Shampoos e Condicionadores

Edicao Atual - Shampoos e Condicionadores

Editorial

Temos uma nova moeda, o Real, e a inflação vai estar sob controle.
A partir de agora os brasileiros terão maior poder de compra e poderão respirar mais aliviados, poderão sonhar e fazer novamente seus planos de vidas. Enfim, poderão viver como antigamente.

Já de há muito tempo as pessoas andam caladas, deixaram de ir ao cinema, de sair pra jantar fora com a família, de visitar os amigos e, até perderam um pouco da paixão pelo futebol.

Com a retomada dos negócios, pelo menos, nos próximos meses tdo deve mudar e talvez passamos experimentar a felicidade de viver numa economia com inflação de primeiro mundo.

Entretando, devemos estar preparados para não sofrer, mas uma vez, as consequências da ressaca causada pela euforia como do boom da década de 70, dos planos cruzados e de outros do gênero.

Nesta Comestics & Toiletries (Edição em Português) enfocando shampoos e caondicionadores, com os tensoativos derivados da glucose, você ficará sabendo um pouco do esforço em atender as exigências do mercado por matérias-primas de origem natural, como parte do esforço maior para preservar o meio ambiente.

Boa leitura!

Agentes Tensoativos e suas Aplicações na Indústria Cosmética - Marco Antonio Seganfredo Aquatec Química S.A., São Paulo SP

Agentes tensoativos são substâncias que possuem em sua estrutura molecular grupos hidrofílicos e lipofílicos e diminuem a tensão superficial ou interfacial de um sistema.

Os tensoativos são utilizados nos mais diversos ramos da indústria: cosmético, farmacêutico, têxtil, petroquímica mineração etc. Para conhecer o desempenho de um tensoativo devemos conhecer as suas principais propriedades como: diminuição da tensão superficial e interfacial, a umectância, que permite que uma substância líquida molhe uma superfície, a detergência, a formação de espuma e a biodegradabilidade.

Os agentes tensoativos podem ser classificados de acordo com a sua utilização, estrutura química ou com base em suas propriedades físicas. Normalmente são classificados segundo o seu grupamento polar. Temos então os aniônicos cujo grupamento polar possui carga negativa, os anfóteros que se caracterizam por conter na mesma molécula grupos com carga negativa e com carga positiva. Os tensoativos catiônicos possuem grupo hidrofílico carregado positivamente, os não iônicos têm grupo hidrofílico sem cargas ligado a cadeia graxa e os espessantes e sobrengordurantes que são ácidos graxos.

A avaliação toxicológica dos tensoativos e feita segundo a irritação na pele, dos olhos e a dose letal 50%.

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Formulando para Melhoria da Espuma - J Roger Hart Hampshire Chemicals Co., Lexington MA, Estados Unidos


O artigo aborda a maneira com que se forma a espuma nos diferentes meios onde o produto cosmético poderá ser aplicado: cabelos, pele. O cabelo é um excelente meio produzindo espumas mais ricas que a pele. A gordura e os sais do suor tornam o espumar na pele mais difícil.

O autor desenvolveu um método de teste para determinar rapidamente o potencial de espuma característico dos tensoativos individualmente. Os resultados dos testes são demonstrados. Foi também estudado o efeito de três aditivos secundários em combinação com tensoativos primários. Estas descobertas foram resumidas em forma de seis orientações práticas para auxiliar na formulação de produtos que espumem bem.

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Tensoativos derivados de Glucolipídeos - Ralf Redekop Aquatec Química S.A., São Paulo SP, Brasil

Os glucolipídeos são tensoativos não iônicos, não etoxilados, de origem 100% vegetal e sem impurezas prejudiciais a saúde. São obtidos através da síntese de um álcool graxo e da glicose. O autor com para a formação de espuma, a detergencia e a umectância de glucolipídeos de cadeias graxas C8 a C14. Em seguida as propriedades de decilglicosídeo e ceto-estearil glicosídeo são descritas e comparadas.

