Avaliação de Ação Antiirritante

Edicao Atual - Avaliação de Ação Antiirritante

Editorial

Esta seção começou a ser publicada na edição janeiro/fevereiro de 1992

Avaliação da Ação Antiirritante: - Comparação Entre Métodos In Vivo e In Vitro Peter Cade, Croda, Inc., New York, NY, Estados Unidos.

Tomando os shampoos como exemplo de um sistema que não pode prescindir de antiirritantes, o autor faz análise crítica e a comparação entre dois métodos de avaliação da ação de irritação ocular em coelhos de Draize ( in vivo) e o método Eytex, que se utiliza de variações do clareamento de matriz protéica para prever o poder de irritação ocular de substâncias químicas ou formulações.

O material de teste utilizado nesta comparação são os Crovols, uma gama de triglicérides modificados, produzidos por funcionamento, etoxilação e reesterificação de óleos animais ou vegetais, cujas características antiirritantes se desejava testar.

Além de descritos os métodos, são abordados critérios de correlação entre os dados obtidos na escala Draize e os Draize-equivalentes, bem como discutidos ou resultados e as conclusões as quais se chegou.

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Métodos In Vitro para Teste de Ingredientes - J Splenger, M Bracher e J Weide, Wella AG, Darmatadt, Alemanha.

Em meio ao conflito de interesses entre as exigências de segurança e a proteção aos animais, os testes in vitro surgem como possibilidades de restrição do número de testes em animais e até mesmo como alternativa a esses últimos, sendo melhor chamados de métodos de substituição e complementação. Não se pode deixar de reconhecer, entretanto, a limitação dos testes in vitro, no que concerne a aspectos como metabolização de substâncias e conseqüente modificação de sua toxidade, excreção e eliminação, bem como o poder de restauração apresentados no organismo intacto, que não podem ser mensurados nesses testes.

Como requisitos básicos dos métodos in vitro figuram: padronização, reprodutibilidade, validação e reconhecimento científico internacional.

Este artigo discute esses aspectos e descreve vários testes de mutagenicidade e permeação cutânea, além de métodos que se utilizam culturas celulares, apontando vantagens, sua limitações e seu valor frente aos métodos in vivo.

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Introdução às Emulsões Múltiplas - Charles Fox, Charles Fox Associates, Inc., Fair Lawn, NJ, Estados Unidos.

Partindo da definição de emulsão múltipla, o autor discorre sobre a história de sua descoberta, e de como se lhes achou funções surpreendentes com o passar do tempo. O preparo de emulsões desse tipo descrito com atenção especial para os fatores que influenciam sua formação, ou seja, efeitos de HLB, de agentes emulsificantes vários, iônicos, não iônicos, materiais graxos, açúcares especiais.

O artigo traz ainda uma discussão de como a formação de tais emulsões é influenciada pelas diversas proporções possíveis entre os volumes das fases isoladas ou em conjunto (A/O ou O/A), bem como uma interessante discussão acerca do efeito de cisalhamento, como referências aos tipos de equipamentos adequados à homogeneização, e dos efeitos dos emulsificantes sobre o tamanho das gotículas em suspensão e de como isso retarda ou adianta a libertação dos componentes a formulação.

Há ainda a abordagem de fatores de estabilidade das emulsões múltiplas e de sua aplicação, com exemplos de algumas fórmulas, de emulsões múltiplas básicas e cremes para noite e para limpeza da pele.

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Emulsões Múltiplas L/H/L - P A Rocha F, A Rabaron, C Vaution e M Seiler, Fac Ciências Farmacêuticas de R. Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Lab. De RMN, Daculte de Pharmaciem Univ. de Paris, Chatenay-Malabry, França. Lab. Pharmacie Galenique ET Bio-Pharma

Este artigo enfoca as emulsões do tipo L/H/L, atualmente menos estudadas do que as emulsões H/L/H , que embora não ainda aplicações industriais, poderão ser vantajosamente utilizadas num futuro próximo dos domínios cosméticos, alimentar e farmacêutico.

Definidas pelos autores como emulsões nas quais coexistem os sistemas L/H e H/L e em que os glóbulos de água podem conter um ou mais glóbulos de óleo e estar dispersos numa fase oleosa, essas emulsões são objeto de discussão acerca dos processos de obtenção (contínuo, utilizando mistura de fases ou em duas etapas de emulsificação), das matérias-primas utilizadas (fases oleosas, tensoativos, fases aquosas e adjuvantes), dos mecanismos de libertação de princípios ativos.

O trabalho aborda ainda os experimentos empreendidos por estes autores visando a otimização dos métodos de obtenção e controle de emulsões desse tipo, com a descrição das formulações utilizadas, dos métodos de fabricação empregados e de estudos de ressonância nuclear magnética (RNM) para determinação do caráter múltiplo dos sistemas.

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Óleo de Soja Maleatado: Suavizante da Pele - David W Osborne, PhD. The Upjohn Company, Kalamazoo, MI, Estados Unidos.

O autor descreve neste artigo as investigações acerca das propriedades apresentadas pelo óleo de soja maleatado (ácido fumérico combinado ao óleo de soja) como suavizante da pele, descrevendo o interesse mecanismo de interação do assim chamado GA com a pele.

São abordadas as propriedades físicas do GA, entre as quais se sobressaem às mudanças em suas dimensões de interface em resposta ao meio, sua considerável estabilidade em presença de íons de água dura e o comportamento de fase de diversos sistemas água /GA/TEA.

A físico-química dos lipídeos da epiderme é descrita, com destaque para aos fatores passíveis de alterar a função de barreira desta estrutura, como a cristalização de seus lipídeos, fenômeno em última análise responsável por condições como vermelhidão, ressecamento e xerose da pele.

Há ainda tosa uma descrição do exaustivo de interação entre o GA e os lipídeos da epiderme com difração de raio-X de ângulo estreito, em que se evidencia o particular fortalecimento da função de barreira da pele pelo GA.

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Aspectos de legislação de Cosméticos na Alemanha - Birgit Hofmann, IKW, Frankfurt/M, Alemanha.

Este artigo aborda as modificações sofridas pela Portaria de Cosméticos que transpôs a Diretriz de Cosméticos da CEE para a legislação alemã (1978), acrescida e atualizada por quinze nova portarias correspondentes às novas Diretrizes da CEE (quatro de Conselho e onze de Adaptação).

A autora descreve os diversos aspectos da legislação alemã de cosméticas considerando itens como definição de produtos cosméticos, proteção da saúde do consumidor, proteção contra informações enganosas, delimitação em relação a artigos de necessidade e medicamentos, fiscalização, caracterização dos produtos, regulamentação do uso de ingredientes como preservantes, corantes e filtros UV, e proibição ou liberação de substâncias para uso cosmético.

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Esta Seção começou a ser publicada na edição Janeiro/Fevereiro de 1991 por

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