direitos da mulher, do empoderamento dos cidadãos e da liberdade sexual. É uma geração que se sente confortável em se fazer ouvir e está reinventando a forma como se vive e se percebe a velhice”.
Em entrevista à BBC Brasil em junho do ano passado, Kalache explicou que o conceito de adolescência como construção social não existia antes dos anos 1950. “Fizemos muita coisa que está aí: a revolução sexual, a pílula, as revoluções musicais, a luta contra a ditadura. Não vou deixar de ser essa pessoa de 50 anos atrás. Eu e esse grupo todo, os baby boomers, estamos envelhecendo com isso tudo como legado. E daqui a um tempo vamos olhar para trás e ver que, assim como criamos o conceito de adolescência, estamos criando a gerontolescência”, afi rmou o especialista. De acordo com um levantamento feito pela empresa de estudos de mercado GfK em 2016, os idosos cuidam mais da saúde que a população em geral. O cuidado é direcionado especialmente às horas de sono, à higiene bucal, ao consumo de alimentos saudáveis, à atividade física e ao tempo dedicado à família e aos amigos. A grande maioria dos adultos acima dos 60 anos (87%) pratica exercícios físicos, sendo 32% deles todos os dias. |
Oportunidades e Novidades da Indústria
O desenvolvimento de cosméticos para o público sênior deve se fortalecer nos próximos anos, diante das demandas e do otencial de consumo dessas pessoas. Conheça alguns dos destaques do setor para o segmento
Em 1950, apenas 5% da população mundial tinham mais que 65 anos. Em 2050, segundo projeção da Organização Mundial da Saúde (OMS), essa fatia deverá chegar a 21,5%. Com o aumento da expectativa de vida, mais e mais pessoas continuarão produzindo, consumindo, cultivando relacionamentos, buscando novas experiências, empreendendo... A consultoria McKinsey estima que, até 2030, a maior parte do crescimento do consumo nas grandes cidades terá origem na parcela populacional com mais de 60 anos.
De acordo com o Bank of America Merrill Lynch, o mercado mundial relacionado à terceira idade movimenta cerca de US$ 7 trilhões ao ano. A diversifi cada economia da longevidade contempla todas as atividades envolvidas no atendimento das necessidades da população mais velha, o que abrange produtos e serviços desenvolvidos para colaborar com o envelhecimento saudável – nas áreas de moda, beleza, tecnologia, produtos financeiros, saúde, academias, alimentação, design e turismo, dentre outros segmentos.
No livro Viver Muito, o jornalista e pesquisador Jorge Félix explica que a concepção do idoso como consumidor surgiu com o Plano de Viena, em 1982, quando a Assembleia Mundial da ONU, realizada na capital austríaca, defi niu que esse segmento da população era composto de indivíduos independentes financeiramente e com poder de compra. A ONU defendeu que as necessidades dos idosos deveriam ser atendidas, uma vez que, principalmente nos países desenvolvidos, eles representavam um importante fator de aquecimento da economia.
“Desde Viena, a percepção e as recomendações da ONU sobre o envelhecimento e sobre o idoso mudaram muito. Mas a visão de oportunidade comercial prevalece ainda hoje, mesmo depois de o Plano de Madri [instituído na II Assembleia Mundial do Envelhecimento], em 2002, alertar que a visão do ganho social e econômico com a nova dinâmica populacional dependeria da adequação das políticas públicas. É preciso estar atento e verificar como andam essas iniciativas, e se são duráveis e consistentes para assegurar o poder de compra do idoso do futuro”, aponta Félix. Estados Unidos e países europeus estão, naturalmente, vários passos à frente no que diz respeito ao planejamento de ações voltadas ao bem-estar dos cidadãos da terceira idade. A França foi o primeiro país a institucionalizar a chamada “silver economy” – expressão criada na década de 1970 – como política pública. Em setembro do ano passado, a Declaração de Lisboa, resultado da Conferência Ministerial sobre Envelhecimento, da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece), estabeleceu orientações para a atuação dos países nos próximos cinco anos, com foco na promoção do envelhecimento saudável.
Dentre os pontos abordados no documento, está o reconhecimento da relação entre o envelhecimento da população e seu desenvolvimento econômico, social e ambiental. Com base neste pressuposto, foram assumidos compromissos em três áreas: a valorização do potencial das pessoas mais velhas, o incentivo à sua permanência no mercado de trabalho e a garantia do envelhecimento com dignidade.