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Quaternário Metil Glicosídeo Alcooxilado para Condicionar Cabelo - Stuart B. Polovsky Amerchol Corporation, Edison NJ, Estados Unidos

Os quaternários encontram aplicação variada na indústria e nos shampoos e cremes rinse a sua função e a capacidade de condicionar o cabelo, melhorando o seu estado físico. Embora sejam ingredientes altamente funcionais devem ter seu uso moderado, pois podem causar irritações.

O novo produto, lauril metil gluceth (LMGQ) associa as vantagens da umidade da glicose e a faceta da estrutura catiônica que confere as propriedades características como substantividade, condicionamento e controle antiestético.

Testes de laboratório avaliaram e compararam o desempenho deste novo produto em relação a outros tensoativos e agentes condicionadores nos seguintes aspectos: substantividade, efeitos condicionadores, efeito sobre a espuma dos tensoativos e efeito sobre a tensão superficial.

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Proteínas Vegetais em Shampoo - F Burmeister, G L Brooks e K P O'Brien Brooks Industries Inc., South Plainfield NJ, Estados Unidos

As proteínas vegetais tornaram-se muito populares nos últimos anos principalmente devido aos movimentos ecológicos contra o uso dos insumos de origem animal.

Os autores efetuaram testes de comparação do desempenho entre as proteínas de origem animal e as de origem vegetal em uma solução a 10% de lauril sulfato de amônio e 1% em peso de colágeno hidrolisado, soja hidrolisada e trigo hidrolisado. Foram avaliadas a maleabilidade e a facilidade de manuseio da mecha de cabelo.

Os autores observaram que o colágeno hidrolisado tem melhor desempenho. O preparo das proteínas hidrolisadas traz algumas dificuldades como a eliminação do amido. Existem diferenças significativas entre os aminoácidos existentes em cada planta, sendo que estes teores ainda variam de acordo com as mudanças climáticas e de solo.

É fornecida uma sugestão de formulação de um shampoo total mente verde.

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Propriedades e Aplicações dos Alquil-poliglucosídeos - Barry Salka Henkel COSPHA Division, Hoboken NJ, Estados Unidos

Os tensoativos alquil poliglucosídeos são sintetizados reagindo à glicose do milho com um álcool graxo, obtendo-se um tensoativo não iônico singular.

O artigo enfoca dois alquil-poliglucosídeos: lauril poliglucose (LPG) usado como tensoativo auxiliar e espessante e decil poliglucose (DPG) usado como tensoativo primário. Tanto LPG como DPG apresentam um perfil de suavidade e baixa irritabilidade. A capacidade espumante de DPG e a sua atuação na deposição de polímeros são avaliadas.

Fórmulas ilustram as aplicações destes tensoativos em produtos de higiene pessoal.

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Temas Dermatológicos por Hochiro Togomi, MD

Causas da Pele Seca

A superfície do corpo humano é coberta pelo estrato córneo (EC), que consiste de camadas estreitamente sobrepostas de células epidérmicas mortas (corneócitos), continuamente renovadas a partir da parte mais profunda da pele, num cicio de cerca de 14 dias. O EC desempenha papel crucial na manutenção de nossa vida na atmosfera. Embora seja uma membrana muito fina (cerca de 20 microns de espessura), é uma barreira eficiente, protegendo nosso corpo da dessecação e de vários tipos de agressões externas. Mantém também, a superfície da pele macia e suave, retendo a água. As cerâmidas, os principais componentes lipídicos intercelulares do EC, fatores chave na função de barreira do EC, também desempenham papel crucial na capacidade de retenção de água, impedindo que a água o transponha facilmente. “Componentes estruturais protéicos e metabólitos pequenos e hidrossolúveis constituem os principais componentes que retém a água no EC.” Além disso, os lipídeos da superfície da pele, principalmente os derivados do sebo, também desempenham papel na intensificação da capacidade de retenção de água do EC, retardando a sua evaporação.

Pele Seca

Enquanto a porção inferior do EC é completamente hidratada pela exposição a umidade da epiderme viva subjacente, sua parte superior pode desenvolver finas fissuras e escamas em ambiente de atmosfera seca, se não tiver capacidade de reter a água. Essa aspereza, provocada por crostas muito finas sobre a pele não inflamada, é denominada "pele seca" ou xerose. Com o recente advento de vários instrumentos adequados e precisos que nos permitem avaliar o estado de hidratação do EC in "vivo”, 3 surgiram grandes avanços no estudo da pele seca.

Pele Seca em Várias Idades.

A pele seca e observada em várias condições e pode afetar ate pessoas normais. Por exemplo, a exposição da pele a detergentes potentes ou a solventes e a lipídeos que danificam os lipídeos intercelulares do EC facilita o subseqüente lixiviamento na água das pequenas substâncias moleculares hidrossolúveis; dessa forma, desenvolve-se a pele seca e áspera nas mãos das donas de casa.

A pele dos bebes, que todos julgam ser elástica e macia, na verdade são é assim durante os primeiros seis meses. Quando as influências dos hormônios maternos remanescentes garantem ampla excreção de sebo. Mesmo durante esse período, nas primeiras semanas depois do nascimento a maioria dos recém-nascidos apresenta crostas pelo menos em algumas partes do corpo, ate que o EC produzido sob influência da exposição prévia constante ao fluido amniótico do útero seja substituído pelo EC normal. A pele de crianças tende a ser seca, principal mente no inverno, devido a baixa excreção de sebo até a idade da puberdade. Mesmo em adultos, mulheres acima de 25 anos tendem a apresentar pele seca, principalmente nas extremidades inferiores, devido à diminuição da excreção de sebo.

É bem sabido que a pele seca ocorre em pessoas idosas, também chamadas xerose senil. Esse EC xerofítico apresenta diminuição na quantidade de aminoácidos hidrossolúveis relacionada à gravidade da xerose. O tamanho dos corneócitos torna-se maior a medida que diminui a de sua renovação, associada a idade. A perda de água por evaporação através do EC e significativamente menor em pessoas idosas que nas jovens, devido à melhor função de barreira na pele envelhecida. Assim, o decréscimo tanto na quantidade de substancias retentoras de água, no suprimento de água do tecido vivo hidratado subjacente da origem ao ressecamento na porção superficial do EC exposto a ambiente seco sem suprimento de água do exterior. Tais situações contêm normalmente no inverno, quando a baixa umidade relativa do ar e ainda mais acentuada pelo uso de aparelhos para aquecimento do ambiente. Nesses casos, os emolientes que retardam a evaporação da água da superfície da pele e os cremes umectantes, que podem rapidamente conferir a água e aos lipídeos ou a outros ingredientes a alta capacidade de retenção de água, são à base do tratamento, juntamente com os queratolíticos para remover as crostas.

Pele Seca Atópica

Os dermatologistas reconhecem no mundo todo que a pele não afetada de pacientes com dermatite atópica tende

a ser muito seca e ter leves crostas. Mesmo aqueles que se recuperam da dermatite atópica apresentam alterações semelhantes aquelas da assim chamada xerose atópica, principalmente no inverno. A pele seca de pacientes com dermatite atópica apresenta elevada perda de água por evaporação, devido à deficiência da função do EC como barreira. Como o EC contem quantidade substancialmente menor de aminoácidos e ceramidas hidrossolúveis em água. Não consegue reter a água, apesar do aumento de aporte hídrico do tecido vivo subjacente. Os corneócitos são de tamanho muito menor que os de pessoas normais, refletindo a maior proliferação epidérmica com rápida formação do EC. De fato, o tempo de renovação do estrato córneo na xerose at6pica e muito mais curto que o das pessoas normais: dias, contra 14 dias na pele normal do antebraço; embora o número de camadas de células de EC na xerose atópica seja substancialmente maior (21) que nos controles (15). Cálculos simples mostram que cerca de 3 camadas de corneócitos descamam diariamente da superfície da pele com xerose atópica, em comparação com uma camada de células por dia nas pessoas normais; elas tendem a desprender-se em blocos e não em células isoladamente.