No Brasil, apesar das difi culdades socioeconômicas, atualmente os idosos têm poder de compra superior ao das gerações anteriores. Segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 70% dos idosos brasileiros têm independência fi nanceira. Nos lares onde vivem pessoas com 60 anos ou mais, elas respondem por 64,5% do rendimento total do domicílio. A principal fonte de renda dessas pessoas é a seguridade social. Em 2020, a população mais velha deterá 16% da renda no Brasil, segundo uma pesquisa mundial sobre consumo, encomendada pela Tetra Pak, que entrevistou 40 mil pessoas em 7 países. A projeção referente aos brasileiros é semelhante às estimativas feitas para Índia e China. De acordo com o estudo, os idosos responderão por 31% da renda no Japão – onde são consumidas mais fraldas geriátricas do que infantis – e 24% nos Estados Unidos. A pesquisa indica que, em 2020, o poder global de compra dos baby boomers ultrapassará a cifra de R$ 30 trilhões. |
A Amend tem duas linhas capilares desenvolvidas para o público sênior: a Amend Grisalhos/Brancos, que neutraliza os reflexos amarelados, e a Amend Luxe Creations Regenerative Care, que combate os sinais de envelhecimento ao longo dos anos. Esta última restaura a umidade dos cabelos, protege a cor, diminui a quebra e fortalece os fios, blindando-os contra o ressecamento. “Ela também reduz a sensibilidade do couro cabeludo, problema comum entre as mulheres mais velhas que colorem os cabelos com frequência”, diz Lucimar Brum, gerente de marketing.
Para ela, atualmente a maior preocupação do mercado é cuidar dos cabelos para que eles não envelheçam (ou envelheçam mais devagar). “No entanto, ainda são poucas as marcas e os produtos focados e desenvolvidos para o público sênior, com ativos específicos para cuidar e tratar do cabelo que já envelheceu”, ressalta.
“Para esta nova geração de mulheres maduras, nunca é tarde para conhecer algo novo ou lançar-se num novo desafio profissional ou pessoal. Elas não vão querer lutar contra a velhice, mas mostrar o quanto este processo é encantador”, completa a gerente de marketing.
A marca conversa com os consumidores seniores por meio do site e das mídias digitais, “onde eles encontram facilidades, promoções e informações claras. Nas lojas físicas, eles têm todo carinho e atenção de nossas consultoras e esteticistas. São clientes que costumam ser fiéis e exigentes e que buscam qualidade antes de tudo”, diz.
A Cadiveu atua em quatro categorias distintas de produtos capilares – forma, cor, tratamento e styling – desenvolvidos para uso profissional. Claudia Alcantara, fundadora da empresa, destaca as linhas de produtos da marca mais utilizadas para atender às demandas do público sênior. São elas: Idea Color, linha de coloração que proporciona cobertura de até 100% dos cabelos brancos, além de resistência ao desbotamento e tratamento da fibra; Plástica de Argila, linha de tratamento que fortalece e repõe a massa de cabelos frágeis, quebradiços ou finos e com pouco volume; e o Ressuscitador de Fios, um leave-in que facilita e prolonga o efeito da escova, além de proteger os fios contra a oxidação. |
O organismo passa por alterações complexas com o avanço da idade. Conheça as principais mudanças que caracterizam essa fase
Conforme envelhecemos, a pele perde hidratação, firmeza e elasticidade. Os cabelos ficam mais frágeis, e as unhas, quebradiças. Essas e outras mudanças podem ocorrer em maior ou menor grau, de acordo com fatores genéticos e ambientais. “A partir dos 40 anos, tendemos a perder 1 centímetro de altura por década, principalmente pela desidratação dos discos intervertebrais. A pele tende ao ressecamento pela perda de colágeno. Manchas senis são comuns pelo excesso de exposição solar ao longo da vida. Os pelos começam a diminuir, e os homens ficam mais suscetíveis à calvície. Há perda óssea e muscular, levando à osteoporose e à flacidez. É comum a redução da visão, assim como a perda auditiva e do paladar”, sintetiza a geriatra Roberta França, do Rio de Janeiro. |
Eles passam por um processo natural de envelhecimento, ganhando novas características. “Os cabelos tendem a ficar com um aspecto mais fino e mais ressecado, principalmente por causa da ação hormonal, que vai diminuindo com a idade”, diz a dermatologista Daniela Bellucci, da cidade paulista de Campinas.
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