Entende-se facilmente que essas alterações contribuem para desenvolver a aspereza na superfície da pele. Observam-se também alterações semelhantes nas lesões da Pitiriase Alba, máculas ásperas e hipopigmentadas no rosto e tronco de crianças, principais mente daquelas com antecedentes atópicos. Para o desenvolvimento pleno da função do EC, e importante um lento processo de amadurecimento. Uma porção imatura recém-formada localizada na camada mais profunda não está funcionalmente bem provida de capacidade de retenção de água, em comparação com a camada mais superficial e descamativa, mesmo em pessoas normais.

Juntamente com dados dos estudos histopatológicos, podemos concluir que a xerose atópica real mente representa a pele com dermatite permanente de baixo nível. Para tratar essas alterações na pele, precisamos, alem de suprir os componentes deficientes do EC, tomar algumas medidas antiinflamatórias, incluindo a aplicação de corticosteróides tópicos suaves.

Atualidades Técnicas por Prof. Dr. Pedro Alves do Rocha Filho

Shampoos & Condicionadores

Shampoos

• Agente suspensor. Dowell, T J; Newell, o P; Zeffren, E, pesquisadores da Helena Curtis, Inc., solicitam a concessão da patente européia 562639, de 27 de março de 1992. Um agente suspensor (amina de cadeia carb6nica longa) que permite a fabricação de shampoos contendo compostos hidroinsolúveis tais como agentes condicionadores e anticaspas é um ácido orgânico ou inorgânico compõem a formulação. Como exemplo tem se lauril sulfato de amônio 6,0%; lauril sulfato de sódio 4,5%; lauril éter sulfato de amônio 2,4%; DEA lauramida 1,25%; palmitamido propil dimetilamina 3,0%; ácido cítrico 0,55%; percellin oil 2,0%; corante, perfume, preservante e água qsp 100%.

Helene Curtis, Inc, através do pesquisador Bergamann, W, Solicita a concessão da patente européia de 15 de abril de 1992 tendo como objetivo, condicionadores contendo agente aniônico, condicionador e emulsificante. As preparações compreendem (1) tensoativo aniônico para a limpeza como o alquil éter sulfato e alquil sulfato, (2) agentes condicionadores como siloxanos e hidrocarbonetos, (3) emulsificantes contendo compostos poliédricos e compostos quaternários dimonio hidrofílicos, (4) agentes suspensores, (5) agentes transportadores. Assim uma fórmula de shampoo conterá carboxilato de tridecila sódico 0, 375%; glicerina 3,0%; dimeticone 4, 125%; lauril sulfato de amônio 18,0%; sulfosuccinato 4,0%, Stahileze 06 0,40%; acido cítricos 0,35%; DEA-cocamida 4,00%; perfume 0,40%; xileno sulfonato de amônio 3,00%, conservante, corante e água qsp 100%. As composições são estáveis, limpam os cabelos, melhoram o penteado molhado e seco numa única aplicação.

• Alquilenoglicóis e polioxialquilenos. Ogino, S; Morya, N; Harada, N; pesquisadores da Kao-Corp reivindicam na patente japonesa 5198930, de 27 de dezembro de 1991, composições de shampoos contendo alquilenoglicóis e polioxialquilenos. Estes produtos apresentam estabilidade de viscosidade sem formação de gel à baixa temperatura. Como exemplo da preparação contendo ésteres alquílicos de alquilenoglicóis e alquil sulfosuccinato de polioxietileno temos: lauril sulfosuccinato sódico polioxietileno 15,0%; cocoil-N-carbometox ieti 1-N-carboxi -eti 1-imidazol idina betaina sódica 5,0%; dietanolamida de acido graxo de coco 3,0%; dietileno glicol mono-eter 1,0%; perfume 0,5% e água qsp 100%. Esta preparação e estável a temperatura de 40°C e 5°C.

• Alquil poliglicosídeos. Composições cosméticas contendo alquil poliglicosideos e/ou tensoativos derivados de poliglicerol e uretanas-polieter, são o tema da patente européia 355.155 de 7 de fevereiro de 1992 de autoria de Cauwet D; Dubief, C. (L’oréal SA). As preparações contem tensoativos não iônicos como alquil poliglicosideos e/ou poliglicerol e uretana-polieter. Uma formulação sugerida poderá cooter: APG 300 (alquil poliglicosídeo C9-C11) 15,0%; Dapral T 210 (uretana polieter) 2,5%; perfume e conservante qs; PH 6,2 e água destilada qsp 100%. O Unilever PLC; Unilever Y, reivindicam através da patente européia 555.086, de 7 de fevereiro de 1992, de autoria de Shana, AM; David, C a preparar;ao de shampoo contendo alquil poliglicosídeo como principal componente tensoativo e ácido graxo de cadeia curta. A composição apresenta boa produção de espuma e não é irritante a pele e cabelos. Como exemplo de formulação: Oramix NS 10 (alquil poliglicosídeo CIO'dp 1,3- 1,4) 12,0%; acido caprílico 4,0%; Krucel M 0,8%; citrato triss6dico 1,0%; perfumes e preservantes qs e agua qsp 100%.

• Clareadores. Shampoos para clarear os cabelos dando-lhes aparência de seda são reivindicados na patente russa 1792703, de 8 de janeiro de 1991 de autoria de Klokova, G I; Ogilets, M Y; Swuknman, M I; Simonova, L Y ; Zobova, o B ; Tarasova, L; Rakishskaka, M S (Aerozo/, empresa científica industrial; Stalgene, agroindústria). O shampoo que clareia, atua como tônico e promove brilho de seda com a seguinte composição: lauril sulfato de trietanolamina 4,0-6,0%, extrato perolado concentrado 3,0-5,0%; lecitina de gema de ovo (solução etanólica 50%) 0,5-1,5%, extrato marinho 0,15-0,25%; extrato frio Celandine 0,15-0,25%, cloreto de sódio 1,5-2,5%; formalina 0,04- 0,06%; lamil sulfato de sódio oxietilenado 8,0-12,0%; perfume 0,5-1,5% e agua qsp 100%.

• Compostos quaternário de amônios e polímeros. Matsuo, T e
Yagami, K da Kao Corp reivindicam na patente japonesa 0532995, de 30 de abri I de 1991, a preparação de shampoos consistindo de compostos de amônio quaternário contendo grupos aminos secundários ou terciários é um polímero hidrossolúvel contendo grupamento aniônico. Por exemplo, o shampoo pode conter 20% de CI3 7CONH-CH2CH2N(CH2 CH2OH)- CH2CH(OH)CH2WMe3.Cl- e 0,5% de carboximetil celulose. Mantendo a cadeia carbônica descrita acima Matsuo, T e Yagani, K reivindicam na patente japonesa 0532996, de 30 de abril de 1991, 0 emprego de cloreto de cetil trimetilamonio
(como tensoativo catiônico), a 3,5% é o produto obtido produzira espuma suficiente alem de demonstrar efeitos condicionadores dos cabelos.

• Ésteres de poliglicerila. A Lonza Inc., através dos pesquisadores Russo, T R; Hall, L K; Landeryou, V A descreve na patente européia 569028, de 7 de maio de 1992 a preparação de shampoos contendo ésteres de poliglicerila como substâncias construtoras da viscosidade. A formulação pode ser aplicada em adultos e crianças, evitando o uso de derivados de (CH)p. Como exemplo, um shampoo transparente não irritante e sem (CH2)P conterá lauril sulfato de sódio 5,0%; cocamidopropil betaína 11,0%; cocoanfo-acetato Na 3,0%; cocoanfo-diacetato Na2 3,0%; glicerina 2,50%; monoleato de deca glicerila 1,5%; Glidant plus 0,05%; perfume 0,5%; corante qs; agua 73,45% partes. A viscosidade do shampoo e 6100 cps comparada com 4000 cps para shampoos sem monoleato de deca glicerila.

• Hemicelulose. Shampoos contendo hemicelulose hidrossolúvel e tensoativos aniônicos e/ou anfotericos são descritos na patente japonesa 05194158, de 22 de janeiro de 1992, de autoria de Suzuki Y; Nagashima T; Usuba, K; Maeda, J; Furuta, H; Mori, N (Kawaken Fine Chemicals Co; Fuji Oil Cop, Ltda). O shampoo conterá tensoativo aniônico e/ou anfoterico e hemicelulose hidrossolúvel preparada pela decomposição de fibras de materiais vegetais insolúveis em água.

• Monossacarídeos e piridonas. Derivados monossacarídicos e sais de piridona compõem a formulação de shampoos descritos na patente japonês a 0592913, de 20 de fevereiro de 1991 de autoria de Kobayashi, H. (Lyon Corp). Como exemplo a formulação poderá conter 6 octanoil glicose 10%; l-hidroxil-4-me til-6-(2,4,4,- trimetilpentil)-2-piridona 0,7% e agua qsp 100%. Esta preparação é estável durante 1 mês a temperatura de -5eC e não danifica os cabelos.

• Polímeros catiônicos. Shampoo não irritantes a pele, demonstrando boas propriedades de amaciamento e umectação são objetos da patente japonesa 05170628, de autoria de Yamashina, S; Kametani, J (Kao Corp) de 25 de dezembro de 1991. Os shampoos contêm (A) tensoativos anfotericos do tipo amido amina, (B) tensoativos do tipo 6xido de amina e (C) polímeros catiônicos [(A + B) /tensoativos aniônicos/anfoterico e ou não iônico 50 por peso]. Como exemplos terão: N-Iauroil-N carboximetil-N -(2-hidroxietil) etileno dia mina sódica 17,5%; óxido de lauril dimelamina 0,5%; Polimer JR 400 (polímero catiônico) 0,3%; dietanolamina de ácido láurico 2,0% e agua qsp 100% são mestrados para a obtenção do produto.
Condicionadores

• Acido e álcool graxos. Shampoos condicionadores estáveis contendo ácido graxo e misturas de alcoóis graxos são reivindicadas na patente européia 555690, de 30 de janeiro de 1992 de autoria de Rizoi, R; Patel, C, da Helene Curtis Inc. O shampoo condicionador contém tensoativo aniônico (lauril sulfato de amônio), combinação de alcoóis graxos de cadeia longa e acido graxo de cadeia longa (por exemplo, dimetil siloxano). O shampoo tem excelentes propriedades de limpeza e espumôgena, além de promover condicionamento total do cabelo especialmente no penteado molhado e seco. Varias formulações são sugeridas. Na patente européia 555691 os mesmos autores citam o exemplo: lamil sulfato de amônio 5-6,5%; dimetil siloxano 0,1-10,0% e acido graxo de cadeia longa CIS-C36(exemplo: ácido behenico) 0,5-20%. Além de espuma abundante, como característica física, o shampoo apresenta propriedades condicionadoras tais como, brilho, amaciamento e facilidade no penteado dos cabelos.

• Alquilpoliglicosídeo/polímeros e proteínas. A Goldwill AG através de seus pesquisadores Heinz, D; Hinz S reivindicam na patente alemã 4207046, de 6 de março de 1992 a formulação de shampoos condicionadores contendo tensoativo(s) aniônico polímero(s) catiônico e hidrolisado de proteínas vegetais. A formulação poderá conter lamil éter sulfato de s6dio 30,0%; alquil poliglicosídeo (C9-CIQ) 2,0%; lactato de isoestearoil etoxilado 0,80%;. Poliquaternium 10 0,50%; hidrolisado de proteína de trigo 0,20%; polietileno glicol 2,00%, "gliceril tallowate" 0,60%; perfume 0,60%; parabeno 0,10% e agua qsp 100,0%.

• Emulsões condicionadoras. Shampoos condicionadores estáveis contendo agentes catiônicos e agentes suspensores insolúveis em agua com a função condicionadora são reivindicados na patente européia 562638, de 27 de março de 1992, de autoria de Rizoi, R; Fahrenwald, W; Patel, C (Helene Curtis, Inc). O shampoo condicionador na forma de emulsão contém tensoativo aniônico (agente de limpeza) 5-65%; condicionador catiônico hidrossolúvel ou hidro miscível 0,1-10%; condicionador insolúvel em agua 0,01-15% e agente suspensor 0,1-15%. O condicionador insolúvel em agua tem viscosidade <20cp e índice de refração >1,4 a 25EC e é capaz de lubrificar o cabelo. E estável e auxilia no penteado molhado e seco dos cabelos. A formulação apresentada como exemplo, contem hidroxi propil goma guar. c1oreto de hidroxil propil-trimanio, como condicionador catiônico, propionato de miristila, como condicionador insolúvel em agua, mono estearato de etileno glicol. MEA cocamida e acido behenico como agentes suspensores.

Emulsões condicionadoras de cabelos para aplicação após o shampoo são reivindicadas pela patente japonesa 05221830, de 13 de fevereiro de 1992 de autoria de Horinishi, A (Kao Corp.). Contem tensoativos anfotericos 0,5-10%, polímeros catiônicos 0.01-2,0%; substâncias oleosas 1,0- 5,0% e sais orgânicos 0.5-10.0%. As emulsões são estáveis e não irritantes. Um condicionador estável a 50°C por >24 horas e obtido com a composição: tensoativos anfoterico do tipo acido amido-amino 4,0%; cetanol 3,O%;Merquaf-JOOO,2%; NaCl1 ,0%: perfume 0,3%: ácido cítrico e agua qsp 100%.

• Quitina. Shampoos condicionadores de cabelos e o título da patente japonesa 05139939, de 19 de novembro de 1991 de autoria de Ogino, S; Morya, N; Harad, (Kao Corp.).

O shampoo será composto por um polímero anfoterico/catiônico, quitina polioxialquilenada (ou quito sano polioxalquilenado) para efeitos condicionadores dos cabelos. O shampoo conterá, por exemplo, quito sana polioxipropileno 1,0% e polímero anfoterico/catiônico 1,0%.

• Silicone em dois tempos. Preparações do tipo dois componentes para o condicionamento dos cabelos, e tratamento dos cabelos com as mesmas é o que reivindica Hirano. J; Go N; Saito. : (Kao Corp.) na patente japonesa 05178729, de 27 de dezembro de 1991. Os cabelos são tratados com preparações contendo substâncias redutoras e silicones poliméricos catiônicos ou anfotericos. Deixa-se em contata alguns minutos, enxagua-se se trata com preparações contendo silicones aniônicos, deixa-se em contato alguns minutos e enxagua-se para obter o efeito condicionador, que permanece por um longo período. Então, os cabelos são tratados com acetil-L-cisteína 0,5%; KF 8002 c1oreto de estearil trimetilamanio 1,0% e monoetanolamina e a seguir tratado com solução aquosa contendo X-22-3701 e lauril dimetalamino acetato betaína 0,5%; lauril sulfato de sódio 3,0% e álcool etílico 15,0% e lavado 10 vezes para apresentar boas propriedades condicionantes.

Os mesmos autores em patente japonesa 05178127, de 27 de dezembro de 1991 em produto com a mesma finalidade, citaram outro exemplo da formulação: N-acetil-L-cisteína 0,5%; tioglicolato de amônio 5,0%; Adeka Cafroace 5,0%; propileno glicol 3,0%; cloreto de estearil trimetil amônio 1,0% e monoetanolamina. A segunda preparação aplicada aos cabelos tem a mesma composição da patente anterior.

• Transparente. Shampoos transparentes contendo tensoativos conclicionantes dos cabelos são descritos na patente japonesa 0517831, de 27 de dezembro de 1991 de autoria de Aoyanagi, K; Yamamoto, K; Ogawa, Y (Shin Nippon Rika KK). A preparação contém tensoativo selecionado do grupo N-polioxietilenoalquil éter etil-, - dialquilamina óxido e/ou polioxietilenoalquil éter etil-N, N-dialquilamino acético acido (anfoterico) e/ou tensoativo selecionado do grupo N-polioxietilenoalquil eteretil- N, N, N-trialquil-amanio (catiônico).

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